Ao verem um pato sendo carregado por ele pela coleira todo mundo desatou a rir ao descobrir que era dele que estava falando.
– Não posso cuidar do Belo sozinha! – choraminguei.
– Isso nem é motivo para parar um matrimonio. Vamos continuar de onde paramos já.
Esse foi o padre.
– Mas... – tentei revidar.
– Coroinhas, levem essa baranga para fora! – desmunhecou o juiz de paz.
Então uns rapazes fortes pegaram eu e o Pat, que estava adorando ser carregado, e nos colocaram em um canto escondido. Ali onde se encontravam os outros que tentaram parar o casamento.
– Bem que poderiam me carregar para uma moita qualquer. – sussurrou o amigo gay.
Assim nem parece que está namorando o Taylor.
A quadrilha começou quando os dois se casaram e eu me juntei ao que era minha empregada na peça. Até porque ainda era homem. Bailamos ra
“É tão absurdo dizer que um homem não pode amar a mesma mulher toda a vida, quanto dizer que um violinista precisa de diversos violinos para tocar a mesma música.”(Honoré de Balzac)7 de Julho – Férias.“Não vai me responder?” – Eliana.Nunca mais sequer falei com James, e isso é porque toda a vez que tento conversar ele foge ou finge não me ouvir. Sem falar nas mensagens, da qual nunca foram retornadas. E sei que tudo isso é culpa daquele beijo e da sua vergonha que dá inveja até ao tomate.Detalhe: os homens que sempre correm atrás de mim, não o oposto.Já com Ben é diferente.“Amiga, o J tá comigo. E pelo que vejo vai demorar para voltar a andar contigo.
Vi-o praticamente recuar e não fazer o que ela manda, para depois me olhar e pedir desculpa com a boca. E se eu dissesse que aquilo não me abalou um pouco seria mentira, principalmente para descobrir o porquê disso ocorrer.– Essa vadia está acostumada com isso amor. Não de ver, mas sim fazer. – detonou.Então me lembrei das vezes em que uns meninos me beijaram de surpresa no meio do pátio. Sendo que isso quase sempre acontecesse.– Elli. É melhor irmos agora se não nos atrasamos.Apareceu pela porta com uma fantasia de Squirtle fajuto, o que realmente me fez gargalhar sem parar mais.Tanto que nem sequer continuei a alfinetar a Tina ou olhar para trás antes de ir.No meio do caminho eu praticamente implorava para que minha vida não seja estragada. Repetindo o tempo todo que não fosse a Pamela a minha cunhada.Que não seja, por
“Quem quiser vencer na vida deve fazer como os seus sábios: mesmo com a alma partida, ter um sorriso nos lábios.”(Dinamor)Nesses meses muitas coisas aconteceram. Como o Ben ter realmente mentindo para mim, mas no final acabei o perdoando ao me dar um colar maravilhoso, mesmo sendo de brechó – que uso hoje. Não teria como ficar braba, até porque dificilmente falo a verdade.Já o James começou a falar comigo aos poucos, mas não como antes, e também o assunto do beijo não foi pronunciado por ele. E estamos no começo de novembro, o mês do meu aniversário.A Jane e o Evan estão muito bem, obrigada.Isso se aplica ao Vinicius e a Valentina, e ao Taylor e o Patrick também.Com a Ally e o Juan não ocorreu nada, nem um
Olhei-me no espelho, as duas mãos apoiadas na pia, e respirei fundo para que não chorasse. Peguei a bolsa e coloquei uma base, corretivo onde estava vermelho, rímel e pó.Depois disso era honra não estragar a maquiagem por conta do que ocorreu. Eu tinha de mostrar que era forte e que não me importava com isso, mesmo sendo mentira. Até porque fingir é comigo.– Ben? O que... – fui interrompida por ele.– Está bem? – parecia afobado.– O que acha? – revidei.– Vim para te contar algo. – sussurrou.– Pode.Mordia meu lábio para que não me atrevesse a derramar uma lágrima sequer.– Vi o Vinicius anteontem falar com a Pamela sobre o que você gostava. Co
“A gente a vida toda procurando a “pessoa certa”, para no final descobrir que é a errada mesmo que nos faz bem, que nos completa”(Sibilar)Dia do meu aniversárioDesde aquele momento fatídico, terrível e completamente enfadonho os meus dias foram cobertos de emoções.Como na primeira data não sendo mais popular em que vi que tinha uma galinha, maçã, velas e outras coisas de macumba no portão do meu domicilio.O que se seguiu foram cartazes, ameaças por telefone, cartas ou por meio de mensagens e pedras sendo jogadas sem dó. E isso fez com que eu me arrependesse amargamente por deixarem fazer várias festas no meu endereço residencial.Acordei nesse dia com um barulho ensurdecedor, e ao levantar e abrir a janela vi algo
Não, quem deixou-o entrar foi minha mãe. Ela praticamente o obrigou a passar pela porta ao ver seu estado.Encontrava-se totalmente ensopado e com muito frio. Tremelicava feito uma gelatina.E esse garoto me dava raiva ao ficar me olhando a todo o momento, com uma cara de vergonha e confusão.Quando minha mãe o mandou ir ao toalete a obedeceu de imediato.– Esse ai não namora a Valentina? – quis saber.– Sim. – apenas o que tive a animação de confirmar.– Vi os dois se agarrando ali na frente da casa dela. Pensei que ela era santa e jurava que ia virar freira, mas pelo jeito conseguiu fisgar um garoto e tanto. Por que não faz que nem ela?E Eu? Fazer igual aquele ser cheio de celulites? Nunca!Detalhe: Pais, sempre nos comparando.– Prefiro morrer a pegar os restos dela. – rebati.O que fez foi bufar e preparar um cho
“Ah, e dizer que isto vai acabar, que por si mesmo não pode durar. Não, ela não está se referindo ao fogo, refere-se ao que sente. O que sente nunca dura, o que sente sempre acaba, e pode nunca mais voltar. Encarniça-se então sobre o momento, come-lhe o fogo, e o fogo doce arde, arde, flameja. Então, ela que sabe que tudo vai acabar, pega a mão livre do homem, e ao prendê-la nas suas, ela doce arde, arde, flameja.”(Clarice Lispector)Na verdade o dia em que receberia o presente não chegou até o momento, e já era a última semana do terceiro ano. Já tinha feito os vestibulares e torcia para ter passado em uma, sendo que o diretor enviou por correio a recomendação que fez em relação a minha pessoa.– Lie. – esse era o Ben.Ofegava tanto
Todavia ele me parou. E de modo um pouco diferente.Quando vi seus lábios já tinha se encaixado com os meus, tornando o selinho em um beijo de verdade. Tanto que sem perceber já estava deitada, com ele por cima de mim. Sua língua entrou em contato com a minha, e o gosto do bolo de morango que deve ter comigo antes de vir foi notado por mim. Não achei isso nojento, pelo contrário, já que tornava o ato mais saboroso.Fechei meus olhos nesse instante e acompanhei-o quando a reação por conta da surpresa havia passado. E ao desgrudar sua boca da minha e nos separar começou a fazer uma trilha até o meu pescoço, para depois morder de leve o local.Se eu dissesse que não me arrepiei seria mentira.Ouvi um barulho de um carro estacionando perto, mas nem importei. Mesmo sabendo que era o Vinicius que t