Mal chegamos em casa já fomos direto para o banho pois já estávamos em cima da hora. Claro que um banho com minha Vick nunca é só um banho. quando terminamos fui me secar e me vestir deixando ela fazer o mesmo. Nós dois juntos é um perigo pois quero tocá-la o tempo todo, porém no momento estamos sem tempo e bastante atrasados. Mas, que se fodam!
No closet olhando minhas roupas opto por colocar uma camisa preta com as mangas dobradas até o cotovelo, calça em tom terroso e Vans Old Skool nos pés. Me olho no espelho e decido por isso mesmo, termino de me arrumar; dou um jeito em meus cabelos, depois passo o perfume e então ela entra. Que diabos! Puta que pariu!
— Onde você pensa que vai vestida assim?
— Assim como? Tá feia a minha roupa?
— Feia? Claro que n
Peter SnowParamos nosso beijo, trocamos alguns selinhos e então fomos nos sentar onde a Lena está junto com Raiff e uma outra jovem.— Oi, Raiff. — Vick o cumprimenta ao sentar-se e me sento ao seu lado.— Oi, Vick, Peter. — Ele olha para a moça e parece até com receio de apresentá-la. — Essa é Camila, uma amiga lá do hospital.Amiga, sei. Deve ser sua ficante da vez! Cumprimentamos a moça e logo Rainer junta-se a nós e acompanhando-o vejo outro, cara.— E aí Peter, o que achou do lugar?— Parece legal!— Esse é Pablo o dono. Hoje é noite de inauguração, Pablo é dono de mais três boates dessa, a casa estava cheia, mas ele deu um jeito de conseguir nossas vagas.— Sempre a disposição para um amigo. Sr. Snow, &
Peter SnowFelicidade é meu sobrenome hoje.Assim como vem sendo sempre, desde que Vick passou a dormir em minha cama, acordo feliz por ter tido mais uma noite de sono ininterrupto, sem os fantasmas que me visitavam e me faziam acordar sufocado e suado. Hoje, o calor que sinto vem de seu corpo, o corpo que repousa tranquilo em meus braços.Ainda de olhos fechados e abraçado a ela, lembro de como foi intenso o nosso final de semana, desde a nossa ida a Miami e, o retorno a Manhattan indo encontrar meus irmãos.Sorrio lembrando-me da leoa furiosa em que Vick se transformou com a chegada de Ruth, a sua reação com ela. Essa mulher me mata de orgulho. Nunca fui tão defendido por alguém como sou por ela. Parece até uma mãe que vai para cima tomar satisfação em defesa de seu filho. Dona Aretha sempre foi e ainda é
Peter Snow— Se identificou como… Como sendo o seu pai.— Como é?Volto a olhar para o monitor e meu sangue em minhas veias gela.Eu não acredito que é ele!O que diabos essa criatura está fazendo aqui? O que ele quer agora? Depois de todos esses anos? Será que agora que enfim estou feliz, ele veio para acabar com minha vida?— O que houve, Peter? — Pergunta Vick vindo em minha direção. — O que foi homem? Você está branco, parecendo um fantasma.— Ele é o fantasma, não eu. — Aponto para o monitor.— E quem é ele?— O meu progenitor. — Viro-me ficando de frente para as janelas tentando em minha mente decifrar o que fez esse homem vir até aqui. — Ele me largou quando criança,
Peter Snow— E vou ter que me ausentar da empresa para fazer os tratamentos que preciso se quiser ter mais alguns meses de vida.— O que eu tenho haver com isso?— Como seu irmão não quis assumir nada da empresa pois sua vocação é outra, agora também não quer nada meu e nem da mãe, só me restou você para assumir o meu lugar. Vou te nomear CEO da...Começo a rir. Mas é muita cara de pau! Que porra esse homem tem na cabeça para pensar que vou largar minha vida, minhas coisas e assumir seus negócios?— Só pode ser brincadeira. — Digo sem acreditar nesse disparate.— Não estou brincando. Você pode juntar as duas empresas em uma só. A Renata vai ficar com a parte de Josh, mas você ficará com 51% o que lhe dará autoridade para...&
Peter SnowHoje é Quinta feira e até que fim Bruce entrou em contato para falar sobre o meu meio-irmão. Já estava começando a me preocupar com o garoto, pois não o conheço e não sei como sua cabeça funciona. Às vezes usamos as nossas quedas, as pedras em nós atiradas para nos reerguer e mostrar que somos mais fortes, porém, nem todo mundo tem forças para isso e acaba indo de ladeira abaixo quando bate a depressão. Esse era meu medo, pois sei que ao contrário de mim, ele foi criado com amor, se é que aqueles dois lá sabem o que é amar! Mas deve saber, quando lhe convém.Eu lembro que Henrique estava presente em minha vida antes de a minha mãe se ir. Lembro como ele foi mudando a partir do momento que Renata começou a fazer parte de nossas vidas, como ele foi fraco e manipul
Peter Snow— Amo quando você vira leoa. Mas não precisa ficar com ciúmes. Sou todo seu.— Acho bom! Ou juro por Deus que arranco o tigrão fora. — Ela fala quando já está entrando no carro e Dereck que está ao lado da porta me olha, arregalando os olhos e eu automaticamente levo as mãos aos meus ovos já sentindo a dor de ter meus testículos arrancados.— Se você arrancar, como vai brincar? — Murmuro em seu ouvido quando ela está colocando o cinto.— Dou um jeito, pode deixar, mas nenhuma outra vai brincar com ele.— Que mulher valente essa minha. Eu nem tinha visto aquela mulher me olhando. Nem sei quem é. Não faça esse biquinho.— Se fosse alguma cara olhando pra mim daquele jeito...— Eu o tinha pego pelo fundo da calça e jogado para fora,
Peter SnowSeguimos em direção a pousada onde o Josh está, seguindo-o e, assim como ele falou, o lugar fica bem perto de seu trabalho. Estaciono o carro vendo que Dereck e Mike estão por perto e então desço, dou a volta para abrir a porta para Vick que me acompanha segurando minha mão e nos juntamos ao Josh na entrada do local.Observo que não é um lugar ruim, ele está bem mesmo. O que me deixa mais aliviado, pois mesmo não gostando de sua mãe e achando que o Henrique é um crápula, sei que o Josh não tem culpa de ter vindo ao mundo e de ser filho daqueles lá, assim como eu, infelizmente.— Entrem, sentem-se, fiquem à vontade. Vou só guardar minha mochila.Nós sentamos e observamos o lugar. Ele está hospedado em um chalé que, apesar de pequeno, &
Peter SnowMe emociono com seu choro e suas palavras e olho para a luz, evitando que as lágrimas que se formam em meus olhos, possam derramar.— Eu pensei que você me odiasse. Pensei que fosse me mandar a merda, por isso não fui te ver.— Não vou mentir. Quando criança eu o odiei. Odiei, pois, pensava que por você existir eu não mais servia. Odiei por me sentir uma peça quebrada. Um brinquedo descartado. Uma roupa velha a qual não se quer mais. Porém, eu cresci e apesar de até um tempo atrás não tão distante eu ainda me achar essa roupa velha, hoje eu sei que você não teve culpa de nada. — Nos afastamos um do outro e vejo meu anjo com os olhos cheios de lágrimas e um sorriso lindo a nos observar.— Eu vou pensar na sua proposta.— Pense mesmo. Eu vou deixar meu número