Júlia Barão

Depois que fui transferida de volta para a cadeia, fiquei em uma cela afastada das demais detentas devido aos meus ferimentos, odiava saber que estava trancafiada novamente nesse lugar. Tem horas que penso que enlouquecerei, preciso dar um jeito de sair daqui.

O problema que para conseguir isso sai caro demais e o dinheiro que tenho não posso conduzir esse plano no momento, pois preciso pagar o advogado que está me defendendo no processo, como sempre tomei meu banho de sol e retornei para cela vazia, decidi me deitar na minha cama e tentar dormir um pouco acredito que já era tarde quando o carcereiro bateu na cela me chamando.

— Júlia? Você tem visita do seu advogado! Por favor, levante-se e me acompanhe…

Rapidamente coloquei meu chinelo e fiz um coque mal feito no meu cabelo e seguir até a frente da cela, ele abriu e me algemou me levando até a sala de visitas. Assim que chego na sala, meu advogado fica de pé me observando. Ele então pede para que eu me sente enquanto vai