Liz
Assim que deixei Laura no quarto, corri para fora para ver Benjamin, pois ele estava me esperando. O mordomo abriu a porta, eu corri e pulei em seus braços, assim que o vi me olhando. Ele estava com terno e gravata o que o deixava ainda mais lindo. Mesmo sério, dava para ver seu leve sorriso e olhar me amando. Nos beijamos, e é tão bom. Seu toque em minha pele, seu respirar em meu pescoço, me fazendo sentir dele.
- Senti sua falta! – Disse eu olhando em seus olhos, assim que ele me colocou no chão.
- Eu também! – Disse ele com aquela voz rouca. – Sei que está tarde para irmos no restaurante, então trouxe pizza. – Disse ele olhando para trás, perto da fonte, que estava com um pano no chão, um vaso com flor, taça de vinho e a garrafa e uma pizza. – Aceita comer comigo? – Sorri sendo levada
BenjaminMal consegui dormir a noite. Meu coração estava acelerado, por enfim feliz ter ouvido as palavras magicas. Pensei na Liz a noite toda. Em seus beijos, seu toque...seu corpo, seus olhos, seu cabelo... ahhh seu cheiro.Quando acordei pela manhã, Nicolas estava todo arrumado, segurando uma caixinha na mão.- O que é isso? – Disse eu.- Fui marcar o casamento com Liliane e comprei uma aliança para Laura. – Disse ele jogando em cima da minha cama. – Será que ela vai gostar?- Uau! – Disse eu abrindo a caixinha e me deparando com um enorme diamante. – Se ela não gosta eu me caso com você! – Disse eu dando risada.- Estou indo lá na casa dela agora, preciso falar com ela.- Espere eu me arrumar... Preciso me despedir da minha noiva antes de ir para a casa de Jenny!- Ela aceitou? Como ela teve coragem? – Disse Nicolas, sendo um id****.- HAHAHA! – Disse eu indo para o banheiro. Parei na porta e disse – Laura respondeu alguma de suas mensagens?- Ela me bloqueou em todos os lugares.
Laura Fiquei na janela vendo o pedido de casamento da Liz e Benjamin, eles merecem ser felizes. Isso me fez me sentir horrível, pois me fez martirizar por não merecer a felicidade também. Não sou invejosa nem nada disso, só queria poder ser amada.Pela manhã, me levantei e me arrumei. Estava determinada. Meu foco hoje era ir até a casa de Afonso e ver se ele estava inteiro para se casar comigo. A última vez que o vi, ele estava prestes a bater as botas. Mas, se aguentar até o casamento eu me caso com ele. Melhor ser viúva desse velho moribundo, do que de um jovem traidor.Passei pela cozinha indo rapidamente em direção a porta. Mas, minha mãe gritou da sala:- LAURAA! – Parei e não sabia se corria ou se ia ver o que ela queria. Abri a porta e ela gritou novamente – LAURA! – Disse ela vindo em minha direção. – Não me ouvir chamando filha?- Ouvi! Mas, estava me perguntando se iria valar a pena ou não.- Você não é assim! Não te criei para ser uma mulher mal educada.- O que aconteceu,
LizAcordei e já enviei varias fotos para Benjamin. Meu coração fica apertado de saudades dele. Mas, preciso ser paciente e aguardar sua volta.Me levantei, coloquei uma roupa confortável e fui para o quarto de Laura. Ela estava deitada mexendo no celular. Me aproximei e deitei-me na cama ao seu lado. Ela me olhou e disse:- O que você quer?- Queria ver se... – Me virei ficando de frente para ela e continuei – Você me levaria... ou me ensinaria a at****? – Ela me olhou, com os olhos arregalados e se virou ficando de frente pra mim.- Como sabe sobre isso?- Vi uma foto sua no quarto da mamãe um tempo atras. Eu...- Liz, não conta isso para ninguém. Papai pediu que eu aprendesse para minha proteção.- É isso que eu preciso. Preciso saber me defender. Estou cansada de ser levada de um lado para o outro. Eles colocam essas ar*** na minha cabeça e nem ligam se eu estou bem ou não. Então eu preciso aprender a me defender.- Tem medo de alguém levar você daqui?- Eu tenho! E não só por iss
Benjamin- Bom dia! Gostaria de fazer o pedido? – Disse um garçom, assim que me sentei.- Por enquanto, apenas um café. – Respondi. Assim que ele saiu, uma mulher morena, muito bonita, se sentou na cadeira. Olhei para ela não entendendo o que estava fazendo. – Acho que se sentou na cadeira errada. Essa cadeira já está reservada! – Disse eu.- Sim, por mim! – Disse ela pegando em minha mão. Retirei rapidamente.- Acho melhor se retirar! – Disse eu grosseiramente.- Acabei de chegar! Achei que podíamos subir e brincar um pouco... – Disse ela, enquanto eu olhei para a mesa de Liz. Ela havia sumido. Me levantei rapidamente e olhei em volta procurando por ela. Peguei meu telefone, enquanto a mulher ficava pegando em minha mãe e liguei para Liliane. Comecei a andar em direção a mesa da Liz:- Ela está com você? – Disse eu.- Não, tive que falar com a decoradora! O que aconteceu?- Será que você pode parar de me segurar! – Gritei para a mulher, que estava sendo insistente. Ela me soltou, enq
Benjamin- LIZZZ! – Gritei, quando os vi cair no chão. Me levantei rapidamente, enquanto Pedro cantava vitória e passei uma rasteira em suas pernas e o joguei no chão. Sem dó nem piedade, coloquei minhas g***** em seu pescoço e comecei a en*******, até que comecei a vê-lo perder a cor. Ele soltou a ar**, e eu peguei. Sem sentir nada menos que desprezo, coloquei a ar** em sua cabeça e at****. No mesmo instante ouvi um grito:- BENJAMIN! – Era a voz de Liz, que parecia angustiada. Olhei para ela e a vi abraçada com seu pai, que estava caído no chão. Corri até eles. Eles estavam de mãos dadas. Me abaixei e dei um beijo na testa de Liz.- Filhaa... só me escute! – Disse August começando a perder muito sangue. Apertei sua ferida. – Eu te amo!... Perdi todos os anos de sua vida, por... por um medo bobo de não ter lugar em vida.- Pai, vamos conversar depois!- Não vai ter depois! – Disse August, passando a mão no rosto de Liz que não parava de chorar. – Aproveite cada segundo da sua vida. S
LizTudo estava tão estranho. A única pessoa que achei que podia confiar, se mostrou um mentiroso. Descobri tantas coisas nos últimos meses. Descobri uma família, o amor, fui para lugares diferentes e até me vou me casar. Perdi meu pai... fui se*********, aprendi a usar ar**.Confesso a vocês, que não esperava por isso. Achei que conseguiria fugir na Casa das Virgens e iria para um lugar seguro, onde eu poderia viver coisas monótonas, como me casar e ter vários filhos, viver em uma cidade pequena...Não esperava ter que enterrar meu pai. Achei que teríamos tempo de nos falarmos, nos perdoar e nos conhecer. Jamais imaginei ver meu pai em um cachão. Foi assim, que minha manha começou. Estava em uma funerária escolhendo o caixão que meu pai iria usar.Olhei um por um... Com veludo, cores, tipos de madeira... alças de prata, ouro... Com vidro, sem vidro. Que abre no meio, que não abre, que abre para ver o corpo inteiro...- Renda? – Perguntou o moço da funerária. Por mais que estivesse al
Liz Os dias que se seguiram foram cheios de muito corre-corre. Muita gente chegando, jantares para me apresentar para alguns parentes, ensaios, café da manhã, me apresentar para sócios da máfia italiana, almoço, falar com Jenny sobre o meu casamento.Quase não vi Benjamin, pois ele estava ocupado ajudando Nicolas. Quando o via, ele estava sempre acompanhado por Jenny e era para discutir sobre casamento. Por mais que demonstrasse minha insegurança com o tamanho da festa, Jenny estava tão empolgada, que parecia não ouvir. Benjamin parecia estar com receio de dizer não para a irmã.Ver a empolgação dela, nos deixava envergonhados para opinar sobre o nosso casamento.O grande dia da Laura...O grande dia chegou. Acordei cedo para arrumar Laura. Deixei-a na banheira tomando café da manhã. Ela ainda estava muito chateada com Nicolas, ainda não se falavam e mal se aproximavam. Sempre que ele queria falar com ela sobre alguma coisa da festa, ela ficava irritada e sai de perto. Ele estava sen
LizAssim que chegamos no salão de festa, Laura e Nicolas estavam dançando uma valsa. Me aproximei de Jorge, que estava sentando em uma mesa próximo a pista de dança. Ele estava conversando com um senhor.... Acho que é meu avô. O nome dele é Grégory. Conforme fui me aproximando, percebi que eles não conversavam e sim discutia.- Ela é uma bastarda sim... – Disse Grégory. – Você deveria ter feito Laura se casar com o chefe da máfia Americana, e não essa bastarda. Como pôde deixar isso acontecer? Laura é sua filha.- Independente do ache, ela é minha filha. Posso não a ter criado pelas circunstancias, mas a amo como minha. Não fui eu que escolhi casar minhas filhas, foram elas. E não vai ser sua opinião que vai mudar isso o fato de Liz ser minha filha e se casar com quem quiser. Guarde para você sua opinião, não me interessa saber sobre isso. Quero vê-las felizes! – Disse Jorge, com aquela voz grossa e rude. O abracei por trás e disse:- Pai, o senhor me concede uma dança, depois que da