"Chuck, achas que isto é uma coincidência?" perguntei eu.

O meu assistente respondeu em confusão. "Presidente Shaw, o que é que está a insinuar?"

"Não pode ser uma coincidência", respondi eu.

Este mundo não teve assim tantas coincidências. Foi tudo uma conspiração.

Duas horas mais tarde, o mordomo foi levado para fora da sala de operações. Apesar de ter sobrevivido, ainda estava inconsciente. O médico tentou gerir as expectativas da família, pois havia uma grande probabilidade de ele ficar preso em coma.

O meu coração sentiu-se como se estivesse sob uma montanha de pressão. Saí fraco juntamente com o meu assistente. À porta do hospital, vi um carro de luxo estacionado ao lado do meu.

Reconheci esse carro. Na verdade, era surpreendentemente familiar.

Durante os três anos em que fui casada com Dixon, ele conduzia sempre aquele Maybach por aí. Memorizei a matrícula.

Pestanejei. "Podes ir primeiro", disse eu ao meu assistente.

O meu assistente acenou-me com a cabeça e passou-me o