— Por favor, não continue. — Seguro seu rosto olhando bem nos seus olhos. — Você será um ótimo pai baby, mas as coisas não podem ser assim fora de controle.
— Você quer? — Ele sorri.
— No momento certo sim. Mas não...
— E se já tiver um pedacinho nosso aqui? — Toca a minha barriga me olhando com tanto carinho que até perco o fôlego.
— Vamos torcer para que não tenha. Então o senhor é muito bom, muito gostoso.
— Sou é?
— Peter! Tô falando sério. De hoje até eu passar em uma médica e ver qual o anticoncecional melhor para tomar e está totalmente segura, vamos usar camisinha.
— Odeio camisinha.
— Odeia nada. Você sempre usou.
— M
Peter Snow Sorrio olhando para Vick na minha frente que me encara de volta com a testa franzida, e vejo seus olhos se arregalaram quando ela observa pela janela qual cidade estamos sobrevoando. — Estamos em... Miami!? Porque estamos descendo em Miami, Peter? — Preciso conhecer uma pessoa muito importante que mora aqui. — Nós estamos indo ver a mamãe? — O que você acha? — Que tenho um namorado louco, o qual eu amo muito! — Isso me agrada muito saber. Que me ama, claro. Porque louco só se for por você. — Ela me abre o sorriso mais lindo do mundo. Preciso falar mais vezes essas coisas, se essa for a maneira de fazê-la sempre sorrir assim. — Como você fez isso? Mamãe sabe? Peter, e se ela não tiver aqui? — Não se preocupe, ela
Vicktória QuinnO jantar ontem foi perfeito. Nem sabia que estava com tanta saudade da comida do Erick. Minha mãe, bom, eu a amo só que às vezes ela me sufoca com tanta preocupação e prevejo que mais uma vez ela vai implicar sobre essa minha outra decisão.Se dependesse dela eu estava em Miami, trabalhando em alguma empresa aqui mesmo, em qualquer um serviço que envolvesse a informática e isso desde que eu estivesse trancada em um escritório.Eu entendo que é coisa de mãe, que ela só quer o melhor para mim e que tudo isso é muito amor, mas poxa, eu amo o que faço e quero ser feliz. Por isso quero ir para Nova York. Está cedo para morarmos juntos, Peter e eu? Sim, Com certeza. Mas trabalhamos muito, vamos nos ver tão pouco e será bom para nós conhecer melhor; não é como se estivé
Peter SnowMal chegamos em casa já fomos direto para o banho pois já estávamos em cima da hora. Claro que um banho com minha Vick nunca é só um banho. quando terminamos fui me secar e me vestir deixando ela fazer o mesmo. Nós dois juntos é um perigo pois quero tocá-la o tempo todo, porém no momento estamos sem tempo e bastante atrasados. Mas, que se fodam!No closet olhando minhas roupas opto por colocar uma camisa preta com as mangas dobradas até o cotovelo, calça em tom terroso e Vans Old Skool nos pés. Me olho no espelho e decido por isso mesmo, termino de me arrumar; dou um jeito em meus cabelos, depois passo o perfume e então ela entra. Que diabos! Puta que pariu!— Onde você pensa que vai vestida assim?— Assim como? Tá feia a minha roupa?— Feia? Claro que n
Peter SnowParamos nosso beijo, trocamos alguns selinhos e então fomos nos sentar onde a Lena está junto com Raiff e uma outra jovem.— Oi, Raiff. — Vick o cumprimenta ao sentar-se e me sento ao seu lado.— Oi, Vick, Peter. — Ele olha para a moça e parece até com receio de apresentá-la. — Essa é Camila, uma amiga lá do hospital.Amiga, sei. Deve ser sua ficante da vez! Cumprimentamos a moça e logo Rainer junta-se a nós e acompanhando-o vejo outro, cara.— E aí Peter, o que achou do lugar?— Parece legal!— Esse é Pablo o dono. Hoje é noite de inauguração, Pablo é dono de mais três boates dessa, a casa estava cheia, mas ele deu um jeito de conseguir nossas vagas.— Sempre a disposição para um amigo. Sr. Snow, &
Peter SnowFelicidade é meu sobrenome hoje.Assim como vem sendo sempre, desde que Vick passou a dormir em minha cama, acordo feliz por ter tido mais uma noite de sono ininterrupto, sem os fantasmas que me visitavam e me faziam acordar sufocado e suado. Hoje, o calor que sinto vem de seu corpo, o corpo que repousa tranquilo em meus braços.Ainda de olhos fechados e abraçado a ela, lembro de como foi intenso o nosso final de semana, desde a nossa ida a Miami e, o retorno a Manhattan indo encontrar meus irmãos.Sorrio lembrando-me da leoa furiosa em que Vick se transformou com a chegada de Ruth, a sua reação com ela. Essa mulher me mata de orgulho. Nunca fui tão defendido por alguém como sou por ela. Parece até uma mãe que vai para cima tomar satisfação em defesa de seu filho. Dona Aretha sempre foi e ainda é
Peter Snow— Se identificou como… Como sendo o seu pai.— Como é?Volto a olhar para o monitor e meu sangue em minhas veias gela.Eu não acredito que é ele!O que diabos essa criatura está fazendo aqui? O que ele quer agora? Depois de todos esses anos? Será que agora que enfim estou feliz, ele veio para acabar com minha vida?— O que houve, Peter? — Pergunta Vick vindo em minha direção. — O que foi homem? Você está branco, parecendo um fantasma.— Ele é o fantasma, não eu. — Aponto para o monitor.— E quem é ele?— O meu progenitor. — Viro-me ficando de frente para as janelas tentando em minha mente decifrar o que fez esse homem vir até aqui. — Ele me largou quando criança,
Peter Snow— E vou ter que me ausentar da empresa para fazer os tratamentos que preciso se quiser ter mais alguns meses de vida.— O que eu tenho haver com isso?— Como seu irmão não quis assumir nada da empresa pois sua vocação é outra, agora também não quer nada meu e nem da mãe, só me restou você para assumir o meu lugar. Vou te nomear CEO da...Começo a rir. Mas é muita cara de pau! Que porra esse homem tem na cabeça para pensar que vou largar minha vida, minhas coisas e assumir seus negócios?— Só pode ser brincadeira. — Digo sem acreditar nesse disparate.— Não estou brincando. Você pode juntar as duas empresas em uma só. A Renata vai ficar com a parte de Josh, mas você ficará com 51% o que lhe dará autoridade para...&
Peter SnowHoje é Quinta feira e até que fim Bruce entrou em contato para falar sobre o meu meio-irmão. Já estava começando a me preocupar com o garoto, pois não o conheço e não sei como sua cabeça funciona. Às vezes usamos as nossas quedas, as pedras em nós atiradas para nos reerguer e mostrar que somos mais fortes, porém, nem todo mundo tem forças para isso e acaba indo de ladeira abaixo quando bate a depressão. Esse era meu medo, pois sei que ao contrário de mim, ele foi criado com amor, se é que aqueles dois lá sabem o que é amar! Mas deve saber, quando lhe convém.Eu lembro que Henrique estava presente em minha vida antes de a minha mãe se ir. Lembro como ele foi mudando a partir do momento que Renata começou a fazer parte de nossas vidas, como ele foi fraco e manipul