Camille Cooper Lá se foram 10 meses, muita coisa aconteceu. Depois de mais uma insatisfação em minha vida na casa de campo, Gael deu o ar dá graça de aparecer. No mês seguinte, depois de uma surtada da minha parte querendo ficar gravida, realmente fico. Hoje completando os 9 meses do nosso pequeno Nash. Ele pode nascer a qualquer momento.— É mais um motivo para você ir morar comigo. — Gael insiste mais uma vez. — Era para resolvermos isso logo. Culpa minha, confesso.Reviro os olhos e pego minha roupa no closet.— Não quero me desfazer do meu apartamento.— E você não vai, pode manter. — Argumenta. — E sempre que viemos para essa parte da cidade ficarmos aqui.Qualquer coisa que eu dizer, Gael saberá o que falar. Sabai que esse momento iria chegar e é claro que quero morar com Gael e nosso bebê bem juntinhos. Só bati uma tristeza e uma saudade sem nem ter sido do lugar que morei por anos. Muitas lembranças e feliz que muitas estão por vir, mas será em outro lugar.— Pensa, podemos f
Camille Cooper Grito de dor pela força que ele puxava meu cabelo, Benício sussurrava em meu ouvido enquanto lutava para me soltar dele. Confessava o que sente por mim, os sonhos que teve e a vontade de realizá-los. O nojo pelos toques dele me enjoava, ele todo me enoja, Benício dizia coisas intimas que fez com Lara pensando em mim. Desconheço esse homem, ou finalmente estou conhecendo a sua face, seu verdadeiro jeito de ser.Em uma tentativa de bater nele, Benício me joga contra a parede e prende meus braços no alto da cabeça. Respiro fundo, ficando tanto pela falta de ar, meus olhos se prende aos dele. Sinto o medo me dominar. — Para de resistir, Camille. — Passa seu rosto no meu e ali vi uma oportunidade. — Estaremos finalmente juntos.O contato de sua pele na minha me dá agonia e me irrita, Benício deita seu rosto no meu pescoço, me esquivo e mordo sua orelha quando toda a força que tenho. Ele grita de dor, se afastar e me dá um tapa. O impacto não é tão forte porque Benefício de
Gael Stone Em questão de horas que pareceu minutos, pude encontrar Camille em um chão frio prestes a da luz com uma faca ao seu lado. O seu alívio chegando ao hospital e o seu choro vendo o rosto pela primeira vez do nosso filho fez parecer como um milagre na sua vida. A enfermeira coloca Nash em meu colo, me aproximo de Camille em passos lentos. Não consigo tirar os meus olhos dele, não consigo parar de pensar em como encontrei Camille, meu mundo gira e, ao mesmo tempo, está tudo parado. Estou no presente e no passado, Nash teve seu choro rápido e logo se acalmou no meu colo.O cabelo preto ralinho me faz sorrir, sua boquinha pequena se movimenta e caretas diferentes surgem em seu rosto.Ouço as vozes ao meu redor, mas não consigo prestar atenção. Logo meu filho é tirado dos meus braços, pedem para que eu saia da sala que iriam cuidar de Camille. Seguro em sua mão e não consigo pronunciar uma única palavra sendo retirado pelas enfermeiras. Meus olhos se prenderam aos dela, o seu sor
Gael Stone Passo a mão em seu cabelo, ver o rosto tranquilo de Camille me traz uma falsa paz. Ela está bem. Nash está bem. Mas nunca vou esquecer o jeito que encontrei Camille no chão da sua cozinha. Não quero que o que aconteceu volte à tormenta-lá novamente e não vai. Seus olhos vão abrindo lentamente, seus lábios se repuxaram para o lado e com cuidado vira seu rosto para mim.— Oi. — Sussurra.Sorri, continuo passando a mão no seu cabelo.— Oi, meu amor.— Nash… Ele…— Está bem, muito bem para dizer a verdade. — Curvo meu corpo para frente e beijo sua testa. — Nosso menino é forte. Lindo também, parecendo muito comigo.Camille ri, fechando os olhos.— Parece que a sua autoestima aumentou bem… com o nascimento do nosso filho. — Ela respira fundo. — É, finalmente nosso bebê veio ao mundo.— Já sente saudades de está grávida novamente? — Brinco. — Podemos começar a treinar depois do seu resguardo.Ela ri mais e bate com a mão na cama como se pudesse bater em mim.— Bobo.Um momento c
Gael StoneNunca fui um homem agressivo. Com toda certeza não quero que Camille e Nash me veja assim, mas tenho total certeza que por eles faria qualquer coisa. Absolutamente qualquer coisa, então me perco. Cuido para acertar várias partes do seu corpo, mas não em seu rosto. Ele tem que está em sã. Tem que sentir tudo. E tem que ter a boca no lugar para poder confessar para polícia o que fez.Meu corpo é segurado por trás e a pessoa precisa fazer uma grande força para consegui me tirar de cima de Benicio. Iris e Lara gritam desesperadas, implorando para que Bruno me tirasse de perto do Benicio. Ele consegue, com muito sacrífico consegue.Passo a costa da mão na testa secando o suor, ofegante vejo Lara correndo para o socorro do marido. Ouço o som da ambulância.— Gael é melhor você…— Vocês nunca mereceram ela. — Interrompi Bruno. Todos me olham. — Percebem o inferno que fizeram na vida da Camille, quando deveriam ser o porto seguro, ser o motivo de felicidade.— Olha, só garoto…— Nã
Camille CooperA vida pode ser uma caixinha de surpresas, eu diria que são várias caixinhas e que não temos controle de nenhumas. A frase que diz: Deus está no controle. Faz todo sentido para mim, depois do pronunciamento de Marisa sobre seu neto ter chegado ao mundo, as coisas não ficaram tranquilas, mas muitas pessoas respeitaram nosso espaço.O número de funcionários do hospital que tinha acesso a nossa família foi reduzido. Demorou, mas Gael descobriu a enfermeira que divulgou a informação do nosso filho. É a mesma no berçário quando Gael foi ver nosso filho na primeira vez, ri quando me contou. Se soubéssemos que ela faria tal coisa, Gael e os outros pais deveriam ter invadido o berçário e pego seus filhos.Vendendo as fotos e vídeos de Nash, a enfermeira conseguiu mais de duzentos mil dólares. Nesse momento está na cadeia. A saída do hospital não foi nada fácil, era difícil conseguir qualquer informação da vida pessoal da Marisa e as pessoas ansiava por qualquer coisa que conseg
Camille Cooper— Acredito que ele vá dormir a noite toda. — Gael puxa a coberta para deitar. — Você falou o mesmo ontem. — Fecho o livro e coloco na comoda ao lado da cama.— Mas dessa vez estou mais confiante, acredite.Me seguro para não rir, Nash pode ser uma criança clama, mas é normal como qualquer outra. Perderemos nosso sono durante a madrugada como os outros pais, o meu sono é tão leve que Nash suspira alto, já quero levantar e ver se ele está bem.— Se você diz.Gael apaga as luzes, a parte boa é está nos seus braços, sendo colhida por ele e mesmo não estando frio fico quentinha. Meu corpo está sensível reagindo a tudo facilmente. Não sei se me tornei uma carente, mas a cada vez que sou mimada por alguém fico toda bobinha.— Bruno e eu somos na casa da Lara hoje. — Gael passa seus dedos pelo meu cabelo.— E como foram recebidos?— Se seus sobrinhos não tivessem presentes, seria provavelmente com um vaso na cabeça.Ri. Não deveria, mas ri.— Nunca a vi perder o controle desse
Camille CooperOlho para a casa que frequentei muitas vezes. Onde acreditava que estava tudo bem e na perfeita paz, Lara e Benicio eram meros personagens na frente dos outros. E o pior que faziam um papel incrível. Quando alguém nos decepciona ou faz algo que não esperamos, começamos a ver tudo com outros olhos e é como se os sentimentos e pensamentos bons nunca tivessem acontecido.Alguns costumam insistir na mesma pessoa.Lara insiste no Benicio, é como se fosse o único a aceitá-la como é. Então não pode perder. Viu o pior de si e continuou lá. — Vou falar com ela sozinha.Gael nada contente, apoia o cotovelo na porta e a cabeça na mão.— Imaginei.Sorri para ele e o beijei, antes de sair do carro. A cada passo o sentimento não muda, como se não reconhece mais o lugar, mas sei que minha irmã mora aqui há anos. Nesse horário as crianças estariam na escola. Dou duas batidas nas portas, meus pais confirmaram que Lara estaria em casa.Ouço seus passos firmes e sons dos saltos, algo que