Dentro da sala de visitas, o aroma parece me enfeitiçar e sou imediatamente atraída para dentro de uma cozinha compacta, onde Thomas dá o seu último toque, colocando duas taças vazias entre dois pratos. Contudo, ele para o que está fazendo e os seus olhos mergulham no meu vestido azul-capri.— Você está linda! — Essas palavras escorregam pelos seus lábios, causando-me um frenesi, que me faz prender a respiração. Sem saber o que fazer, mexo nos meus próprios dedos e dou dois passos vacilantes, encurtando ainda mais a distância entre nós.— O que você andou aprontando? — pergunto referindo-me a comida e me pergunto o que estou fazendo?— Quiche de camarão, salada caprese e vinho. Espero que goste. — Ele puxa uma cadeira e eu me acomodo. No entanto, Thomas se inclina rapidamente e aspira o meu cheiro.— O cheiro está maravilhoso — sibilo com um pouco de dificuldade. Ele serve uma porção para mim e depois para ele, servindo as taças em seguida. — Posso perguntar o porquê de tudo isso?— Po
JudithNa manhã seguinte…— Eu não vou fazer isso?! — protesto.— É claro que você vai! Você está na Inglaterra, Senhora Birmingham. E isso é um lago petrificado de gelo. Precisa apender a patinar…— Eu não preciso não! — Volto a protestar.— Eu preciso lhe informar que você não tem outra saída, esposa. — Thomas avisa de um jeito envolvente e galanteador, porém, imperativo. E apenas suspiro, entregando-me ao seu desejo porque eu sei que ele não vai desistir de me convencer a fazer essa loucura. — Agora deixe-me ajudá-la com os sapatos.Sem alternativas, me sento em uma rocha gelada e Thomas me ajuda a me livrar dos meus sapatos, para colocar os patins de gelo. E enquanto ele faz isso, fito o imenso lago congelado na nossa frente. Meu estômago chega a revirar só de pensar que logo pisarei nessa grossa camada de gelo.— Pronto. — Thomas fala, endireitando-se e logo ele segura nas minhas mãos para me pôr de pé.— Não me deixe cair, Thomas! Não me deixe cair! — resmungo em um misto de nerv
JudithA minha respiração acelera e as chamas da ansiedade desse prazer me consome.Entretanto, Thomas desacelera e isso me angustia. Seus beijos se tornam preguiçosos e se arrastam lentamente pelos meus ombros, enquanto os seus dedos abrem o feche do sutiã, largando-o em qualquer lugar. Logo a sua trilha quente e úmida começa a descer pelas minhas costas, fazendo-me arder, fervilhar por esse desejo cada vez mais insano.— Ah! — Um gemido escapa da minha boca quando os seus dedos penetram o elástico da minha calcinha e ele a puxa para baixo. A sua boca faminta deixa beijos e lambidas na minha bunda e um misto de ansiosa e agitada me preenche. — Thomas! — Praticamente suplico por mais. Seus dedos apertam as minhas carnes, enquanto a sua boca e língua fazem um estrago dentro de mim.Tão faminto, tão ávido e tão feroz.Sei que tivemos momentos completamente envolventes, mas nada tão ardente como agora.— Abre as pernas, querida! — Uma ordem sensual faz o meu coração bater enlouquecido den
ThomasTrês dias depois…— E então, como foi o final de semana? — Josephine pergunta enquanto aguardamos Lydia e Judith descer a escadaria.A verdade, é que desde que voltamos para a nossa vida real, tenho protelado ficar sozinho com a minha irmã e falar-lhe sobre os meus sentimentos. Apesar de ainda ser muito jovem, Josephine tem uma visão clara e adulta de como fazer as coisas. Sem falar nessa mania de que ela tem de perceber as minhas angústias e frustrações, mesmo eu tentando escondê-las a todo custo. Como na noite que levei a minha esposa para jantar com o intuito de agradá-la. Contudo, o meu comportamento rude pôs tudo a perder. Não importava o que eu fizesse, Judith sempre extraia o pior de mim.— Foi… apaixonante — confesso tentando não me aprofundar nessa conversa. Ela sorrir.— O que mais?Rol
Thomas— Eu disse que ela gosta de você, Duque. Só não sabe disso ainda. Se você se declarar, ela vai fugir dos seus sentimentos.— Então, o que sugere, Baronesa?— Sugiro que espere no tempo dela. Deixe que ela se declare primeiro, Thomas. Deixe que ela perceba o que sente por você. Com certeza ela vai ficar apavorada no começo, mas já será tarde demais para renunciá-lo.Respiro fundo.— E se ela nunca se declarar? E se ela estiver esperando que eu dê o primeiro passo?— Mas você já deu o primeiro passo quando a levou para um final de semana incrível no chalé.— Incrível?— São as palavras que ela usou para descrever os momentos que viveu no chalé.Não seguro um sorriso esperançoso e no ato, olho para ela no exato momento da sua entrada ao lado d
JudithTinha tudo para ser perfeito. A festa, o glamour, a exuberância, os olhares admiradores. Principalmente o seu olhar admirador. Thomas não tirava os seus olhos de cima de mim. Tão pouco eu conseguia tirar os meus olhos de cima dele. Parecia ser tão mágico. Tão envolvente. Senti-me atraída, envolvida e desejada. A verdade, é que eu nunca quis algo assim. E me assusta a ideia de amar alguém dessa forma. Me assusta ainda mais a ideia de me prender a esse alguém, mas Thomas está conseguindo prender cada pensamento meu, cada suspiro e cada sentimento.Entretanto, devo admitir que nunca me senti tão feliz na minha vida.… Preciso ir ao banheiro e depois podemos ir se você quiser.Foi nesse momento que a minha ficha caiu.…— Adam? — Paro abruptamente ao sair do cômodo, o encontrando d
Thomas— Sua graça, conseguimos o contato com os brasileiros como me pediu. — Doris, minha assistente avisa, largando alguns papéis sobre a minha mesa.— Eles disseram quando poderão vir avaliar o nosso projeto? — inquiro, analisando os documentos que acabara de trazer.— Disseram que precisam de mais detalhes, mas que ficariam felizes em vir a Londres, Senhor.— Ótimo! Posso ver isso com alguns sócios e com a rainha em breve. Retorne para eles e avise que darei uma resposta assim que puder.— Certo, sua graça.— Está falando sobre o projeto do hospital? — François pergunta, invadindo o meu escritório antes que Doris consiga fechar a porta. E sem ser convidada, ela se senta na cadeira que fica de frente para a minha mesa, cruzando as suas pernas em seguida de modo que o seu decote dê ênfase a pele clara da sua coxa.— Estamos empolgados com esse projeto, François. Ele irá ajudar muitas pessoas carentes.— Eu acho isso uma perda
ThomasTrês dias depois…— E então, como foi o final de semana? — Josephine pergunta enquanto aguardamos Lydia e Judith descer a escadaria.A verdade, é que desde que voltamos para a nossa vida real, tenho protelado ficar sozinho com a minha irmã e falar-lhe sobre os meus sentimentos. Apesar de ainda ser muito jovem, Josephine tem uma visão clara e adulta de como fazer as coisas. Sem falar nessa mania de que ela tem de perceber as minhas angústias e frustrações, mesmo eu tentando escondê-las a todo custo. Como na noite que levei a minha esposa para jantar com o intuito de agradá-la. Contudo, o meu comportamento rude pôs tudo a perder. Não importava o que eu fizesse, Judith sempre extraia o pior de mim.— Foi… apaixonante — confesso tentando não me aprofundar nessa conversa. Ela sorrir.— O que mais?Rol