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Tão sozinho quanto, eu...

CAPÍTULO 72

Rose Antero

— Não estou te vendo, você não é o meu pai! — resmunguei com medo, me encostei mais no muro e ergui um pouco os pés.

— Eu não morri, Rose! — tirou um óculos e reconheci os olhos, era mesmo o papai. O abracei forte com desespero, e ouvi um gemido.

— Ai...

— O que foi, papai?

— Vamos, querida! Eu estou bem machucado ainda, e sinto dores.

— Consegue andar?

— Sim, mas vamos para outro lugar! Aqui não é seguro. — confirmei pra ele e fui andando ao seu lado, enquanto ele se apoiava na bengala.

Papai ficava olhando para todos os lados, e do nada entramos numa portinha marrom que ficava numa rua ali perto. Não tinha portão, era só a porta direto na rua, e quando entrei era um corredor comprido.

— Porquê está morando aqui, papai?

— Um único amigo, me tirou de lá e me ajudou a se recuperar! Demorei para conseguir levantar, e só saí de casa porquê ele me falou da movimentação de hoje,
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