“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós.”
(O pequeno príncipe)
“Posso te ver agora?” - Vinicius.
Estava eu, Alisson, Patrick, James e Jane sentados na árvore. Sendo que os dois últimos estavam em lados opostos, até porque possivelmente se brigaram. Ou resolveram não ficarem mais juntos. Já eu tentava arranjar um jeito de escapar e encontrar o Mitchell.
- Esse trabalho deve ser enorme não é? Aquele de história eu terminei em um dia. – declarou.
- É, eu ainda tenho algumas coisas a fazer na biblioteca.
- E você vai me ajudar com as matérias mesmo? – quis saber.
- Com certeza. Principalmente por saber que vou ganhar um sapato. – animei-me.
Sai dali às pressas e corri em direç
- E acho que é isso mesmo. – tentou me consolar.Tentei realmente não deixar mais aquilo me afetar, todavia as palavras sempre rondavam a minha cabeça.Principalmente a parte em que dizia sobre a minha forma física. E eu sabia como parar aquilo, que era parar de comer.E foi isso que fiz, quando o lanche veio as quatro da tarde não toquei em nada, enquanto o outro comia tudo o que via pela frente. Queria sim abocanhar aquele maravilhoso rocambole, todavia não podia.Só ouvi o meu celular apitar, para depois minha porta ser aberta e uma Alisson surpresa e irritada nos fitar. Possivelmente mais ainda por vê-lo todo folgado na cama enquanto enfiava um pedaço na boca.- O que ele está fazendo aqui? – gritou.- Estou a ajudando com os cartazes Ally. – devolveu ao se levantar.- Não me chame assim. – estava desesperada.Enquanto eu fic
“Às vezes, o que precisamos está tão próximo... Passamos, olhamos, mas não enxergamos. Não basta apenas olhar. É preciso saber olhar com os olhos, enxergar com a alma e apreciar com o coração. O primeiro passo para existir é imaginar. O segundo é nunca se esquecer de que querer fazer é poder fazer, basta acreditar”(Pedro Bial)Olhei-me no espelho e notei que a minha barriga havia diminuído, mas não o tanto que eu queria. Eu só comia uma maça no dia e muita água. Sendo que muitas vezes até esquecia da fruta, até porque necessitava ficar magérrima para a festa após a eleição.Ao andar pelo corredor percebi que o Mitchell estava perto da castanha. Nós ainda fazíamos os cartazes e jogávamos juntos, todavia com o tem
“Eu quero amar, amar perdidamente. Amar só por amar.”(Florbela Espanca)Tremelicando feito uma barata tonta peguei o meu celular rosa, com chaveiro de pato, e bati uma foto desajeitada do beijo dos dois. Pareciam se comer com a boca praticamente, enquanto eu possivelmente nunca recebi um desse tipo.– Depois da comemoração vou na sua casa. – disse Taylor ao se soltar.– Mas... – tentou o meu amigo.– E espero que não fuja, sua bicha. – exclamou.Olha o machão falando.Notei o ex da Ally encostando a mão no meio das pernas dele e apertar, fazendo com que Patrick soltasse um gemido, para depois sair pelo outro lado. Com o medo de ser encontrada fui embora o mais rápido que pude, todavia sabendo que ele teria de me dar uma
Minha sorte foi que não tentou me agarrar e foi embora, deixando-me sozinha. A música soava no ambiente de forma e animadora, tanto que eu não consegui ficar parada e comecei a dançar. Antes só o pé, depois o quadril, para que no final eu percebesse que já estava praticamente rebolando no meio da pista.– Arrasa amiga. – gritou a Ally em meu ouvido.Tentei fazer mais algo, só que senti-me tonta e um pouco fraca. Sabia que era fome, e tinha de ser. Só tinha me alimentado de uma fruta há horas.– Vou lá pegar algo. – sussurrei.Olhou-me de maneira confusa, provavelmente não tinha me escutado. Só que não tinha nem forças para gritar. E fiquei completamente desesperada ao perceber que nem tinha uma comida, apenas bebidas alcoólicas.
O amor é difícil para os indecisos.É assustador para os medrosos.Avassalador para os apaixonados!Mas, os vencedores no amor são os fortes.Os que sabem o que querem e querem o que têm!Sonhar um sonho a dois, e nunca desistir da busca de ser feliz, é para poucos!(Ercília Ferraz de Arruda Pollice)Se eu dissesse que consegui adormecer por muito tempo seria mentira. O fato é que a música estava tão alta, reconhecendo ser pop, que eu acordei sem saber onde estava. Ainda me sentia com vontade de vomitar, e foi por conta disso que peguei o celular para me distrair e ver se o enjoo passava.“O James não está mais aqui. Procure alguém para te levar, se não achar durma ai. Já falei com o meu amigo sobre isso” – Vinicius.Então a casa era daquele garoto que sempre anda com ele? Apesar de ser d
Ficamos em silêncio e o vi com uns livros em mesa, sendo que estava lendo um deles. Conhecia o que estava em suas mãos, fazendo minha garganta praticamente coçar para comentar algo sobre isso. Só que ao notar um colorido fiquei perplexa, era, com toda a certeza, um mangá.Peguei-o em silêncio e ia virar do lado contrário, todavia percebi de última hora que não podia escancarar meu gosto por esse tipo de leitura.– É ao contrário Eliana. – riu-se ao me fitar.Gargalhei de maneira fraca e soltei na mesa de novo.– Pensei que era revista. – menti.– É muito melhor que isso. – revidou.Tem razão!– Duvido. – murmurei.A palavra falsa quase não saiu.Só sei que ficamos conversando de tempos em tempos até o sinal bater. O que me fez realmente sair correndo para anotar o n
“Quando você dá um pequeno pedaço do seu coração, você está dando a única coisa que pode dar, e que, depois que você dá, você fica com mais do que antes de ter dado um pouco dela.”(Don Hutson)Véspera da festa junina do colégio– Eliana, eu irei para ai nas férias. – começou meu irmão por telefone.– Quando? – quis saber.– Sete de julho.Será que vai pegar os bonecos dele de volta?– Vai querer aqueles trecos? – dá até uma dor no coração dizer isso sobre Pokémon.– O quê? – pareceu realmente confuso.– Aquele cachorro que é amarelo, tem um r
Ao verem um pato sendo carregado por ele pela coleira todo mundo desatou a rir ao descobrir que era dele que estava falando.– Não posso cuidar do Belo sozinha! – choraminguei.– Isso nem é motivo para parar um matrimonio. Vamos continuar de onde paramos já.Esse foi o padre.– Mas... – tentei revidar.– Coroinhas, levem essa baranga para fora! – desmunhecou o juiz de paz.Então uns rapazes fortes pegaram eu e o Pat, que estava adorando ser carregado, e nos colocaram em um canto escondido. Ali onde se encontravam os outros que tentaram parar o casamento.– Bem que poderiam me carregar para uma moita qualquer. – sussurrou o amigo gay.Assim nem parece que está namorando o Taylor.A quadrilha começou quando os dois se casaram e eu me juntei ao que era minha empregada na peça. Até porque ainda era homem. Bailamos ra