CAPÍTULO 80 Don Pietro Kosta Coloquei a casa para funcionar de forma diferente, eu não quero a Nanda se esforçando para nada, então cuidei dela e contratei pessoas para a ajudarem. Hoje já passou uma semana, desde que descobrimos que teremos um bebê, e ainda não encontrei um obstetra que esteja à altura dela. Estou a todo o momento olhando para o portão e procurando o caminhão que ficou de entregar o vestido dela, já pronto... hoje farei uma surpresa. Ela vai ficar linda com o modelo que fiz, espero que ela goste, pois eu ficaria muito feliz com isso. — O que tanto olha para esses lados? — Nanda me abraçou por trás. — Tenho uma surpresa para você antes de saírmos... — falei isso, pois hoje é o dia de viajarmos para Nova York, na casa da mãe dela. — Humm, estou curiosa! — Olha, o caminhão chegou! Vou receber... — falei animado. Ela movimentou uma mão na outra, alegre e na expectativa. Fui buscar a caixa e e
CAPÍTULO 81 Fernanda Antero Fiz exatamente tudo como o combinado. Assim que a minha mãe apareceu no banheiro já me falou o que estava acontecendo, e não pensou duas vezes para fugir comigo. Pietro mandou a Rose, e fugimos por uma porta dos fundos, aonde só saíam os empregados. Uma me viu, mas não disse nada e virou as costas, pois ela deve saber do que a minha mãe tem passado. Ergui a Rose pelo muro, e eu e a minha mãe pulamos em seguida, não era tão alto, e o meu pai nos ajudou do lado de fora, estava com uma toca, um óculos esquisito e já não usa nenhum apoio para a perna. — Rápido, entrem no carro! — ele disse e entramos, o motorista saiu logo em seguida com mais dois carros de seguranças que o Pietro mandou para nos proteger, e não tivemos nenhuma dificuldade, provavelmente o plano deu certo. — Ainda não vi o carro do Pietro! — comentei preocupada ao olhar pela estrada, de dentro do carro. — Se aquieta, Fernanda. Ele saiu dep
CAPÍTULO 82 Don Pietro Kosta Quando abri os olhos, senti dores no corpo e comecei a me mover. No primeiro movimento já me assustei com o barulho do meu celular tocando, e quando fui pegar fiquei em choque, ao perceber que ele caiu de um penhasco, e eu estava por um triz de ser destruído quando o meu carro escorregasse de enormes galhos que divinamente não me deixaram morrer. Fiquei sem respirar por um curto espaço de tempo, eu precisava pensar rápido. Devo ter batido a cabeça por estar sem cinto, e por isso apaguei... mas ao me mover senti que o carro poderia cair com o movimento errado, e eu não poderia arriscar tanto. Passei a mão na minha cabeça, pois doía muito. E, ao tirar vi que havia sangue, talvez fosse por isso o motivo da tontura que me deu ao olhar para fora do carro. De onde eu estava não dava para ver nada do lado de cima, mas vi que se eu saísse do carro pela janela direita que estava aberta eu conseguiria me manter num tronco d
CAPÍTULO 83 Fernanda Antero Assumi a postura que aprendi, e fui andando descalça, com a ponta dos dedos no piso, quem está invadindo não saberá nem aonde está a minha sombra, duvido que me achem antes de eu ver cada um estendido no chão. Com sinais fui instruindo alguns dos soldados no caminho, e até então não encontrei ninguém na área interna, o filho da puta que invadiu está me subestimando muito, e isso está me irritando. Espero não encontrar só meia dúzia de homens, ficaria decepcionada. Ouvi sussurros diferentes vindo da cozinha, e encostei as costas na parede perto da porta. Pelo reflexo do espelho de um armário, vi a Mary presa por trás, e um infeliz com uma arma no seu pescoço. Observei também um deles com uma pistola para a nova cozinheira que estava encostada na pia. Joguei uma bomba de fumaça entre eles. Eu conheço o local de olhos fechados, e marquei bem as possíveis posições, então fui rápida. Entrei como um furacão com o corpo
CAPÍTULO 84 Don Pietro Kosta O tempo não passava, e as minhas dores estavam aumentando. Eu sentia um frio absurdo batendo na minha pele, pois eu estava sem blusa, com os braços descobertos. Cheguei a cochilar algumas vezes, e acordei assustado com medo de ter caído ou morrido, as vezes me perguntava se eu estava no inferno ou algo do tipo. Tive problemas com insetos e o dia não amanhecia nunca para eu avaliar um meio de sair daquele lugar. Quando começou a clarear fiquei em pé, me apoiei em novos galhos com a esperança de ir para a esquerda; ali tinha outra rocha, que era menor que a que eu estava, mas eu iria mais para o alto, e consequentemente mais perto da estrada. De onde eu estava não tinha visão da estrada, eu não conseguia saber a que distância eu estava de sair dali, e na parte mais alta eu não conseguia ver nenhuma rocha para ficar quando subisse. Mas, eu fui aonde deu. Subi em alguns locais, e percebi que os meus pés co
CAPÍTULO 85 Fernanda Antero Precisei ficar me segurando no banco do helicóptero para não agarrar no Don, e por uma vez me descontrolei e beijei o rosto dele, mas não tem problema. Quando chegamos no grande quintal da nossa casa, ele me segurou pela mão. — Pequena, nós vamos para outro lugar. Fique aqui no helicóptero que vou pedir uma coisa para a Mary e já volto, mas não vamos ficar aqui, hoje. — Claro. — ele é o meu pai desceram e eu fiquei ali mesmo. Ele demorou bem mais do que eu imaginei e voltou com uma mochila grande. — Desculpe, Pequena! Os funcionários ficaram um tanto surpresos, e a sua mãe e a irmã também... até ganhei um abraço da Rose! — arregalei os olhos. — Ual! Isso é tão bom... ela é arisca. — eu estava curiosíssima para saber aonde iríamos, mas não perguntei. — Bom é estar com você de novo! Não sabe como senti a tua falta... — falou, e veio me beijar encostando o nariz em mim, tocando devagar o meu cabel
CAPÍTULO 86 Patrícia Sales Ainda estamos nos adptando à morar juntos. Digo isso porque vivemos entre tapas e beijos, pois se eu me estresso ele me cala com sexo, e assim vai. Santiago é chato demais, e tem coisas que não gosta que eu mexa. Esses dias brigamos porque eu limpei o seu quarto, e daí quando eu começo a gritar, ele me agarra e logo fica tudo bem. O problema é que eu sinto que as coisas nunca são resolvidas, sempre abafadas, mas aquele cachorro me tem nas mãos quando me toca, pois nunca consigo resistir a ele. Hoje no Cassino ele tá esperto. Brigamos por causa da minha roupa, e agora o estou provocando, não tirei. Não tenho culpa se é justa demais, e o meu corpo tem tantas curvas, ele que entenda. Um senhor se aproxima do balcão e ele encosta na beira do bar para me espionar. Como sou uma santa, debruço sobre o mármore preto para entender melhor o que o cliente quer. Ele não é velho, apenas tem alguns cabelos grisalhos, m
CAPÍTULO 87 Santiago Eu não falo nada, mas adoro o jeito louco da Patrícia. Adoro que fique brava e irritada, pois isso me excita, e a ela também. Tenho ciúmes dela, e sempre vou ter, mas só o fato de vê-la me provocar com sexo, depois... já me deixa louco. Talvez, na cabeça dela estamos com problemas. Mas, na minha a desejo cada vez mais, e gosto de testar os seus limites para ver no que dá. Não posso dizer que não tenho receio dos riscos, pois ela não significa apenas sexo pra mim, gosto de tudo que envolve ela, e isso inclui a sua cara de brava e insatisfeita que a deixei hoje. — Santiago, se não entrar aqui vou fazer greve, e você vai ver! — ela batia levemente na porta do carro, já do lado de fora no jardim de casa. — Quero que me espere em cima da mesa... pensei numa calcinha com fios comestíveis, o que acha? — a olhei e pensei que iria me bater. — O que eu acho, Santiago? — respirou fundo, olhando para os lados. —Ach