đ„ Xavier Cardoso.Os dias passaram rapidamente, pelo menos para mim, Amandla estĂĄ com seis meses e daqui a uas semanas serĂĄ o chĂĄ de bebĂȘ das gĂȘmeas e mais uma vez as mulheres da familia estĂŁo n controle e organizando tudo, desta vez vai ser lĂĄ em casa mesmo, jĂĄ que amandla nĂŁo pode viajar de aviĂŁo e de nenhuma outra forma, ela bem que queria passar um tempo na casa de campo, mas a gravidez de gĂȘmeas requer muito mais cuidados. Amandla fez questĂŁo de chamar dona Beatriz, seu marido e os filhos tambĂ©m, JosĂ© ainda estĂĄ na escola e como estĂĄ de fĂ©rias, resolvemos chama-los para ficar conosco, umas fĂ©rias merecidas. Bento estĂĄ na faculdade de veterinaria, o seu pai nĂŁo para de me agradecer sempre quetem uma oportunnidade por ajudar o filho a entrar em uma boa faculdade, mesmo eu falando que nĂŁo fiz nada de mais, mesmo assim ele nĂŁo para. Hoje Ă© um dia especial em dose dupla, porue Ă© o aniversario da empresa, 60 anos nĂŁo Ă© para qualquer uma e ainda mais se manter firme e forte no ramo
đ„ James Rangel. _ Seguindo em frente. Sem falar mais nada, dou as costas ao meu pai e antes de sair definitivamente do quarto, olho para traz e eles estĂŁo abraçados, meu pai consolando ela, jĂĄ ela esta me olhando e sem emitir som algum ela diz _ ââEu sempre ganho.â_ ela sorrirpor sua vitoria e volta a seu fingimento, chorando e se lamentando pelo que aconteceu. Saio do quarto e vou para o meu quarto, batendo a porta com força, ainda com raiva pego minhas malas e começo a jogar tudo meu lĂĄ dentro, peguei tudo, levarei tudo quetenho para que nĂŁo precise voltar aqui. Com tudo arrumado, ou jogado, desço as malas com dificuldade e nem sinal de meu pai, volto para cima e vou atĂ© o quarto de Elijah que dormia novamente, vou sentir sua falta irmĂŁozinho. Digo deixando um beijo em sua testa e volto para sala e vejo izabel, nossa governanta, chorando olhando para minhas malas perto da porta. -- NĂŁo acredito que ele fez isso. _ ela diz me olhando. â Como ele poe confiar segamente nela ee nĂŁo
đ„ Amanda S. Cardoso. _ Agora Ă© que sĂŁo elas. Oitavo mĂȘs de gestação recĂ©m completados, jamais pensei que pensaria tanto carregar duas pessoinhas, e com as duas aqui dentro, Xavier nĂŁo me deixa sair, disse que se quiser alguma coisa da rua, tem pessoas para trazer para mim. Ă um saco, na gravidez de Raphael nĂŁo foi assim, mas dessa vez eu sei que tenho que ter mais cuidado, em dobro, fazer esse sacrifĂcio por minhas filhas, de boa. NĂŁo quero passar pelo que passei quando Raphael veio ao mundo e falando nisso, deixei bem claro para Xavier, quero seguranças no meu quarto e no berçårio, o tempo todo com as meninas, nĂŁo quero estĂĄ desprevenida se aparecer outra louca achando ser mĂŁe delas e tentar leva-las de mim. Quando aquela mulher entrou em meu quarto, achei que era sĂł uma louca que esqueceu de tomar seus remĂ©dios, mas agora eu sei que ela agiu assim, porque jĂĄ esteve gravida e perdeu o bebĂȘ e ela nĂŁo aguentou, por isso quando viu meu Raphael, ela viu o seu bebe, e o dia que ela inva
đ„ Amandla S. Cardoso. đ„ Bem â vindas Ingred Adelaide e Sarah Yasmin.Chegamos ao hospital, fui tirada do carro e colocada em uma cadeira de rodas, vĂł Adel sempre ao meu lado, fui levada ao quarto e a mĂ©dica me examinou, aquele exame de toque horrĂvel, mas nĂŁo tinha dilatação o suficiente e mais uma vez fui preparada para uma cesariana. Pedi para deixar que vĂł Adel tambĂ©m entrasse comigo, e para minha felicidade eles Ă levaram junto com Xavier para se arrumarem, se trocarem para entrar e estar comigo na sala de parto, nesse momento especial. â Estamos aqui com vocĂȘ querida. _ vĂł Adel diz ao meu lado junto com Xavier. â Vai dar tudo certo. _ ela diz e concordo sorrindo. -- EstĂĄ preparada mamĂŁe? _ Dra. Rayanne pergunta sorrindo e concordo com ela. â Como sĂŁo gĂȘmeas, chamei o doutor Dimas para me auxiliar. _ ela diz e um homem aparece em meu campo de visĂŁo, nĂŁo demora muito e logo eles começam. Xavier e vovĂł Adelaide estĂŁo ao meu lado, cada um segura minhas mĂŁos, Xavier nĂŁo olha pa
đ„ Amandla S. Cardoso _ Dias de luta. Dias de glĂłria. -- Bom dia senhora, mandou me chamar? _ Bruno entra no escritĂłrio depois de bater e ouvir um entre. -- Chamei sim, sente-se por favor. _ digo aprontando para uma das cadeiras, ele exita por pouco tempo mas logo acaba se sentando, meio desconfortĂĄvel.-- Pois nĂŁo senhora, em eu posso ser util? _ ele pergunta e o encaro por alguns segundos, em momento nenhum ele desvia o olhar ou demostra desconforto por ser encarado por tanto tempo. Respiro fundo e digo. -- Primeiramente sem essa de senhora. _ digo e ele concorda. -- E segundo, que lhechamei aqui para termos uma conversa definitiva, vai depender de vocĂȘ se ela acaba bem ou mal. _ digo e ele apenas me encara. -- Onde a sen... vocĂȘ quer chegar? _ pergunta e cruza os dedos das mĂŁos uma na outra me encarando serio. -- Eu quero chegar atĂ© os seus sentimentos por meu marido. _digo e pela primeira vez o vejo fora de sua pose de segurança, ele ia falar mas o cortei. â Nem adianta vo
đ„ Amandla S. Cardoso. _ Um novo Arranjo. Depois da festinha das meninas, os dias seguiram normal, sobre a minha conversa com o Bruno, trĂȘs dias depois ele veio falar comigo e disse que aceitaria o meu arranjo sĂł se Xavier realmente aceitar e que eu esteja bem com tuto, se Xavier estiver feliz, eu estarei feliz. Conversei com Xavier, primeiro ele achou que estava brincando ou fazendo uma pegadinha com ele, quando entendeu que falava sĂ©rio, me chamou de louca, doida e piradona. -- VocĂȘ sĂł pode esta louca mesmo, que esposa arrumaria uma amante pro marido? No meu caso, um amante. _ ele disse andando de um ldo a outro em seu quarto, estavamos a sos em casa, Raphael e as meninas foram visitar os avĂłs, agora Ingred morava com seus sogros, avĂłs de Xavier.-- Pare de me chamar de louca. Pode ser ou tĂĄ dificil? _falo com as mĂŁos na cintura. -- Quer que lhe chame como, depois de tudo que me falou? Cada asneira, uma pior que a outra. _ diz me encarando desacreditado. -- SĂł quero que seja fe
đ„ Amadla S. Cardoso. _ Sendo Forte. Minha mente entrou em uma espĂ©cie de repetição, a palavra CĂNCER era repetido vĂĄrias e vĂĄrias vezes, sabia que o mĂ©dico explicou o que Ă© e como se dava, mas assim que a palavra cĂąncer, cĂąncer de pele ou melanoma, como era chamado cientĂficamente, Xavier estĂĄ com essa doença maldita. â Meu filho, com cĂąncer? _ sou tirada de minha mente com os soluços de Ingred, volto a encarar o mĂ©dico e prestar atenção nele. -- Mas estamos confiantes, o tratamento estĂĄ no começo ainda, tenho certeza que vamos vencer essa guerra. _ diz confiante, mas o que ele disse chamou minha atenção. -- Espere, vocĂȘ disse começo de tratamento? Que tratamento? _ pergunto ficando de frente pra ele. â Quando começou esse tratamento? _ pergunto e ele desvia o olhar para Bruno, como se lhe pedisse permissĂŁo. â VocĂȘ sabia? Esse tempo todo vocĂȘ sabia e nem pensou em me falar? _ pergunto encarando ele com raiva. -- Amandla... _ nĂŁo o deixo falar, o cortando. -- A quanto tempo
đ„ Xavier Cardoso. _ O que posso dizer sobre como me sinto nesses Ășltimos dias? Talvez a palavra certa para definir tudo que venho passando, a palavra seria cansado. Sim, muito cansado, cansado das idas ao hospital, cansado dos olhares das pessoas, cansado da tristeza nos olhos de meus filhos. Uma noite dessas estava indo pro meu quarto e antes quis passar no quarto das gĂȘmeas, a porta do quarto estava aberta e antes de entrar ouvir a voz doce delas Ă© parei para ouvir a conversa delas. -- Sabe Seu sonho, meu papai tĂĄ dodĂłi, muito dodĂłi. _ ouço Yasmin falar e suspirar em seguida. -- Tem que falar dileto Sara, papai do cĂ©u nĂŁo vĂŁo tender nada. _ Ingred reclama como sempre. -- Voxe sĂł sabe reclamar. NĂŁo liga nĂŁo Seu sonho, minha imĂŁ Ă© chata memo. _ Yasmin diz. â Vem me ajudar Didi, assim o papai fica bom mais rĂĄpido. _ ela diz, as duas estĂŁo com 4 anos e ainda se enrolam nas palavras. -- Querido papai do cĂ©u, aqui quem fala Ă© Ingued e Iamin. _ elas dizem se identificando como se Deu