— Conseguiu tudo que pedi Dereck? — Pergunto quando estamos já no carro seguindo para o aeroporto de LaGuardia onde Stephan nos aguarda.
— Sim senhor, foi tudo feito conforme suas instruções.
— Certo, você vai comigo até Chicago, mas, de lá você segue com Peterson e a senhorita Johnson em um outro voo.
— Já estou com as passagens prontas senhor, também já mandei que fosse feita as entregas dos carros no aeroporto. Assim quando o senhor chegar o carro já estará lá à sua espera.
— Fez reserva no hotel?
— Sim. A suíte como o senhor pediu e os quartos próximos para nós.
— A mãe de Vick talvez queira que fiquemos em sua casa, ainda não sei como vai ser, decidimos isso quando estivermos lá.
— Como
Vicktória QuinnA comissária de bordo vem empurrando um carrinho até parar ao nosso lado, Peter logo puxa uma mesa entre nós onde ela coloca os pratos com uma comida que nunca comi e nos serve um vinho, deixando a garrafa no gelo.— Coq au vin — Fala Peter depois que a comissária nos serve e sai para seus afazeres nos dando privacidade.— É uma receita francesa.— Parece boa.— Prove.Faço como ele diz, e realmente é muito gostoso. Hummm...— É feita a base de carne de galo e vinho tinto, dizem que sua origem é de antes de Cristo.— Muito saborosa. — Além da carne acompanha também, purê de batatas, cenouras tostadas e cebolinhas. E claro, o vinho.— Pedi para
Vicktória Quinn— Por favor, não continue. — Seguro seu rosto olhando bem nos seus olhos. — Você será um ótimo pai baby, mas as coisas não podem ser assim fora de controle.— Você quer? — Ele sorri.— No momento certo sim. Mas não...— E se já tiver um pedacinho nosso aqui? — Toca a minha barriga me olhando com tanto carinho que até perco o fôlego.— Vamos torcer para que não tenha. Então o senhor é muito bom, muito gostoso.— Sou é?— Peter! Tô falando sério. De hoje até eu passar em uma médica e ver qual o anticoncecional melhor para tomar e está totalmente segura, vamos usar camisinha.— Odeio camisinha.— Odeia nada. Você sempre usou.— M
Peter Snow Sorrio olhando para Vick na minha frente que me encara de volta com a testa franzida, e vejo seus olhos se arregalaram quando ela observa pela janela qual cidade estamos sobrevoando. — Estamos em... Miami!? Porque estamos descendo em Miami, Peter? — Preciso conhecer uma pessoa muito importante que mora aqui. — Nós estamos indo ver a mamãe? — O que você acha? — Que tenho um namorado louco, o qual eu amo muito! — Isso me agrada muito saber. Que me ama, claro. Porque louco só se for por você. — Ela me abre o sorriso mais lindo do mundo. Preciso falar mais vezes essas coisas, se essa for a maneira de fazê-la sempre sorrir assim. — Como você fez isso? Mamãe sabe? Peter, e se ela não tiver aqui? — Não se preocupe, ela
Vicktória QuinnO jantar ontem foi perfeito. Nem sabia que estava com tanta saudade da comida do Erick. Minha mãe, bom, eu a amo só que às vezes ela me sufoca com tanta preocupação e prevejo que mais uma vez ela vai implicar sobre essa minha outra decisão.Se dependesse dela eu estava em Miami, trabalhando em alguma empresa aqui mesmo, em qualquer um serviço que envolvesse a informática e isso desde que eu estivesse trancada em um escritório.Eu entendo que é coisa de mãe, que ela só quer o melhor para mim e que tudo isso é muito amor, mas poxa, eu amo o que faço e quero ser feliz. Por isso quero ir para Nova York. Está cedo para morarmos juntos, Peter e eu? Sim, Com certeza. Mas trabalhamos muito, vamos nos ver tão pouco e será bom para nós conhecer melhor; não é como se estivé
Peter SnowMal chegamos em casa já fomos direto para o banho pois já estávamos em cima da hora. Claro que um banho com minha Vick nunca é só um banho. quando terminamos fui me secar e me vestir deixando ela fazer o mesmo. Nós dois juntos é um perigo pois quero tocá-la o tempo todo, porém no momento estamos sem tempo e bastante atrasados. Mas, que se fodam!No closet olhando minhas roupas opto por colocar uma camisa preta com as mangas dobradas até o cotovelo, calça em tom terroso e Vans Old Skool nos pés. Me olho no espelho e decido por isso mesmo, termino de me arrumar; dou um jeito em meus cabelos, depois passo o perfume e então ela entra. Que diabos! Puta que pariu!— Onde você pensa que vai vestida assim?— Assim como? Tá feia a minha roupa?— Feia? Claro que n
Peter SnowParamos nosso beijo, trocamos alguns selinhos e então fomos nos sentar onde a Lena está junto com Raiff e uma outra jovem.— Oi, Raiff. — Vick o cumprimenta ao sentar-se e me sento ao seu lado.— Oi, Vick, Peter. — Ele olha para a moça e parece até com receio de apresentá-la. — Essa é Camila, uma amiga lá do hospital.Amiga, sei. Deve ser sua ficante da vez! Cumprimentamos a moça e logo Rainer junta-se a nós e acompanhando-o vejo outro, cara.— E aí Peter, o que achou do lugar?— Parece legal!— Esse é Pablo o dono. Hoje é noite de inauguração, Pablo é dono de mais três boates dessa, a casa estava cheia, mas ele deu um jeito de conseguir nossas vagas.— Sempre a disposição para um amigo. Sr. Snow, &
Peter SnowFelicidade é meu sobrenome hoje.Assim como vem sendo sempre, desde que Vick passou a dormir em minha cama, acordo feliz por ter tido mais uma noite de sono ininterrupto, sem os fantasmas que me visitavam e me faziam acordar sufocado e suado. Hoje, o calor que sinto vem de seu corpo, o corpo que repousa tranquilo em meus braços.Ainda de olhos fechados e abraçado a ela, lembro de como foi intenso o nosso final de semana, desde a nossa ida a Miami e, o retorno a Manhattan indo encontrar meus irmãos.Sorrio lembrando-me da leoa furiosa em que Vick se transformou com a chegada de Ruth, a sua reação com ela. Essa mulher me mata de orgulho. Nunca fui tão defendido por alguém como sou por ela. Parece até uma mãe que vai para cima tomar satisfação em defesa de seu filho. Dona Aretha sempre foi e ainda é
Peter Snow— Se identificou como… Como sendo o seu pai.— Como é?Volto a olhar para o monitor e meu sangue em minhas veias gela.Eu não acredito que é ele!O que diabos essa criatura está fazendo aqui? O que ele quer agora? Depois de todos esses anos? Será que agora que enfim estou feliz, ele veio para acabar com minha vida?— O que houve, Peter? — Pergunta Vick vindo em minha direção. — O que foi homem? Você está branco, parecendo um fantasma.— Ele é o fantasma, não eu. — Aponto para o monitor.— E quem é ele?— O meu progenitor. — Viro-me ficando de frente para as janelas tentando em minha mente decifrar o que fez esse homem vir até aqui. — Ele me largou quando criança,