23. FANTASMAS

Anne

Acordo de madrugada, sentindo Klaus agitado. Ele está debatendo-se e eu não sabia o que fazer. Assustada com a forma que ele está reagindo ao seu pesadelo, acendo a luz da luminária que fica ao lado da cama em cima da mesa de cabeceira e o chamo com cautela.

— Klaus, meu bem, acorda.

Seu rosto está banhado de suor, que desce por seu pescoço, indo de encontro ao seu peito nu. Um gemido de dor sai da sua garganta. Sinto-me impotente, quero arrancar dele o sofrimento que aquele pesadelo o proporciona.

— Klaus, sou eu, meu bem, sua schön.

Passo minhas mãos em seu rosto, sua expressão é de horror. Seu grito de dor ecoa no quarto.

— Não!

Klaus se levanta abruptamente, seus olhos fixos em algo que somente ele vê. Coloco minha mão em suas costas e meus dedos a percorrem delicadamente.

— Klaus, fala

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