Bati na campainha da casa, sendo recebido pela senhora franzina.— Marcus, filho, o que faz aqui? Aconteceu alguma coisa com a Lia? — Me nego, deve estar assustada em me ver aqui.— Não senhora, preciso falar com a sua outra neta, ela está?— Não, mas entre ela já está vindo, só foi comprar pão.— Obrigado, para não ter que voltar depois, vou esperar. — Entrei para a casa da senhora que é bem humilde, mas o ambiente é totalmente limpo com um cheiro bom de lavanda.— Aceita café, acabei de coar!— Não, senhora, obrigado. — falo a ela imaginando o estrago que vodca e café fariam em meu estômago.— O senhor Rubens não deu notícias?— Não, nem ele, nem o Bruno, não vou negar que a casa está bem em paz.— Não pensa em sair daqui? — Ela sorriu.— Para onde filho? Não tenho para onde ir.— Sabe alguma coisa sobre os agiotas?— Agiota? Que agiota? — me liguei que ela não sabe que está em risco e penso que é pior ainda ficar somente duas mulheres aqui.Mer'da para que se importar? Era para ser
LéaSinceramente, se esse tal de Marcus pensa que vou me contentar em ficar só na janelinha para depois jogarem em minha cara que tive tudo de mão beijada ele está muito enganado, nunca ganhei nada de mão beijada até o único item melhorzinho que tenho de valor que é meu celular foi com meu esforço já que meu avô nunca fez questão de nos dar nada mesmo tendo torrado a nossa herança, se não fosse ele era para mim e Lia termos algo hoje.Eu queria descobrir onde ele enfiou os bens que meus pais nos deixaram já que a nossa herança só deveria ser liberada quando a Lia que é herdeira tanto quanto eu completasse seus 18 anos e isso ela fez recentemente, mas meu avô tem seus trambiques e conseguiu acabar com tudo e agora fico sabendo que eu e minha avó estamos correndo riscos nessa casa caindo aos pedaços, era o que faltava mesmo, não acredito que ele teve a coragem de pegar dinheiro com agiotas e sumir dessa maneira, a cada dia me decepciono mais com o ser humano que se diz meu avô. Espero q
LudmilaQuero só ver até onde vai à valentia da prima, no começo até pensei que iriamos dar certo, poderíamos ser amigas e com isso eu ficaria ainda mais perto do Andrew, por mais que eu morra de ciúmes dele. Jurava que dava para sermos amigas, mas agora vejo que não dá já que somos tomadas pelo mesmo sentimento, o ciúme.Não abro mão de estar perto do meu primo, e da sua convivência, sempre fomos unidos mesmo brigando e discutindo como um casal, não é ela que agora vai acabar com o que sempre tivemos, sempre discutimos sim como um casal, esse que desde sempre foi meu sonho que fossemos, mas ele nunca me assumiu e para mim tem algum motivo ainda oculto para ele estar assumindo essa garota, esse casamento não tem logica nenhuma, ele sempre foi lou'co pelas nossas diversões, sempre que ele saia com outra mulher eu surtava, batia, gritava, mas era na minha cama que sempre parávamos, isso são anos assim, mas ele nunca me assumiu, isso me deixava ainda mais em fúria e quando surgiu o pedid
AndrewAcordei de super bom humor e após conversar com Lia fico ainda melhor, ela surpreendente me dá ânimo, nem nas minhas melhores expectativas imaginava que iríamos passar por tantas coisas como já passamos sem ao menos 1 semana de casados.Quando fui atender a porta acabei esquecendo de me vestir, foi um erro, até porque se fosse Ellen ficaria totalmente sem jeito, mas quando vi que era Ludmila pensei que ela não veria nada mais do que já viu antes, mas não deixei de sentir incômodo já que Lia tem se demonstrado ciumenta por isso a coloquei em minha frente mostrando a ela que eu a incluiria em qualquer assunto menos nos do galpão é claro.Aquelas duas aparentavam estar conversando numa boa, mas elas, na verdade, estavam era trocando farpas, percebi pelo tom que elas falavam. Ludmilla não segura a língua na boca e a Lia demonstra que não é bo'ba, ela responde à altura a Ludmila e isso está deixando o clima tenso.Não sei o que faço para afastar Ludmila, odeio ser rude, mas não tem
Virei ela de costas, ela virou seu rosto para o lado tentando me olhar.— Está me viciando em você. — minha mão desliza sobre a sua pele, levantei a camisa que ela vestia e enfiei a mão por dentro dela, minhas mãos caminharam até os seus sei'os, apertei eles e ela gemeu empinando a bun'da, ela quer me deixar lou'co, fasci'nado, com vontade de fo'dê-la toda vez que meus olhos a veem. — Gostei de ter falado que não vou à empresa, tem certeza que é isso que quer?— Quero que fique aqui. — mordi o seu ombro, mas o pano me atrapalha.Apertei novamente as mãos em seus seios, e rocei meu pa'u que já lateja em bermuda querendo ela.— O que você quer com esses gemidos… me enlou'quecer? — Levanto a camisa, mas ela se nega a tirá-la. Forço, mas ela não ergue os braços.— Venha para frente. — Ouvi o seu pedido.— Por que anjo?— Não gosto que fique olhando minhas costas… — ela calou-se brevemente. — é feio, horrível… — ela fala com voz baixa e imagino o quanto seja dolorido para ela ter essas mar
Levei Lia até o salão, para não deixá-la sozinha em um lugar desconhecido pedi que Domingos nos acompanhasse em um carro com outros seguranças, se tem algo que me preocupo é com Lia longe de casa e longe dos meus olhos.Durante o caminho ela perguntou se poderia terminar a faculdade e não nego que tenho os dois pés atrás com isso, já que foi lá que ela conheceu o tal do Miguel, não sou inseguro, mas só de pensar que ele pode se aproximar dela novamente eu já dou dois tiros na cabeça do safa'do mentalmente, para não desapontá-la falei que logo iremos decidir o que é melhor.Quando saímos de casa perguntei sutilmente a Ellen sobre a Ludmila, queria saber se ela havia ido embora e ela disse que ela saiu com as suas malas, penso que é melhor assim, eu e Lia não precisamos de mais problemas, custamos nos entender, para mim pareceu uma eternidade esses dias vendo ela tão perto, mas também sentindo-a tão distante.Chegamos a um salão, nunca estive nesse, mas é um salão bem badalado e próximo
Sentei-me na frente do Lucca pensativo, agora terei que lidar com essa vaga'ba que faz meu irmão de marionete, tem mulher que tem o homem em mãos, o que não é nada bom é elas saberem disto, não é atoa que me resguardo e agradeço por ser fechado para falar do que sinto. Em minha consciência o maior perigo para um homem é deixar os seus sentimentos expostos demais correndo o perigo de uma hora perder a cabeça, meu irmão sempre foi assim com a Belly, ela sempre foi uma mulher para ser só uma aventura, mas se tornou a mulher que ele desejava para levar a vida. — O que fará? — Lucca perguntou e sinceramente não sei o que fazer e penso que se eu tiver que lidar com essa mulher vai dar ruim, ela que faça a mer'da que quiser da vida dela, mas não brinca com os sentimentos do meu mano.— Quer que eu faça o que, mato a va'dia? Ela tem um filho pra criar por'ra, não tenho paciência para lidar com essa mulher, vou fazer besteira!— Cara tem que pelo menos mostrar que estamos de olho, ela sabe com
LiaA cada minuto que passa sinto-me mais ligada ao meu marido, ele tem sido um verdadeiro amor comigo, e eu que pensava que ele era pior que meu avô, mas não, tem se mostrado totalmente diferente e isso tem sido essencial para a nossa aproximação, não foi nada difícil a minha adaptação, a sua casa tem se tornado o meu lar, meu lugar preferido, já me sinto tão bem que nem me parece que a tão pouco tempo eu temia o convívio com ele.O jeito que ele me defendeu da Ludmila me fez sentir bem mesmo carregando marcas horrorosas em meu corpo.No salão senti uma emoção única, imensa, sempre quis vir a um salão, receber um tratamento divino e a proprietária deste está me tratando muito bem, mas não nego que senti aflição quando Andrew estava aqui, ele inti'mida a qualquer pessoa e vê-lo intimi'dando a mulher, me lembrei do nosso jantar antes do casamento que eu ma'l olhei para ele, mas ele fez questão de me intimi'dar com seus olhos e seu modo de falar, hoje vejo isso como um charme da sua par