KERLLEY CRESCEU criada pela família de Gery Belamy, que era um respeitado regente de corais, mesmo em igrejas que raríssimas vezes abriam espaço para outras pessoas, mas ele tinha um “As” na manga, a pequena Kerlley Sullivan, a filha de uma tragédia sem precedentes que tinha uma das mais belas vozes desde a ascensão de Whitney Houston e Mariah Carrey.
Obviamente conseguiram fazer com que o caso fosse abafado dizendo que Ashley tinha sofrido uma depressão pós-parto e iria matar a criança e o pastor acabou sofrendo os golpes no lugar da menina, tornando-o o herói de toda a sua pequena comunidade.
De início Gery ficou apreensivo, mas sua esposa, Mika, descobriu que não podia gerar filhos devido um tumor em seu útero, então uniram o útil e o agradável, inicialmente eles estavam satisfeitos em não terem filhos, estavam engajados com o coral da igreja e
defender seu primeiro caso.Ela sabia do caso da cantora, pois estava sendo noticiado dia e noite, Laís sabia melhor do que ninguém a pressão que o marido estava vivendo, ele voltara transtornado de sua primeira reunião com ela, não havia falado muito e pela primeira vez na vida não a desejou na cama.— Está tudo bem, querido, acontece...— Me perdoe... você sabe... isso nunca tinha me acontecido antes...Ela sabia melhor do que ninguém a virilidade e a fome pelo corpo dela que o marido tinha.Aos poucos ela percebeu que o marido vinha acolhendo bem a crítica dos noticiários que o bombardeou do dia para a noite sem sequer saber quem ele era e de onde vinha.— Esses malditos, eles não sabem com quem estão se metendo – disse ela irritada e por um momento Benny viu seu pai deitado com ela e aquilo não fez bem a ele, Ben
KERLLEY ESTAVA COMPLETANDO dezoito anos de idade e não tinha perspectiva alguma de fazer alguma universidade, Gery não queria arriscar que ela ficasse longe dos seus olhos atentos, mas foi então que antes de um evento ele sentiu uma forte dor em seu peito e foi levado diretamente ao hospital.Mika entrou no quarto e viu a garota dormindo ao seu lado.— Kerlley, está tudo bem, querida?Ela estava tão cansada de tantos eventos que demorou alguns instantes para recobrar a consciência.— Claro, mãe... – disse com um leve sorriso no rosto, diferente do pai, a mãe sempre trouxera uma aura boa em seu ambiente.— Não está na hora de você ir ao evento da fraternidade de Harvard? Você sabe o quanto é importante termos laços naquele lugar.— Estava apenas preocupada com o papai.— Ele vai ficar bem... é s&oacu
NA PENITENCIÁRIA a vida de Mércia não mudou em absolutamente nada, ela só trocou um inferno por outro.MÉRCIA DEFANTI ERA DESCENDENTE de latino-americanos que haviam entrado ilegalmente nos Estados Unidos e trabalhado nos mais diversos tipos de ilegalidades possíveis, desde criança via seu pai trazendo prostitutas para dentro de sua casa, já que sua mãe tinha sido presa por tráfico de drogas e ela jamais voltou a vê-la.Com muita sorte ela sempre conseguiu escapar dos cercos que a polícia fazia contra seu pai, que sempre eram provas inconclusivas, foi então que certa noite um homem entrou em sua casa e disparou sete vezes contra seu pai, ela se escondeu debaixo da cama e nunca soube quem havia sido o assassino.Por não ter como conseguir sobreviver sozinha, começou a se prostituir e em seguida teve um filho que tinha deficiênc
GERY BELAMY conheceu sua esposa da forma mais natural possível, eles eram cúmplices da morte de uma pessoa.Gery estava dirigindo embriagado por uma rodovia, quando atropelou um rapaz, ele estava levando Mika para um lugar ermo para estuprá-la, mas por sorte Gery apareceu.— O que iremos fazer com ele?Mika cuspiu nele.— Vamos enterrá-lo por aí.— Você é doida, gata? Foi um acidente, a polícia irá entender.— Esse desgraçado iria me estuprar, sabia?Por um breve momento ele sabia pelo que ela estava pensando, pois ele havia sido vítima de um estupro quando criança por um tio e aquilo o atormentou pelo resto da vida.GERY OLHOU A DIANTEIRA de seu veículo e estava razoavelmente amassado.— Prometo ajudá-lo a pagar pelo prejuízo.— O problema nã
— VOCÊ NÃO PODE defender aquela vadia, Benny – atacou Laís.— Como pode falar assim dela? Você nem a conhece e...— Meu pai tem os argumentos dele, se quiser defender aquela desgraçada, ele que a defenda, simples assim, não vou permitir que meu marido estrague o futuro brilhante que tem por alguém que não tem futuro algum... se você não tem boca para se defender, eu tenho...Mas Benny era tão culpado naquela história que não poderia fugir, não depois daquela noite...Não depois de descobrir que amava Kerlley.TER SALVO KERLLEY do atropelamento criou um elo entre os dois que eles não sabiam explicar bem como tudo aconteceu, eles só sabiam que precisavam ardentemente um do outro e acabaram na cama no mesmo dia.— Você é tão linda, sabia? &ndash
KERLLEY CHEGOU em sua casa completamente abatida por tudo o que tinha acontecido, seu pai havia sofrido um infarto e por pouco não havia morrido, ela havia sido salva por seu príncipe encantado, entregou-se a ele e seu castelo de sonhos desmoronou-se sobre a sua cabeça.Mas seu pesadelo estava apenas começando.EM FRENTE DA SUA CASA havia diversas viaturas com seus giroflex ligados.— Senhorita Sullivan?— Sim policial, aconteceu alguma coisa?O policial assentiu e disse sem rodeios:— Você está presa pelo assassinato de seus pais.NA DELEGACIA haviam inúmeros jornalista e todos faziam perguntas ao mesmo tempo para ela.— Senhorita Sullivan, porque você matou seus pais?— Qual foi o motivo?— Senhorita Sullivan, podemos fazer uma entrevista exclusiva com você?
EU PROMETO QUE UM DIA irei cuidar de você...Ele sempre acordava nesta parte do seu sonho e por mais que o tempo passasse, se sentia culpado em tê-las abandonado pelo sonho de tocar com sua banda que não chegou a lugar nenhum.Joseph agora era um advogado renomado e um dos doze Apóstolos do Quórum dos Mórmons e seu passado estava enterrado, mas ele havia feito uma promessa e deveria honrar a memória da única pessoa que havia amado de verdade, indiferente de seus instintos que gritavam por ter um homem pulsando de prazer dentro dele, o que tinha vivido com Ashley era verdade, mas a vida tomou outros rumos que ele não podia controlar.Nunca é tarde para fazer a coisa certa – diria o apóstolo certa vez em um de seus sermões e por mais devoto que fosse à sua igreja, nunca havia sido um verdadeiro fiel ao Deus que ela pregava, era apenas o Princípio
MÉRCIA CRIOU um vínculo com Kerlley que jamais havia criado com qualquer outra detenta em todos aqueles anos.— Quem é o garoto? – Perguntou Kerlley.— É meu filho.— É um garoto muito bonito.— Ele é mesmo... é muito especial...— Ele está com quem agora?— Em um orfanato para crianças especiais.Kerlley assentiu imaginando se aquele seria o destino do seu filho também.TODA SEMANA iam alguns missionários realizarem uma espécie de culto e Kerlley começou a cantar na hora dos louvores, o que imediatamente começou a impactar outras detentas, que a chamavam carinhosamente de canarinho.PORÉM, CERTA TARDE, Kerlley foi levada a sala do diretor.— Só fale quando for mandada, estamos entendendo?Ela a