Bella McNight Thomas me provocou e me levou ao limite, para me ouvir admitir a verdade: que eu sentia algo por ele, e que eu não queria que ele tivesse uma amante. Eu tentei tolerar a ideia de ele estar com Chloé, porque para mim, ela era como Charles, alguém que com quem ele já havia se envolvido, alguém que vinha antes de mim, mas… Luna? Talvez fosse por ela estar ali de verdade. Por eu poder vê-la em minha frente, e não apenas um nome a ser citado, — mas isso me incomodava profundamente, — eu não a queria próxima de Thomas e muito menos tendo a chance de se tornar a mãe do filho dele. Da criança que eu teria que criar como minha. Quando Thomas me beijou e me disse a verdade, eu senti um peso sendo tirado do meu peito, mas ainda havia… tanta coisa a ser decidida. Chloé era um ponto no passado de Thomas, mas Charles ainda não era um ponto no meu presente. Ele era atual, era a realidade. Era alguém que ainda esperava por mim. Eu tinha que mudar isso, e esse foi o primeiro ponto
Bella McNight Eu não sabia muito bem o que pensar a respeito de tudo aquilo, mas eu sabia que não odiava a ideia, ainda mais, se ele estivesse ao meu lado. — Vamos, querida? Eu te levo até em casa, — Thomas disse para mim, me tirando dos meus pensamentos, enquanto colocava minhas malas em seu carro, depois de já termos voltado para Roma. — Claro, — falei com um sorriso de canto e entrando em seu carro, me despedi de Brian, Pietro e Valen, que parecia mais encantadora ao fim da viagem, do que no começo. Francesca e Vicente, haviam se despedido de mim anteriormente, já que ambos tinham coisas demais para lidar quando voltássemos, e agora, comigo e Thomas sozinhos em um carro, indo direto para Florença, onde havia se tornado o território dos McNight. *** Quando eu cheguei da viagem, eu estava exausta, e por mais que eu estivesse esperando uma recepção mais calorosa da minha família, eu apenas vi a minha mãe chegando até mim, com uma expressão séria em seu semblante. — Bella…
Thomas Kuhn Eu havia planejado aquela viagem com todo cuidado, porque eu queria que Bella entendesse a diferença entre estar com aquele moleque e comigo. Claro, isso nem mesmo era necessário, já que ela mesma tinha admitido não sentir nada por ele, — mas o tal Charles, parecia disposto a tentar de novo, — e eu queria ter certeza de que nada do que ele fizesse, chegasse perto do que eu pretendia proporcionar a Bella, pelo resto da sua vida. Bella era minha, do momento em que meus olhos pousaram sobre ela, até o fim de sua vida, e eu jamais abriria mão dessa mulher. Então, enquanto Bella terminava suas aulas da Faculdade, eu agendei todo o fim de semana em Veneza, e me certifiquei de avisar aos pais dela, — que ela não voltaria, até a segunda, — porque eu faria de Bella, a mulher mais apaixonada e feliz de toda a Itália. Eu podia não amar ela, mas isso não queria dizer que ela não deveria me amar. Não. Bella deveria me amar, deveria sentir por mim, tudo que pensou sentir por aqu
Bella McNight Tudo parecia tão mágico que quando eu notei, eu já estava no quarto da pousada, olhando pela varanda as luzes que a cidade possuía, aquela brisa refrescante atingindo o meu rosto com delicadeza, e Thomas? Ele logo se aproximou por trás. — Está gostando da vista, querida? — Ele perguntou junto de um sorriso de canto, e como se aquilo fosse algo natural, eu peguei as suas mãos e as posicionei em volta do meu corpo. — Sim, muito. — Acabei respondendo ao olhar para o seu rosto, aqueles olhos claros parecendo brilhar como estrelas em um céu noturno. — Entendo, mas eu estava falando daquela vista. — Ele zomba, apontando com o rosto para o horizonte, — porque essa aqui, eu notei enquanto você me encarava no restaurante. Eu corei quando ele falou aquelas palavras, mas ao mesmo tempo? Eu sorri. Sorri porque os nossos rostos estavam próximos, ao ponto de eu sentir o hálito quente de Thomas atingir a minha pele, enquanto os olhos dele ficaram fixos na minha boca.
Thomas Kuhn Ver os olhos de Bella repletos de luxúria me deixou apenas excitado, o arquear dos meus lábios com isso, ficando ainda mais largos. Apertei o seu corpo contra o meu o suficiente para ouvir da sua boca um suspiro pesado. Enquanto a minha mão caminhava pelo seu corpo sentindo a sua pele arrepiada, a sua língua adentrando a minha boca com destreza, passeando sua mão por meu ombro. Arrastei a língua por seu seio, intumescido, duro e rosinha, chupando e mordiscando o seu bico, sentindo a curva daquele corpo gostoso apertando a minha ereção angustiante. Enquanto minha boca tratava de seus seios, minha mão caminhou até a sua intimidade, e mais uma vez ela estava pronta para mim. O meu dedo escorreu facilmente por seu interior e a cada sugada na sua auréola eu a sentia contrair o seu interior em prazer. — Céus… — Ela exclamou, puxando os cabelos da minha nuca, com força enquanto se desfazia nos meus dedos que investiam contra o seu corpo. Eu ergui o corpo de B
Bella McNight Quando voltamos para aquela casinha, já ao entardecer, Thomas preparou o nosso jantar e eu fiquei abismado com as suas habilidades na cozinha. Sempre que eu achava que aquele homem não podia ser mais sexy, ele me mostrava o contrário; mas foi depois do jantar que as coisas esquentaram uma vez mais e depois de transarmos por todo o quarto e até mesmo na sacada, com a luz da lua sobre nós dois. Eu me vi adormecendo nos braços dele, apenas para ser arrancada dali ao amanhecer. Arrancada do meu sonho de verão, para a realidade. Thomas dirigiu até a minha casa e quando desci com as malas, — cheias de coisas que comprei na Veneza, — ele me beijou e me disse com um sorriso de canto. — Está entregue, minha doce Bella, — Thomas fala quando para o carro na frente da minha casa, — espero que tenha gostado do nosso fim de semana. — Eu amei… — falo com sinceridade e a porta da casa se abre, com meu pai e minha mãe nos encarando com um sorriso amplo nos lábios. — Pipoca. — O m
Charles Moree A cara de pau que ela teve de falar aquela merda pra mim, foi sem tamanho, mas ao mesmo tempo? Eu sabia que ia dar algum jeito de resolver aquilo, de receber a piedade de Bella. — E isso vai ser para ela não conseguir terminar comigo, certo? — Você pegou rápido, irmãozinho. — Jess riu, um de seus braços ficando em torno dos meus ombros, — ela vai ficar com tanto dó de você, que isso… vai se estender mais um pouco. — Certo, você já resolveu grande parte, mas… e o haras? Aquilo não é caro? — Não evitei de dizer, porque convenhamos… a não ser que ela tirasse aquele dinheiro de algum lugar oculto, nós não tínhamos condições para pagar aquilo. — Eu já paguei. Os meus olhos se arregalaram. Eu até pensei em perguntar de novo como raios, mas honestamente? Eu sabia que a resposta seria a mesma de antes. — Enfim… — suspirei, — você acha que isso vai dar certo? — Claro que vai, escuta a sua irmã aqui. — Jess falou com aquela convicção de sempre antes de me ab
Thomas Kuhn Depois que deixei a Bella na faculdade, eu me foquei em voltar para a Roma e também, para o dossiê que havia finalmente chegado. O dossiê do tal namoradinho de Bella. Charles. Eu tinha tentado encontrar tudo antes da viagem, porque precisava saber onde a minha noivinha tinha se metido antes de ser entregue a mim, — mas não havia sinais dele em Florença, — e eu tive que ir a fundo, para descobrir onde o tal Charles havia morado antes disso. Foi decepcionante saber que aquele imbecil tinha conseguido se aproximar de Bella com tanta facilidade. Era obviamente um relacionamento baseado em interesse, e eu só conseguia pensar em como ela tinha sido tão boba ao ponto de acreditar na aproximação daquele garoto. Deus. Como Bella podia ser uma pessoa tão boa? Sibilei. Agora me sentia mais preocupado com essa conversa, — onde ela supostamente terminaria com ele, — porque alguém que foi capaz de se aproximar por puro interesse, não deixaria Bella sair tão facilmente. Não