"Por Ava" Após esse terrível episódio, retornamos à mesa e jantamos como se nada tivesse acontecido. Após a refeição, os convidados nos parabenizaram novamente e começaram a se despedir aos poucos, até restarem apenas alguns parentes e amigos mais próximos ao nosso redor. Enquanto converso com minhas amigas, observo Amy se levantar e caminhar em direção à mesa onde minha mãe está sentada com a Srta. Jones. Sem me importar com quem está por perto, me levanto rapidamente e vou atrás dela, controlando minha raiva ao notar o tom sarcástico de Amy. — Tive que vir pessoalmente até aqui para ver como você está. — Amy diz, com um sorriso irônico no rosto. Ela percorre o olhar com desdém pelo corpo de minha mãe e debocha — Mesmo estando viva, parece um zumbi, Elizabeth. — Amy, por favor. — Minha mãe suplica com a voz baixa, sem olhá-la. Ela aperta as mãos no colo, como se quisesse se proteger. — Me deixe em paz! — Adam fez um ótimo negócio ao me escolher, sabia? Olhe para mim... — Amy se v
Noah sai resmungando do quarto e eu me viro para tentar voltar a dormir. Quase consigo pegar no sono novamente quando ouço um grito vindo do quarto ao lado. Rapidamente, pego o roupão e corro na direção de Noah, encontrando-o deitado no sofá, que está quebrado. — O que aconteceu aqui? — Pergunto ao me aproximar. — Um terremoto aconteceu nesse sofá? — Ava, me ajuda! — Ele exclama, estendendo a mão. — Acho que quebrei a perna, o braço, o pescoço e o nariz. Ai! — Como você conseguiu quebrar esse sofá, Noah? Você não é tão pesado para isso! — Fui testar se era confortável, mas ele não aguentou mais que três ou quatro pulos antes de desmoronar. — Ele responde ao se levantar, fazendo uma careta de dor. — Os sofás de hoje em dia não são mais como antigamente! — Você pulou no sofá? Você é realmente inacreditável! E agora? Não posso dormir na mesma cama que você, o Alfredinho está comigo! — Você estava se divertindo enquanto eu estava aqui, quase morto? — Noah pergunta indignado, gesticul
Apesar de ter consciência de que não é certo, envolvo-a em um abraço e acaricio seus cabelos até que ela se acalme. Opto por aproveitar esse instante, sentindo o calor de seu corpo e o aroma de sua pele. Mas não demora para que eu mergulhe em um sono profundo. — Noah! — Acordo com Ava gritando e me empurrando com força. — Pare de me segurar! — Pare de gritar! Você estava tendo um pesadelo! — Da próxima vez que eu acordar e você estiver me abraçando, juro que vou ligar para o Taylor e pedir o divórcio. Ou melhor, vou exigir o pagamento da multa e construir minha fortuna com isso! — Está com fome? — Provoco, e sorrio ao ver o fogo em seus olhos. — Todo esse ódio no coração só pode ser fome, meu amor. Vamos almoçar! — Vá almoçar com sua nova amiga e me deixe em paz. Ava solta outro grito e se dirige ao banheiro, confirmando minhas suspeitas de ciúmes. Não passa muito tempo até que ela saia do chuveiro. Como se estivesse determinada a me provocar ainda mais, Ava deixa cair a toalha,
Após passar grande parte da madrugada vendo o mundo girar, acordo com Noah me dando pequenos toques. Fico de olhos fechados, esperando que ele me deixe continuar dormindo, mas ele insiste. — Acorde, Bela Adormecida! — Noah exclama, num tom divertido, e eu abro apenas um olho. — Ai, minha cabeça! — Reclamo ao levantá-la e sentir como se um elefante estivesse sentado nela. — Me deixe dormir! — Nada disso. Você deveria ter pensado nisso antes de beber. Vamos, levante! O dia está lindo e temos muito para aproveitar. — Por que estou nua? — indago, voltando a me cobrir com o lençol, assustada. — Porque você tirou a roupa e começou a dançar na cama. Sorte que sou um cavalheiro. Se fosse outro, teria filmado tudo e colocado na internet. — Que merda! Não posso acreditar que você me viu assim... Nua! — Ava, não seja dramática, por favor. Já te vi nua outras vezes. — Ironiza, apontando para a mesa de cabeceira. — Tome os remédios. Um é para o enjoo e o outro para a dor de cabeça. Te espero
Noah mal termina sua frase e sela seus lábios nos meus, me concedendo um beijo apaixonado que me incendeia por completo. Após alguns minutos, nos separamos para retomar o fôlego, sorrindo um para o outro antes de nos beijarmos novamente.Enrolo minhas pernas ao redor de sua cintura e sou rapidamente deitada na cama por ele, que pressiona sua ereção diretamente contra minha intimidade.Carinhosamente, Noah acaricia meu rosto e me beija, enquanto suas mãos descem até meus seios. Ele desce seus beijos, percorrendo meu pescoço até chegar onde suas mãos estão.Sinto minha pele arrepiar quando sua língua toca um dos meus mamilos, e arqueio as costas quando Noah dá uma suave mordida. Sua mão desliza pela lateral do meu corpo, apertando minha cintura antes de chegar à minha intimidade.Ao perceber o quanto estou molhada, ele sorri maliciosamente e desce sua língua pelo meu abdômen até meu clitóris. Solto um gemido rouco quando sinto seus movimentos circulares, e seus dedos deslizam para dentro
Depois do nosso retorno, Noah continuou sendo carinhoso, atencioso, insaciável... De longe, não se parece em nada com o idiota com quem me casei, e devo admitir que gosto desse novo Noah.Infelizmente, nossos compromissos nos impedem de continuar desfrutando da nossa lua de mel, e hoje voltamos à normalidade das nossas rotinas profissionais.— Bom dia, meu amor. — Noah me saúda ao me ver abrir os olhos de manhã e me dá um beijo.— Bom dia, amor. Se continuar me acordando com esses olhos lindos me admirando, vou ficar mal acostumada.— É uma pena que você ainda ficará mal acostumada. — Ele sorri enquanto se inclina sobre mim. Acaricia meu cabelo e me beija. — Porque eu já estou mal-acostumado há dias.— Meu marido é muito convencido, não posso admitir tão facilmente. Bem, de volta à realidade.— Infelizmente temos compromissos, porque minha vontade é ficar na cama o dia todo. Mas podemos aproveitar. Tenho certeza de que temos alguns minutos.— Parece uma excelente ideia! Que tal um banh
"Por Ava"Com o passar dos dias, fui me adaptando ao meu novo setor, ao meu novo trabalho, à minha nova calma...Sem os diversos compromissos que já faziam parte do meu dia a dia, tive tempo suficiente para relaxar e, às vezes, me sentir um pouco entediada.Às vezes me pergunto se conseguirei me acostumar com essa nova rotina, ou se a sensação de vazio continuará me perseguindo.— Oi, amiga! — Mia me cumprimenta quando nos encontramos em frente ao elevador. — Como está sendo a adaptação a esse novo mundo?— Sinceramente? Não sei te dizer, Mia. — Suspiro. — Foram três anos dedicados à empresa, então é difícil aceitar tudo tão facilmente. Sem mencionar os gastos com minha mãe, que nem sei como resolver.— O que pretende fazer? Porque sabe que esse novo salário seu não será suficiente.— Infelizmente sei, Mia. E é justamente por isso que preciso encontrar uma solução. Mas hoje estou cansada demais para pensar com clareza.— Vou torcer por você, Ava. — Mia diz num tom reconfortante, quando
"Por Ava"Após completar um mês no meu novo cargo na empresa, comecei a considerar a possibilidade de procurar outro emprego para me libertar do controle do meu pai.Ele continua pressionando sobre o Noah e, talvez como forma de castigo, me sobrecarrega com responsabilidades além do normal. Além disso, como era de se esperar, meu novo salário não foi suficiente para cobrir todos os meus gastos.No final da tarde, após passar algumas horas com a minha mãe na tentativa de me distrair, marquei um encontro com minhas amigas e nos encontramos na cafeteria que tanto gostamos.— Será que só os homens mais velhos costumam tomar café? — pergunta a Emma, depois de alguns minutos de conversa descontraída.— Não entendi, Emma.— Só tem homens mais velhos aqui, como vou encontrar um namorado assim? E se eu encontrar alguém que não goste de café? Isso só pode ser um sinal divino para eu permanecer solteira.— Essa será sua desculpa? O café? — Mia pergunta, mexendo o café com a colher. — Você é incrí