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Bella McNight Eu não tinha tido muitas experiencias do gênero e como nunca tive muitos amigos, jamais tinha ido a praia em fins de semana ou férias. No fim, eu me vi encarando a minha mala, com os biquinis e as roupas de praia que a minha mãe a Jenny tinham enfiado de última hora, já que eu sinceramente não fazia ideia do que trazer para usar. Eh... Bella! É isso que dá não sair mais com os amigos. Sim! Eu só viajo com os meus pais, ou seja, sempre estou na minha zona de conforto, se não sei o que vestir, sempre peço opinião para a minha mamma ou para a Jenny, só que agora… não tinha essa opção, e eu sabia que depois de me casar com Thomas, mesmo que por 2 anos, eu não teria essa opção. Pensei em perguntar para Francesca o que usar, mas no fim, me vi querendo saber a opinião de Thomas. Porque no fim, quando se tratava de me sentir familiarizada com algo, era ele que vinha a minha mente, — a ligação que parecíamos ter criado desde a nossa festa de noivado. Thomas era confiável,
Bella McNight — O que quer dizer com isso? — Perguntei realmente curiosa e ele sorriu de canto. — Nós estávamos atraídos um pelo outro… — Thomas explicou, — e nenhum de nós, estava preso a um relacionamento, foi apenas natural. — Ah… — eu soltei e senti algo se revirar em meu estômago, — e aí… começaram a namorar? — Não exatamente, — Thomas disse deslizando uma das mãos pelos cabelos, — Chloé… bom, eu não queria por ela em perigo, — ele falou de forma meiga, o que fez um nó se formar em minha garganta, — nós dois sabemos como o nosso mundo funciona, Bella. Ela não é como você e nunca estaria a salvo, a não ser que realmente se tornasse a senhora Kuhn, e mesmo assim, ainda teriam perigos rondando a sua vida. — Então você nunca a assumiu… — murmurei e Thomas assentiu. — Mas Chloé é uma mulher difícil, — ele disse com a voz baixa, — quando disse que me amava e eu não respondi, ela… disse que não queria me ver de novo. Não até que eu tivesse me resolvido. Eu o encarei, meus ol
Thomas Kuhn Bella podia se enganar ao pensar que ainda tinha interesse naquele tal Charles, — mas eu sabia que não era verdade, — e agora parecia cada vez mais óbvio o quanto ela estava se entregando aos sentimentos que surgiam por mim. Normalmente, eu preferiria que em nosso relacionamento, não houvesse o menor sinal de envolvimento romântico, mas se a mulher com quem eu iria me relacionar, era Bella, a coisa mudava de figura. Eu não a amava e não poderia dizer isso para ela, sem estar mentindo, mas fazê-la me amar, era a forma mais segura de manter o nosso casamento intacto, — e no fim das contas, Bella apenas ganharia com tudo isso, — já que ela teria um marido exemplar, que sempre iria se esforçar para mantê-la feliz. Eu tinha consciência de que Bella não poderia ignorar o que eu disse na praia, e que os sentimentos dela por mim, viriam à tona, mais cedo ou mais tarde; então agora, o que restava, era deixar que ela se entendesse com os próprios sentimentos, e claro, usar Lun
Thomas Kuhn Quando Bella saiu de seu quarto, eu a acompanhei gentilmente até o andar de baixo, onde toda a família parecia animada com a chegada dos convidados, “inesperados”. — Was für ein faszinierendes Mädchen. (Que moça fascinante.) — O meu tio Paul diz, com os olhos fixos em Bella, que me encara, sem saber o que ele estava falando e isso me faz sorrir de canto. — Sim, tio Paul, ela é, — eu respondo, e Bella aperta sua mão em meu braço. — Paul! Essa é Bella, a noiva de Thomas, — minha mãe apresenta Bella, e a minha doce noiva, dá a ele, um sorriso singelo. — É um prazer conhecê-lo, Paul… — Sim, certamente um prazer, — meu tio completa e vejo Luna saindo de trás dele, com os olhos afiados que deslizam dos pés à cabeça de Bella. — Deus… realmente é um prazer! Eu nunca pensei que o Tommy teria uma noiva tão linda! — Luna falou e com um sorriso de canto, sugeriu, — quer dizer, a não ser na época em que dizíamos que iriamos nos casar. — Luna, querida… a noiva do Thomas po
*** Charles Moree *** Eu estava sentado na mesa da nossa casa, quando ela chegou, com aquela expressão de quem sabe todos os segredos do universo. — Olha o que eu descobri sobre a sua namoradinha —, falou enquanto se sentava na mesa, e jogava o seu celular para mim. — O que é isso? — Perguntei, sinceramente curioso, porque tudo que eu via, era Bella vestida em um vestido longo, ao lado de um monte de pessoas estranhas. — Uma foto do noivado dela — Jess diz e isso não fazia sentido. — Noivado? Como assim, noivado? E como você conseguiu essa foto? — Eu falo que é uma foto do noivado dela, e essa é a sua pergunta? Qual o seu problema?! — Jess fica indignada, mas eu não me importava, apenas passei a foto para a próxima e me deparei com um homem loiro ao lado de Bella, abraçando-a pelo quadril. — Quem é esse cara? — Pergunto apontando para o loiro e Jess sorri. — Esse é o noivo dela, — Ela disse com descaso, — sabe, aquele que conhece os pais dela e com quem ela pretende se c
Bella McNight Depois daquele café da manhã, Francesca me chamou para dar uma caminhada com ela, o que sinceramente? Me fez agradecer a Deus que havia me ajudado naquele momento, porque a presença daquela tal Luna, era irritante. Talvez, eu não devesse pensar muito sobre isso, porque tudo que eu tinha a respeito de Luna eram os seus olhares que me incomodavam, e os sorrisos direcionados a Thomas, mas eu não podia negar, que o que mais me incomodava, era a óbvia diferença entre nós duas. Luna era uma mulher, com cabelos negros, olhos verdes impactantes, felinos e cortantes, — e eu…, — eu era uma garota. Notar isso, me incomodou e me fez pensar se isso… não faria Thomas perder o interesse em mim. — Então, o que achou do Paul e da Luna? — Francesca acabou me perguntando em dado momento, me tirando dos meus devaneios pessoais, e enquanto andávamos, os meus olhos vão até ela. — Bom, Paul parece ser alguém agradável de se estar perto, mas… — eu dou uma pausa, me perguntando se eu dev
Thomas Kuhn Eu vi Bella se contorcer de ciúmes assim que Luna surgiu em frente aos seus olhos e foi gratificante encarar a sua mudança de atitude. Mas foi quando entramos em meu carro, para irmos para um dos bistrôs que ela disse querer visitar, que Bella começou a falar. — Thomas, — ela me chama e eu viro o rosto para encará-la. — Sim? — O que tem entre você e a Luna? — Ela me perguntou e eu a encarei com uma das sobrancelhas erguida, deixando um riso soprado, sair por meus lábios; o que obviamente não agradou ela, — por que você está rindo? — Não é nada, Bella, — eu acabo dizendo com um sorriso de canto, — só acho que você precisa decidir de uma vez o que você quer. Ela me encarou. — O que você quer dizer com isso? — Você me disse que tinha alguém, que tinha o Charles, mas agora, está agindo como se eu a estivesse traindo, — ronronei, — não acha que é contraditório? Ela me fuzilou com os olhos, parecendo frustrada. — Então existe algo entre vocês? É isso? Eu pare
Bella McNight Thomas me provocou e me levou ao limite, para me ouvir admitir a verdade: que eu sentia algo por ele, e que eu não queria que ele tivesse uma amante. Eu tentei tolerar a ideia de ele estar com Chloé, porque para mim, ela era como Charles, alguém que com quem ele já havia se envolvido, alguém que vinha antes de mim, mas… Luna? Talvez fosse por ela estar ali de verdade. Por eu poder vê-la em minha frente, e não apenas um nome a ser citado, — mas isso me incomodava profundamente, — eu não a queria próxima de Thomas e muito menos tendo a chance de se tornar a mãe do filho dele. Da criança que eu teria que criar como minha. Quando Thomas me beijou e me disse a verdade, eu senti um peso sendo tirado do meu peito, mas ainda havia… tanta coisa a ser decidida. Chloé era um ponto no passado de Thomas, mas Charles ainda não era um ponto no meu presente. Ele era atual, era a realidade. Era alguém que ainda esperava por mim. Eu tinha que mudar isso, e esse foi o primeiro ponto