CAPÍTULO 84 Don Pietro Kosta O tempo não passava, e as minhas dores estavam aumentando. Eu sentia um frio absurdo batendo na minha pele, pois eu estava sem blusa, com os braços descobertos. Cheguei a cochilar algumas vezes, e acordei assustado com medo de ter caído ou morrido, as vezes me perguntava se eu estava no inferno ou algo do tipo. Tive problemas com insetos e o dia não amanhecia nunca para eu avaliar um meio de sair daquele lugar. Quando começou a clarear fiquei em pé, me apoiei em novos galhos com a esperança de ir para a esquerda; ali tinha outra rocha, que era menor que a que eu estava, mas eu iria mais para o alto, e consequentemente mais perto da estrada. De onde eu estava não tinha visão da estrada, eu não conseguia saber a que distância eu estava de sair dali, e na parte mais alta eu não conseguia ver nenhuma rocha para ficar quando subisse. Mas, eu fui aonde deu. Subi em alguns locais, e percebi que os meus pés co
CAPÍTULO 85 Fernanda Antero Precisei ficar me segurando no banco do helicóptero para não agarrar no Don, e por uma vez me descontrolei e beijei o rosto dele, mas não tem problema. Quando chegamos no grande quintal da nossa casa, ele me segurou pela mão. — Pequena, nós vamos para outro lugar. Fique aqui no helicóptero que vou pedir uma coisa para a Mary e já volto, mas não vamos ficar aqui, hoje. — Claro. — ele é o meu pai desceram e eu fiquei ali mesmo. Ele demorou bem mais do que eu imaginei e voltou com uma mochila grande. — Desculpe, Pequena! Os funcionários ficaram um tanto surpresos, e a sua mãe e a irmã também... até ganhei um abraço da Rose! — arregalei os olhos. — Ual! Isso é tão bom... ela é arisca. — eu estava curiosíssima para saber aonde iríamos, mas não perguntei. — Bom é estar com você de novo! Não sabe como senti a tua falta... — falou, e veio me beijar encostando o nariz em mim, tocando devagar o meu cabel
CAPÍTULO 86 Patrícia Sales Ainda estamos nos adptando à morar juntos. Digo isso porque vivemos entre tapas e beijos, pois se eu me estresso ele me cala com sexo, e assim vai. Santiago é chato demais, e tem coisas que não gosta que eu mexa. Esses dias brigamos porque eu limpei o seu quarto, e daí quando eu começo a gritar, ele me agarra e logo fica tudo bem. O problema é que eu sinto que as coisas nunca são resolvidas, sempre abafadas, mas aquele cachorro me tem nas mãos quando me toca, pois nunca consigo resistir a ele. Hoje no Cassino ele tá esperto. Brigamos por causa da minha roupa, e agora o estou provocando, não tirei. Não tenho culpa se é justa demais, e o meu corpo tem tantas curvas, ele que entenda. Um senhor se aproxima do balcão e ele encosta na beira do bar para me espionar. Como sou uma santa, debruço sobre o mármore preto para entender melhor o que o cliente quer. Ele não é velho, apenas tem alguns cabelos grisalhos, m
CAPÍTULO 87 Santiago Eu não falo nada, mas adoro o jeito louco da Patrícia. Adoro que fique brava e irritada, pois isso me excita, e a ela também. Tenho ciúmes dela, e sempre vou ter, mas só o fato de vê-la me provocar com sexo, depois... já me deixa louco. Talvez, na cabeça dela estamos com problemas. Mas, na minha a desejo cada vez mais, e gosto de testar os seus limites para ver no que dá. Não posso dizer que não tenho receio dos riscos, pois ela não significa apenas sexo pra mim, gosto de tudo que envolve ela, e isso inclui a sua cara de brava e insatisfeita que a deixei hoje. — Santiago, se não entrar aqui vou fazer greve, e você vai ver! — ela batia levemente na porta do carro, já do lado de fora no jardim de casa. — Quero que me espere em cima da mesa... pensei numa calcinha com fios comestíveis, o que acha? — a olhei e pensei que iria me bater. — O que eu acho, Santiago? — respirou fundo, olhando para os lados. —Ach
CAPÍTULO 88 Santiago — Eu adoro te ver assim, todo brava! — mordi a sua canela, quando passou por mim, antes que ela sentasse no meu colo. — E, você me excita com essa cara de sério, que nunca consigo decifrar! — colocou as mãos nos meus ombros, e me beijou. Ela apertava os meus músculos e logo senti uma puxada no cabelo, ela adora soltá-lo quando fazemos sexo, já me acostumei. — Aposto que consegue saber tudo o que eu penso, pois me irrita e me enlouquece na mesma proporção! — mordi o seu queixo, sei que ela adora, até jogou os cabelos para trás, sentindo a minha boca. — Ótimo... só aproveita bem, amanhã eu posso estar mais irritada do que enlouquecida! — falou ela tentando me provocar, e me puxou pela camisa tentando me olhar sério, mas ela é sempre muito sensual. Senti a outra mão abrindo a minha calça, ela é ótima nisso. Tirou o meu pau com apenas uma das mãos, e começou a sentar nele enquanto me encarava. — Se estiver
CAPÍTULO 89 Roberto Antero Quando cheguei na casa do Don, consegui respirar novamente. Eu fiquei atordoado por saber que ele poderia estar morto e eu não o salvei, como ele já me salvou. Mas, agora tudo parece estar voltando ao normal, embora ainda preciso limpar o nosso caminho com pessoas e muitos precisam morrer. Maria Adélia ficou sorrindo quando nos viu chegar, mas ainda estava incomodada, e desconfio que seja pela morte do Silver, e isso me deixa irritado. Quero que fique tudo bem entre a gente, mas estou ciente que por anos ela viveu outra vida, e as coisas podem demorar para voltarem no lugar, e provavelmente nunca volte a ser como era, mas farei o possível para ter a minha mulher de volta pra mim. — Está tudo bem? — ela perguntou quando a cumprimentei com um beijo no rosto. — Agora está melhor, preciso de um banho! — me afastei das suas mãos que acabaram de pousar no meu peito. — Eu vou com você! — ela falou, e não rec
CAPÍTULO 90 Roberto Antero Como saí pela janela, aquele homem não teve tempo nem para pensar, e eu já estava com uma arma apontada e encostada na sua cabeça. O puxei para um pouco mais afastado da janela, e o pressionei contra a parede. — Eu nem vou perder o meu tempo com você! Não estou afim de questionar os motivos de ser tão corajoso em invadir a casa tão vigiada do meu genro! Então me responda logo... o que você tem a ver com o sequestro da minha mulher? — engatilhei a arma para que ele visse que eu não estava para brincadeira. — Que mulher? Quem é a sua mulher? — dei uma pancada na boca dele com a arma, arrancando sangue. Vi o Santiago saindo de dentro da sala de controle, e havia alguém lá com ele, provavelmente uma mulher, ele resolveu o problema com alguns homens que haviam invadido, e depois saiu para fazer uma vistoria e me deixou à vontade com o filho da mãe que estava sob a mira da minha arma. — Luzinete, Maria Adé
CAPÍTULO 91 Don Pietro Kosta Roberto me ligou logo cedo, e agora estou começando a entender do que os soldados sempre falam, que sogro e sogra podem dar trabalho, mas tudo bem... gosto deles! Ligação... — Fala Roberto! Acordou cedo, né? — me espreguicei na cama, para atendê-lo. — Invadiram aqui ontem a noite! — me sentei melhor na cama. — Tiveram coragem? — Pelo que entendi, foram alguns que eram da tua confiança, embora estou aqui com o Sérgio e ele disse que já não estavam confiando num tal de Lúcio e Lyan! — Foram eles que entraram? — Lúcio entrou, mas não o deixei sair, já é carta fora do baralho! Agora quero matar o Lyan, ele é o sequestrador da Maria, pelo que esse Lúcio falou, e gostaria de autorização para matá-lo. — Olha, eu estou com desconfianças faz tempo, também prefiro o Lyan morto! Ainda mais se foi ele quem fez isso! — Como faremos, então? — Primeiramente aproveita que