Depois de ir à escola da minha sobrinha, fui para escola de Pietro e Ana ficou encantada ao ver a fachada,estacionei o carro e ela olhou para mim.— Tia, essa é a escola do menino que você toma conta? – Ela perguntou curiosa.— É sim Aninha, meu amor espera aqui um pouquinho que eu vou buscá-lo para poder irmos – ela diz que tudo bem e eu sorri para ela.Fiquei no portão esperando ele sair e quando chegou me abraçou apertado, o levei para o carro e quando olhou para minha sobrinha ficou surpreso.— Quem é essa garota, Bebel? – Ele perguntou.— Essa é a Ana Cristina minha sobrinha e vai ficar na sua casa essa tarde, Aninha dá oi para o colega. – Os dois se cumprimentam e logo começam uma conversa animada sobre videogames, o que me faz sorrir, cheguei em casa com eles e enquanto pedi a Pietro para tomar banho e trocar de roupa, enquanto levei a minha sobrinha para o meu quarto para que ela trocasse de roupa, olhei para ela e me lembrei que não tenho roupas para ela e agora não sei o que
Depois que levei as crianças para suas respectivas escolas, fui para o hospital em que minha irmã estava, quando cheguei vi que ela estava abatida, nossa de um dia para o outro ela ficou desse jeito.— Oi, maninha, oi Luiz, então me explica o que está acontecendo. – Peço a ela que segura a minha mão firme.— Bebel, eu tenho um problema e preciso muito da sua ajuda, Luiz e eu só confiamos em você para ficar com a nossa pequena enquanto me trato. – Meu queixo trincou na hora. — Maninha eu tenho câncer e preciso me tratar com urgência e por isso não quero que minha filha veja isso, a quimio vai acabar comigo você pode ficar com ela? – Por favor, eu preciso muito de você para passar por esse momento.As lágrimas rolaram dos meus olhos, não acredito que a nossa família está passando por mais uma provação.— Lua, você já sabia que estava doente? – Perguntei e ela afirma. — Por que não contou para nós?— Eu precisava ter certeza antes de contar a vocês. – Ela voltou a chorar e aquilo parti
No dia seguinte levei as crianças para a escola e fui para hospital, hoje Pietro não parava de falar, pois está muito empolgado já que vai começar a dançar, enquanto isso minha sobrinha não parava de perguntar pela mãe e só se acalmou quando eu disse que conversaria com ela quando voltássemos. Vou fazer o que Thiago me disse e conversar com ela de uma vez. Voltei ao hospital e fiquei com a minha irmã que estava chorosa.— Maninha, se quiser chorar, não se reprima por minha causa. – Digo a ela que tentou sorrir.— Será que eu vou sair dessa? – Ela me pergunta.— Claro que vai Lua, e nós vamos dançar a tradicional macarena. – Abracei minha irmã e fiquei com ela até o horário de buscar as crianças.Cheguei na escola da minha sobrinha ela estava à minha espera e como ainda tinha muito tempo para buscar Pietro a levei à sorveteria.— Amor, eu preciso te contar uma coisa, mas você tem que me prometer que vai ser forte e me ouvir com muita atenção.— Tudo bem tia. – Respirei fundo e comece
Thiago CavalcanteA manhã estava uma loucura, o pessoal da arrumação estava a todo o vapor e eu não estava conseguindo me concentrar em meu trabalho, Isabel entrou aqui e perguntou se eu queria ver o que estava sendo preparado, mas eu disse que confiava em seu bom gosto, o que não deixava de ser verdade. No horário do almoço meus pais e minha irmã chegaram e se encantaram com tudo que viram.— Valha-me Zeus! Aquela menina é idêntica a Jessy. – Minha mãe disse olhando espantada. — Verdade mãe, ela é a cuidadora de Pietro. – Minha irmã também estava falando da semelhança entre as duas e eu comecei a me sentir desconfortável.— Onde está o seu marido? – Perguntei a Manuella.— Está em Chicago, uma conferência de sua empresa. – Ela me diz e sei que ela odeia quando ele está longe— Sei como é. Bom, vou deixar vocês à vontade, preciso voltar ao trabalho. Chamei Isabel e os apresentei, como Berta estava muito ocupada pedi a ela que ajudasse a minha família com o que fosse preciso e ela co
Isabel FerreiraA vida é complicada, no início do ano estava toda empolgada com o novo emprego, minhas irmãs estavam felizes e cinco meses depois estou nessa tristeza por conta da minha irmã, Lua tem seus defeitos, mas é uma mãe e esposa excepcional e não merece está passando por isso. Quando fui ao hospital hoje LuCa estava arrasado, pois quando fomos falar com o médico ele não nos deu muita esperança, preciso pôr a cabeça no lugar pela minha sobrinha.— Bel, sei que estou te pedindo muito mais por favor continue cuidando da Aninha para nós, eu preciso dar todo suporte a minha esposa e conseguir trabalhar.— Quem vai cuidar da Jujuba e do Cupcake? – São os dois gatinhos da minha sobrinha.— Pedi a Camila para nos ajudar com essa parte. – Ele diz e eu o abraço. — Vamos manter a fé que a nossa Lua vai sair dessa. – Me perguntei se ele estava falando isso para mim ou para ele mesmo.Me despedi da minha irmã e levei minha sobrinha para sua casa onde pegamos mais alguns de seus pertences
A tensão pairava sobre nós; estávamos em um silêncio sepulcral, o que não é normal para nós, já que todos reclamam que falamos pelos cotovelos.— Será que esse doutor vai realmente poder ajudar Lua? – Camila resolveu romper o silêncio.— Tenho certeza que sim, estou muito esperançosa. – Digo a ela e faço um sinal para que Cami olhasse LuCa, que ainda permanecia em silêncio.Assim que a reunião do doutor encerrou, ele nos chamou para o seu consultório. Ficou um tempo verificando os exames da minha irmã, fez algumas anotações e pediu licença se retirando por algum tempo, vinte minutos depois ele sentou e após mais algumas anotações, finalmente se virou para nós.— Temos um tratamento apropriado para Luana, mas já verifiquei o seu plano de saúde e não cobre nem a estadia dela aqui. – Nos entreolhamos assim que ele diz isso.— Doutor Henrique, quanto seria o custo de todo o tratamento da minha irmã? – Perguntei a ele, que rabiscou algo em uma folha e nos entregou. Quando Cami, Luiz, e eu
— Se eu soubesse que você estava tomando banho não teria vindo, desculpe – ele se virou para se retirar e eu o chamei.— Já acabei, estou apenas secando o cabelo, eu que devo me desculpar por não ter desempenhado a minha função hoje, mas tivemos alguns contratempos no hospital e precisei resolver algumas questões com a Cami e meu cunhado.— O que aconteceu? Sua irmã piorou? – Ele estava visivelmente preocupado.— Não é isso, a minha irmã não poderá ficar no hospital em que internada por conta da falta de recursos, o próprio hospital designou um hospital para nós, porém o tratamento estava muito caro e precisamos fazer algumas coisinhas para conseguir a verba, mas logo ela estará no hospital fazendo o tratamento necessário para se curar.— Vocês estão precisando de algo? – Thiago perguntou e eu neguei.— Graças aos céus conseguimos o valor necessário – digo a ele que me chamou para jantar com a sua família, tentei negar o convite, mas ele foi muito insistente.Quando cheguei a sala mi
Isabel FerreiraVoltei para o quarto e sorri ao me lembrar do meu beijo com Thiago, Seu delicioso perfume amadeirado ainda está em minha narinas, sei que ele é meu chefe e que fui contratada para cuidar do seu filho, mas infelizmente não podemos mandar no coração e eu sou a prova disso, minha vontade foi de ter ficado lá embaixo aos beijos com ele mais não seria uma coisa certa se fazer. Me deitei para dormir novamente.Estava em frente a um espelho admirando o meu reflexo quando de repente apareceu uma mulher muito parecida comigo, que tinha cabelos escuros, achei aquilo estranho, tombei a cabeça para o lado direto e o reflexo fez a mesma coisa, tombei para o lado esquerdo e o mesmo movimento foi repetido, não satisfeita, levantei a mão e a mulher no espelho também, depois disso tive a certeza que nossos movimentos estavam espelhados. Juntamos as palmas de nossas mãos e eu sentia como se ela estivesse comigo, a sensação não era ruim era até reconfortante.Em um determinado momento a