Depois da partida do Zuka, João e Hárfat ficaram desolados como se em depressão estivessem, pois era um amigo tão próximo. Após o ocorrido as ruas começaram a perder movimento de pessoas, pois o medo era grande, e se aquela nave voltasse para sugar outras pessoas, ou melhor outras crianças.
O que deixava a coisa mais estranha foi o fato do capturador de crianças ser uma criança, isso não fazia nenhum sentido, porquê uma criança capturaria outras crianças?
O céu já estava normal e os Foocaros voavam sem nenhuma dificuldade, assim como as naves. O calor se intensificava cada vez mais e de longe ondas de calor dançavam com preguiça.
Os dois amigos estavam inconsoláveis sentados na varanda em casa do João e sem pensar na solu
—Muito bem! — disse Ezildo repentinamente com uma voz divertida em seguida a sua expressão facial mudou para uma preocupada. — Falta uma coisa muito importante além do que já disse.— O quê? — Em coro os dois meninos perguntaram.— A assinatura do autor do livro. — disse a entidade com um sorriso estampado no rosto.— Que livro? O senhor livro? — Hárfat virou e olhou para o livro que flutuava a poucos centímetros da superfície.— Sério? Onde vamos encontrar o autor do senhor livro? Numa biblioteca? — disse João.— Sério que você disse isso? Claramente, que podemos encontar em qualquer
— Porquê senhor, está nos tratando assim, porquê? — perguntou Hárfat com todo respeito que quase se transformava em medo.O velho parou um momento, com o seu controle remoto desligou a TV, limpou a garganta e virou a sua face na direção das crianças.— Eu odeio essa pessoa que os indicou a minha casa. — disse com uma respiração que parecia ofegante, porém de um modo ligeiro.— Porquê odeia o Carmony? Justamente… ele? — perguntou a menina com calma na voz.— Bem, não importa agora, pois é uma longa história. Apenas saibam que o que acham de Carmony não é verdade, pois ele é uma outra coisa, completamente o oposto do que ele mostra e o que vocês querem ver.
O céu estava limpo e o calor não era tão forte como nos dias anteriores, pois as mãos de algumas crianças fizeram algo muito interessante assim mexendo com a temperatura. Ninguém descobriu porque não estavam preparados para crer na façanha da criançada que se divertia fazendo coisas apreciáveis, coisas que os adultos já não as fazem por serem egoístas e ou talvez desumanos.Os pássar
— Menina corre, antes que eles te peguem! — disse uma voz familiar antes da menina correr do lado oposto dos malditos.O sol começava a exalar calor que se refletia em muitos habitantes que próximo dali passeavam, no entanto não chegavam perto da rua temida por quase todos, exatamente a mesma que Hárfat escolheu por conta da sua ansiedade que lhe controlava.O livro na mão dela começou a brilhar deixando eclodir cores lindas e diferentes, as mesmas perdiam o brilho e recuperavam, mas ainda aflita naquela situação a menina não viu a manifestação da magia do senhor livro que algo estava prestes a fazer.Antes de chegar muito longe sentiu um pano lhe engolir de um modo rápido que nem pôde gritar. Em seguida lhe puseram