— Benjamin, mas todos os chamavam de Ben e de...— Alemão... — Candy falou ao mesmo tempo que a Gail, deixando todos confusos. — Seu filho trabalhava na Marinha, Abigail?— Trabalhava... — Gail gaguejou um pouco para responder.Todos olhavam de uma para outra, tentando entender aquele dialogo todo.— Como você sabe? — A voz da Abigail quase não saiu. — Ele havia acabado de ser promovido a...— Sargento. — Novamente Candy terminou a frase da senhora que aquele ponto já estava quase infartando de emoção.Não estava entendendo porra nenhuma.Heather diferente de mim, estava tão emocionada quanto a mãe e Abigail.— Como você sabe de tudo isso? — Ela perguntou, tão confusa quanto nós.— Alguma vez ele te falou de alguém com apelido de sugar? — Candy perguntou, tentando transparecer uma calma que nitidamente ela não tinha naquele momento.Abigail levou as mãos na boca, surpresa e parecia que tudo havia se encaixado para elas.Já o restante de nós... No começo estava confuso e no final parec
— Já guardou os presentes no carro Ethan? — Gritei do quarto enquanto terminava de me arrumar.— Puta merda! — Ouvi ele xingando enquanto corria de um lado para o outro.Balancei a cabeça e comecei a rir.Estava para nascer homem mais atrapalhado do que ele.Subi a calça jeans pelas pernas e tive uma surpresa quando fui abotoa-las e não fecharam.— Não acredito! — Esbravejei, enquanto tentava forçar um pouco mais a lycra do jeans, mas sem sucesso.— O que aconteceu?! — Ethan apareceu assustado no quarto, olhando para todos os lados como se alguém tivesse entrado pela janela. — Você se machucou? — Ele se aproximou de mim, sua respiração estava pesada devido ao susto.Me sentei na beira da cama e coloquei as mãos no rosto, frustrada.— O que houve, pequena? — Ele se agachou na minha frente, puxando minhas mãos do rosto e tentando entender o que tinha acontecido.Senti meus ombros balançarem e só então notei que estava chorando.Malditos hormônios!— A calça... — Apontei para o jeans que
Já passava das 18:00 horas quando estacionamos o carro em frente a modéstia casa de dois andares do Dom. Diferente do meu sogro, o Dom morava mais isolado do centro, num residencial de casas mais afastado de Manhattan.— UAU! — Foi a única coisa que consegui falar ao olhar com mais clareza a parte frontal da casa dele, que estava totalmente decorada para o natal.Cheia de pisca-pisca por toda a casa, ao redor do grande pinheiro que tinha na parte da frente da casa.— Dom leva o lance do natal realmente a sério. — Ethan brincou, entrelaçando os dedos nos meus e seguindo para a porta. — Depois eles me ajudam a pegar. — Ele falou, vendo minha expressão confusa ao olhar para o carro abarrotado de coisas. — Eles chegaram! — Ouvi a Abby gritando.— Ela veio! — Falei eufórica, batendo palmas como uma criança ganhando um presente na noite de natal.Fiquei por meses tentando fazer ela vir comemorar o natal com a gente, mas a Abby nunca foi muito fã dessas datas comemorativas.— Sim. — Ethan s
O relógio batia 23:00 horas quando todos se sentaram ao redor da imensa mesa para jantar.A casa do Dom era linda, decoração alegre e aconchegante, os ambientes espaçosos, um amplo quintal na parte de trás, com área gourmet e uma piscina imensa.— Parabéns pela casa, Dom. — O parabenizei, me sentando entre o Ethan e minha avó. — Mas me perderia facilmente aqui dentro.— Com o tempo você se acostuma. — Ele riu, dando de ombros.A ceia de natal estava linda. Cada um preparou, ou levou algo. Minha avó fez o peru, minha mãe o pernil e o arroz branco. O John trouxe os famosos biscoitos de gengibre, com desenhos de natal e a Abby fez uma bebida típica para a época, que é a tão conhecida gemada, preparada com ovos, leite, açúcar e noz-moscada. Ethan trouxe os vinhos e boa parte dos presentes. Fora isso havia, torta de maçã e sorvete como sobremesa.Recostei no ombro do Ethan que ria de alguma piada de homens, enquanto bebia sua gemada, batizada com um pouco de rum para esquentar nessa época
Senti os braços de alguém entrelaçarem minha cintura e lábios quentes beijarem minha boca, me despertando do transe.Ethan me abraçava forte, tirando meus pés do chão enquanto beijava meus lábios com amor. Coloquei as mãos em seu rosto e senti as lagrimas dele escorrendo pela face.— Dois meninos, meu amor! — Ele falava eufórico e emocionado, tudo ao mesmo tempo.Todos pulavam de alegria.— Sabia que eram meninos! — Abby gritava, provocando os outros enquanto ria, cheia de emoção também.A única que permaneceu sentada foi minha avó, devido a idade ela comemorava no sofá mesmo. Balançando os braços e rindo, enquanto as lagrimas também escorriam pelo seu rosto.Estávamos todos emocionados e felizes, tão felizes que era impossível conter tudo isso.Alice me abraçou forte, me parabenizando pela descoberta e notei que seus olhos estavam marejados de emoção. Meu peito se apertou ao pensar que ela poderia nunca passar por isso.Como se tivesse lido meus pensamentos, ela balançou a cabeça, fi
— Eles já estão vindo? — Perguntei, ansiosa andando de um lado para o outro pela sala.Iriamos para um restaurante, mas acordei passando mal então ele optou em fazer algo aqui. Dom iria trazer pizza e cerveja, enquanto Abby traria sorvete e torta de chocolate.Iria ter jogo hoje, então meu futuro marido amou a possibilidade de ficar em casa para assistir.— Eles já estão chegando. — Ethan riu, vendo minha ansiedade enquanto levava os presentes que havíamos ganho de natal, para o quarto vago no apartamento, que já estava amarrotado de coisas.Mais da metade dos presentes eram para os gêmeos, a outra parte era dividido entre coisas para nós — roupas, — e utensílios para a nova casa, que ficaria ponta dali uns 2 meses.Alguns minutos depois a campainha tocou e corri para atendê-los. Abby entrou carregando algumas sacolas nas mãos, enquanto John trazia as sobremesas logo atrás dela.— Já que você não pode beber, vou te empanturrar de doces. — Ela disse, rindo enquanto me abraçava.John en
A puxei pela mão, antes que entrasse no closet, recostei na parede e peguei seu rosto com as mãos.— Não me canso de dizer que sou o homem mais sortudo do mundo! — Ela entrelaçou os dedos em meus cabelos com um sorriso bobo nos lábios, que combinava perfeitamente com o meu. — Você é a gravida mais linda que eu já vi. — Deslizei uma das mãos pela barriga dela, fazendo carinho.— Eu te amo, não só por isso... — Ela acariciou a maçã do meu rosto, fazendo a pequena lagrima que escorria por ali, se dissipar com o seu toque. — Mas, por tudo!Deslizei minha mão pelo seu rosto, parando o toque em seu queixo e levantando-o, beijando seus lábios em seguida e tentando transmitir todo meu amor através daquele beijo.Menos de uma hora depois, a campainha tocou e antes mesmo de abrir a porta já dava para saber quem era.— Que furdunço vocês fazem! — Zombei, abrindo a porta e quase sendo derrubado pelo Dom, que por alguma idiotice havia se apoiado nela. — Você é meio tapado as vezes, né irmão? — Bri
Coloquei as bolsas no chão e subi a escada correndo, o mais rápido possível. Coloquei qualquer camiseta que vi e enfiei um tênis nos pés, pegando minha carteira e meu celular que estavam na mesa de cabeceira, enfiando-os no bolso.Desci e vi que ela já não estava no sofá, a porta estava aberta e as bolsas também tinham sumido, corri para fora e quase tive uma sincope ao ve-la colocando as duas bolsas — pesadas — no banco de trás.— Heather! — A repreendi, correndo até o carro e pegando as bolsas de suas mãos. — Porra! Até quase para ganhar neném você continua sendo teimosa. — Joguei a bolsa no banco de trás e a ajudei a se sentar no banco, quase pulando para o banco do motorista.Sorte que o hospital que escolhemos não era muito longe dali. Peguei meu celular no bolso e disquei rapidamente o telefone do nosso obstetra, o Dr. Michael, o avisando sobre o rompimento da bolsa e ele disse que em 20 minutos estaria no hospital.Fiz o mesmo com o Dom.— Espero que alguém esteja morrendo, par