Cecília tinha bebido demais. Após comer a sobremesa ela resolveu que ia entrar em casa para fazer um café forte, mas escorregou e caiu torcendo o tornozelo. Não chegou a se machucar, mas aproveitou a situação e sabendo que Rodrigo era médico, exagerou na atuação. Bruno estava indo auxiliar também, mas sua esposa o puxou. Seu instinto de médico entrou em ação e Rodrigo logo a socorreu perguntando onde doía e fazendo uma massagem para ver se tinha quebrado alguma coisa. Logo que percebeu que não, ele tentou levantá-la para colocar na cadeira, mas ela disse que não conseguia sozinha, então a pegou no colo e a colocou na espreguiçadeira, ela se agarrou forte a ele de deu risada dela mesma:
— Ah como sou destrambelhada, ainda bem que você é médico.
Rodrigo não estava gostando daquilo. A colocou na cadeira e ela
Ninguém sabia de onde Rodrigo tinha surgido, mas ele estava ali e em seus olhos era possível ver a fúria. Edu ficou sem entender nada, soltou Eloise e levantou as mãos mostrando sinal de rendição. Rodrigo o encarou sério:— Se chegar perto dela de novo vai ter que ser ver comigo.Edu gostava de bancar o macho alfa, mas apenas para cima das mulheres, pois quando outro homem o enfrentava, ele fugia como um covarde:— Elena e eu já nos conhecemos a longa data e tivemos um mal-entendido.Rodrigo parou ao lado de Eloise e passou o braço em volta da sua cintura:— Não me importa o passado de vocês, só que no futuro, você esteja bem longe dela.Edu deu uma risadinha e saiu andando, mas parou e olhou para trás:— Não tem problema, pois a marca que deixei, será para sempre.Rodrigo fechou os punhos e foi
Após terminarem de jantar, as duas vão para a sala. Cecília caminha até o mini bar de Antônio e pega um whisky:— Você lembra daquela vez que tomamos uma garrafa inteira?Eloise dá uma risadinha sem graça. Cecília se serve e entrega um copo a Eloise:— Desculpa vir aqui assim, dessa forma, mas me preocupo com você, não quero que aconteça o mesmo que aconteceu com Edu.A jovem a olha a analisando:— Cecília não precisa se preocupar, não sou mais a mesma mulher. Depois do acidente, as coisas ficaram diferentes para mim. Encaro a vida de outra forma.Cecília bebeu o conteúdo do seu copo e se serviu mais:— Eu imagino que sim, mas convenhamos, Rodrigo é um gato, como vai resistir a ele? E além do mais é rico.Eloise ficou com raiva:— E é por isso que o
Eloise estava nua. Seus olhos estavam abertos e lacrimejando. Francine ficou assustada:— Eloise você me ouve?Ela conseguiu piscar, mas não conseguia se mexer. Francine não entendia o que estava acontecendo:— Você consegue se mexer?Eloise não fez nenhum sinal. Francine estava ficando apavorada. Então ligou para emergência, que mencionaram não poder ir naquele tipo de situação, que ela precisava levar a mulher de carro. Como ela não sabia o que tinha realmente acontecido, achou que ia demorar muito até seu pai vir de carro. Pensou em chamar um táxi, mas não sabia o que tinha realmente acontecido. Então ligou aos bombeiros e aumentou a situação, Bruno estava de plantão naquela noite e atendeu. Francine estava agitada:— Por favor me ajuda, cheguei e minha amiga está na cama, olhos vidrados, não
Eloise ainda não sabia o que tinha acontecido com ela. Não lembrava de muita coisa, o que era típico daquele tipo de droga. Rodrigo sentou ao lado da cama e segurou as suas mãos:— Como está se sentindo?Ela olhou para ele confusa:— Sinceramente? Eu não sei…Eloise baixou a cabeça e as lágrimas rolaram pelo seu rosto. Estava cansada, não entendia porque estava ali, porque tinha que passar por tudo aquilo e o pior sem as pessoas que amava e confiava perto. Ela não sabia em quem confiar, quem era amigo ou não.Rodrigo não sabia o que sentia. Suas emoções estavam confusas. Ele sentia raiva, compaixão:— Eloise, ele vai pagar por isso, nem que eu mesmo tenha que fazer alguma coisa.Ela levantou os olhos para ele e suplicou:— Por favor, não faça nada, não quero que se coloque
Os dias foram passando e Eloise estava feliz por ter se aproximado do pai. Também por saber parte da sua história. Eles haviam solicitado ao cartório do Rio documentos do Arthur e haviam recebido naquela semana. Segundo registros, ele havia morrido assassinado na noite em que Eloise tomou o chá e nunca pegaram o responsável, embora ela desconfiasse de quem pudesse ser. Depois de saber disso a jovem ficou muito triste e calada, interagindo pouco. A única que conseguia fazer com que ela se animasse um pouco era Lauren com suas travessuras.Após saber sobre Arthur, Eloise conversou com Francine, pois esta sempre tinha um bom conselho e dessa vez não foi diferente:— Eu sei que deve ser muito triste saber disso, mas você já imaginava que ele não estaria vivo.Eloise só não entendia então o propósito dela ali, pois tomou aquele chá para fugir de Barros
Eloise o olhou. Não sabia como responder:— Rodrigo eu…Ele passou a mão na lateral do seu rosto, tirando os cabelos molhados que grudavam na pele. Ela estremeceu ao toque dele e sua respiração aumentou. Ele deu um beijo na sua orelha e sussurrou:— Vamos acabar com essa distância. Eu sei que você também sente minha falta.Eloise ficou parada. Ela tinha medo depois do que tinha passado com Edu. Mas sabia que Rodrigo não era assim. Lembrou do que a Francine disse, para ela parar de fugir e se permitir:— Eu também estou com saudades…Ele passou as mãos pela cintura dela e a puxou de encontro ao seu corpo. Eloise se desequilibrou e ambos caíram no chão. Rodrigo a segurou firmemente em seus braços acima de seu peito. Eles deram risadas. Mas então ele ficou sério e a virou, deixando-a por baixo e sem demora a bei
Rodrigo nunca imaginou que fosse sentir algo assim por alguém, mas sim, Eloise tinha razão, ele a amava e ao ouvir ela dizendo que o amava, deixou ele muito feliz. Ele a puxou para seus braços e a beijou, entre um beijo e outro sussurrou:— Eu te amo Eloise!Ela sorriu. Seu coração estava acelerado e sua respiração ofegante. Ele a beijava com carinho, amor, paixão.Eles estavam no sofá, com a televisão ligada, passando alguma coisa aleatória. Eloise estava escorada no braço do sofá, com as pernas no colo de Rodrigo. Ele puxou uma perna para cada lado e ficou no meio, deitando sobre ela. Rodrigo não tinha a intenção de seduzi-la, mas queria sentir melhor o corpo dela ao beijá-la. Ela não reclamou e nem se opôs.Rodrigo acariciou o rosto dela e se apoiou nos braços para não soltar todo seu peso em cima:
Após retirar a mão de seu sexo, ele se ajoelhou no chão no meio das pernas dela e a olhou:— Eu vou provar você agora meu amor.Ela levantou novamente é o olhou assustada:— Rodrigo? Você não pode pôr a boca aí…Ele deu uma risadinha:— Claro que posso amor, confia em mim, você vai gostar e será mais fácil para me receber depois.Eloise estava com muita vergonha, mas não discutiu. Ficou apoiada nos braços o olhando. Quando ele beijou no meio das pernas e começou a chupar, ela deixou o corpo cair no colchão, tamanha foi a onda de prazer que passou por ela. Ele começou a chupar os pequenos e grandes lábios, lambendo entre eles e sugando seu botão. Com o auxílio de um dedo, ele fazia movimentos circulares e a penetrava com a língua. Depois começou a introduzir um dedo na s