Como a minha casa tinha virado uma cena de crime e também um lugar com lembranças horríveis nós decidimos abandonar o lugar e achar outro para morar.
Decidimos ficar no apartamento da Melina até acharmos um lugar para morar.
Eu nunca tinha vindo aqui, quando fui decidir as coisas com o locatário eu fiz tudo por telefone.
O lugar é realmente pequeno e está acabado, cheios de infiltrações, com tacos de madeira soltando e manchas estranhas nas paredes e no teto.
Tem também cheiro de cigarro impregnado em tudo quanto é canto.
Assim que chegamos no quarto eu vi uma cama de solteiro e achei pequena demais até para a Melina dormir sozinha.
Me apertou o coração saber que ela morou em um bairro perigoso e em uma casa dessas completamente sozinha.
- Bem vindo ao meu apartamento - ela falou toda fofinha.
- Obrigada, o seu apartamento é bem aconchegante.
Eu sei que Rhavy disse que aguenta ficar mais de uma semana nesse apartamento, mas até eu, depois de ficar dois meses naquela mansão indiana, estou achando esse lugar pequeno e um tanto asqueroso.No dia seguinte o melhor corretor da imobiliária foi nos acompanhar em uma visita à uma cobertura em um bairro nobre.Tinha tudo e mais um pouco naquele lugar, tinha até uma piscina gigante com cascata e uma adega para sei lá quantas garrafas de vinho.Como sempre, Rhavy está exagerando em tudo que é possível e mais um pouco.No final da visita, assim que entramos no carro, ele me perguntou:- O que você achou desse lugar?- Eu gostei, obviamente, tem alguém que não gosta de um lugar desses?- Talvez você achasse exagerado. Por isso perguntei.- Tem quatro suítes, todas com closet e aquela piscina parece com a de um hotel, mas isso permite que nós tenhamos até três filhos.- Não no
Eu não estava pronto pra o que a Melina fez a seguir. Ela ordenou:- Estacione o carro, treinador.- Como ass...Antes que pudesse terminar de perguntar ela me beijou deixando transparecer todo o seu desejo e falou:- Se não quiser estacionar eu posso fazer isso com o carro andando.Entrei em uma rua calma e arrumei uma vaga, e assim que ela viu que o carro estava parado ela abriu o zíper da minha calça e eu me levantei para ajudá-la a tirar a abaixar as peças de roupas.Assim que ela liberou o meu pau ela começou a me beijar e me masturbar. Ter a sua mão em volta do meu pau e a sua língua na minha boca foi o que bastou para me levar a loucura.Assim que ela sentiu que o meu pau estava minimamente duro ela se abaixou e começou a me chupar.Começou pela glande e foi descendo com a língua até chegar perto das minhas bolas. Ela repetiu o processo umas três vezes.
Eu estava limpando os resquícios do esperma do Rhavy da minha boca quando ouvimos uma sirene e um carro policial parou atrás da gente.Nos entreolhamos, eu peguei o spray e joguei um pouco pra disfarçar o cheiro de porra, Rhavy vestiu a cueca e a calça rapidinho e eu passei um batom pra disfarçar o inchaço e a vermelhidão na minha boca.- Eu achei que só nos filmes americanos esse tipo de coisa acontecesse.- Parece que no Brasil também acontece.Olhei para ele atônita e ele respondeu:- É a primeira vez que acontece comigo também, querida.O policial olhou em volta, então bateu no vidro e o Rhavy abaixou o vidro:- Boa tarde, senhor policial.- Boa tarde, senhor. A sua lanterna está acesa.Rhavy olhou para a parte da direção e disse:- Ah sim, eu esqueci de desligar.- Não acha meio perigoso ficar parado na rua com um veículo dess
Olhei para Melina chocado e perguntei:- Onde você aprendeu a mentir desse jeito?Ela deu um sorriso meio de lado e disse:- Quando você lida com criminosos do naipe da família Sauvignon você aprende a ser um mentiroso de qualidade e um pilantra de carteirinha.Meu coração doía só de imaginar o quanto ela sofreu nesses anos todos.Por isso mesmo eu prometi a mim mesmo que a farei feliz pelo resto das nossas vidas.- Que bom que tudo isso passou, com certeza eu não nasci pra ser advogada e nem pilantra.- E o que uma coisa tem a ver com a outra?- Bom... Todo advogado costuma ser meio pilantra hoje em dia, deve ter aula de pilantragem e safadeza no curso de direito.Olhei para ela e disse:- Nem todo advogado é pilantra corrupto, e o Rajesh?- O Raj é exceção e não o contrário.Abracei ela e disse:<
Quando sexta feira chegou nós decidimos comprar uma mansão em São Paulo e outra em Alphaville.A nossa casa mesmo seria em Alphaville, mas se um dia o Rhavy estiver muito cheio de serviços ele pode passar uns dias em São Paulo.Ele estava sentado no sofá e eu estava com a cabeça apoiada no colo dele quando ele me perguntou:- Com o que você pensa em trabalhar?- Eu quero fazer algum tipo de faculdade, mas vou me preocupar com isso só daqui uns dois anos, quando o bebê já estiver bem grande e não depender mais tanto de mim.Eu não quero ser socialite, por mais que a ideia seja tentadora, eu sei que provavelmente eu vou enlouquecer se ficar parada fazendo vários nadas.- Você é muito inteligente, vai se dar bem seja lá no que decidir fazer.Olhei para o meu namorado, ele de fato me idolatra e pisa o chão onde eu piso.Eu não gosto disso, acho até meio doentio, m
- Como assim?! - Melina perguntou.- Eu resolvi ajudar uma pessoa, já que Deus me ajudou tantas vezes, eu vou fazer o mesmo por alguém.- O que vai fazer?- Eu estava falando com o arquiteto da nossa casa também. Ele vai reformar esse apartamento antes de devolvermos ao proprietário do apartamento.Ela ficou boquiaberta na minha frente. Deus colocou a Melina no meu caminho, salvou a vida da minha mulher e eu queria retribuir tudo isso.O papo do Josué sobre universo, evento e coisas relacionadas a astronomia tinha me marcado.Deus e o universo tinham sorrido para mim muitas vezes para eu não fazer nada pelo próximo:- O locatário é um senhorzinho, ele não pode ficar nem um mês sem o aluguel.- Eu sei disso, amor. Eu dei um dinheiro pra ele também ir pagando as dívidas e viver mais folgado por uns meses.- Alguém já te falou que você é um homem de ouro.- De ouro?! - perguntei só p
Já fazia uma semana que tínhamos nos mudado para a mansão quando eu e Lina fomos passear no shopping juntas.Ela foi a minha única amiga que realmente ficou do meu lado durante a tempestade e também, se não fosse por ela, eu não teria arrumado o emprego e nunca teria tido a chance de conhecer o homem da minha vida.Estávamos comendo em um restaurante especializado em delícias mineiras quando eu ouvi uma pessoa gritar o meu nome:- Melina! Quanto tempo.Olhei pro lado e vi uma prima minha, que não falava comigo desde a morte do meu pai.Isso fazia tanto tempo que eu nem lembrava o nome dela direito:- Prima... Quanto tempo mesmo.- Eu nem acredito que te encontrei.Se existisse um detector de falsianes nos shoppings ela não teria conseguido entrar aqui.
Estava no trabalho quando Melina me ligou me pedindo para ir pegar ela no shopping junto da amiga.Ela parecia chateada, mas obviamente ela não iria querer falar comigo sobre isso.Estava saindo do escritório quando encontrei o meu irmão, Radesh, na recepção. Assim que me viu ele disse:- Maninho, eu cheguei pra ficar.- Oi Rad, eu estou indo pro shopping pegar a minha namorada.- Namorada?!- Sim, é uma longa história.- Que tal você ir me contando a caminho do shopping?- É sério, eu vou só pegar a Melina e a amiga dela.- Então ela tem uma amiga... É gostosa?A recepcionista até revirou os olhos quando ele perguntou isso.- É sério, Rad?- Saudades de ficar com uma brasileira... Sabe, as americanas são legais, mas as brasileiras sabem fazer as coisas.- Rad! Vamos logo se não a patroa me mata.- Patroa, hein? O que essa mulher tem