Capítulo 2

Não sei o que esse homem tem, mas não consigo desviar o olhar dele. Seus olhos verde-claro me prenderam totalmente, sua barba por fazer o torna ainda mais atraente, ele tem uma pinta na altura da bochecha, e o cabelo liso dele começa a cair em seu olho. Meu Deus! Preciso parar de olhar para ele.

Me encontro encarando um estranho que eu recém conheci em um bar, devo ter bebido mais do que eu devia.

— Acho que nós bebemos demais, você mais que eu até, me conheceu hoje, nem sabe meu nome e está me pedindo em casamento. — Digo rindo.

— Talvez você esteja certa, mas isso não impede que a gente se conheça melhor.

— Realmente.

Continuamos curtindo a música e devo admitir que apesar de o meu dia ter sido horrível, eu até consegui me divertir um pouco.

— Ruiva, você é muito linda, ver esse seu cabelo ondulado se movimentando, está me deixando com vontade de segurar ele, e te colocar contra a parede. — ele diz bem próximo ao meu ouvido, o que me faz ter arrepios.

Olho fixamente em seus olhos, pode até ser efeito da bebida, mas eu realmente queria que ele fizesse isso comigo.

Sinto sua mão em minha cintura, ele aproxima sua boca de meu ouvido.

— Vamos sair daqui, sinto que você quer tanto quanto eu.

Será que é uma loucura? Eu realmente não sei dizer, mas, depois do dia de hoje, eu quero sim me entregar ao desejo.

— A gente nem se conhece direito.

Ele sorri, que sorriso lindo, tudo nele é lindo no fim das contas.

— Não seja por isso, me chamo Matteo, e você ruiva maravilhosa?

— Prazer Matteo, me chamo Jasmine.

Ele morde o lábio inferior.

— Prazer é o que eu vou te dar daqui a pouco. — ele diz me guiando em direção ao caixa.

Ele paga a conta e então me guia até a saída.

Assim que chegamos na porta do bar, me deparo com uma picape preta enorme.

Matteo abre a porta para mim.

— Entra. — diz ele segurando a porta, assim que eu me sento, ele analisa minhas pernas e então fecha a porta, entrando no carro logo em seguida.

Espero não me arrepender dessa loucura. Durante o trajeto, Matteo ficava me observando, até que finalmente para a picape na frente do hotel Oásis.

Entramos no hotel, ainda bem que tinham quartos disponíveis, fomos até o quarto, assim que entramos, Matteo trancou a porta, e logo me pressionou contra a mesma.

— Fiquei a noite toda te desejando, desde o primeiro instante que te vi entrando naquele bar. — sua mão percorria minhas costas enquanto ele falava isso.

Antes que eu pudesse responder, ele selou nossos lábios, me beijou com tanto desejo que eu fiquei até sem fôlego. Sua mão encontrou a alça de meu vestido, e ele logo foi parar no chão, Matteo olhou cada centímetro do meu corpo.

Matteo rapidamente se livrou de meu sutiã, sua boca tocou minha pele com tanta rapidez, sentir o contato de seus lábios com os meus seios, me deixou ainda mais quente. Enquanto isso sua mão massageava o outro, seu toque é tão firme, que me dá ainda mais vontade de me entregar logo para ele.

— Ruiva, não sei o que você tem, mas está fazendo com que eu deseje cada pequena parte de seu corpo extremamente sexy.

E depois que isso foi dito, ele se livrou da minha calcinha, e logo me deitou na cama, suas mãos exploravam meu corpo, com a mesma intensidade que ele beijava cada parte, sua língua passeava por meu corpo, traçando o caminho até a minha intimidade, devo admitir que ele sabe muito bem o que está fazendo, alternando corretamente entre a boca, a língua e os dedos, nesse momento já não tenho mais domínio sob meu corpo, ele quem está o dominando por inteiro.

Após as preliminares, eu fiz o mesmo com ele, seu membro já se encontrava ereto, e eu logo o coloquei na boca, ele enrolou suas mãos em meu cabelo, me ajudando no movimento, e em seguida, me colocou na cama novamente, pegou um preservativo em seu bolso e então pressionou seu corpo contra o meu.

— Você é deliciosa por inteiro. — ele diz enquanto aumenta o ritmo.

Começo a gemer baixinho, ele então aumenta ainda mais suas investidas.

Tivemos uma relação tão prazerosa, e um meia nove extremamente delicioso, foi tudo perfeito.

Tivemos uma noite muito quente, e para falar a verdade foi a melhor relação que eu já tive. Matteo é extremamente sexy, e sabe perfeitamente como fazer tudo direitinho.

— Amei essa noite com você. — diz ele se deitando ao meu lado, após ambos chegarmos ao ápice do prazer.

— Eu também amei, você sabe muito bem como satisfazer uma mulher.

Ele apenas da uma risadinha, se agarra em minha cintura, e depois disso eu acabo dormindo em seus braços.

Acordo sentindo uma enorme dor de cabeça, mal consigo abrir meus olhos, quando olho para o lado, dou de cara com Matteo sentado na cama, com as mãos no rosto.

Então não foi um sonho, eu me deitei mesmo com um estranho, se arrependimento matasse, por conta de toda frustração e da bebida, eu acabei topando ir para a cama com um cara que eu tinha acabado de conhecer, onde eu estava com a cabeça?

Estou com tanta vergonha, eu me entreguei ao cara lindo do bar, sabendo apenas seu nome e nada mais, preciso sair daqui o quanto antes.

— Finalmente acordou, precisamos conversar. — ele disse me encarando.

Matteo parece ser outro cara, nem parece o mesmo de ontem a noite, sua expressão está diferente, o que o deixa ainda mais sexy.

— Eu não quero conversar, eu sequer te conheço, preciso ir para a minha casa.

— Ei, calma, eu não vou te fazer mal, só quero te fazer uma proposta.

Era só o que faltava mesmo.

— Não quero ouvir sua proposta idiota, só quero sair daqui logo. — eu disse me levantando, segurando o lençol para me cobrir.

— Não adianta se cobrir, já vi cada centímetro desse corpo, e sinceramente, não é nada de mais. — ele disse caçoando de mim.

Me senti ofendida. Começo a caminhar na direção da porta, afinal, meu vestido ainda está caído lá no chão.

— Aceita se casar comigo?

Eu arregalo os olhos, esse cara é mais doido do que eu pensava.

— Claro que não aceito, a gente se conheceu ontem cara, eu sei somente seu nome, nunca tinha te visto antes, e sinceramente, não vou me casar com um estranho.

O que passa na cabeça dele hein? Será que é falta de cérebro? Ficou comigo uma noite e já quer se casar?

— Você é doido, ou coisa do tipo?

Ele apenas ri.

— Não sou doido, apenas acho que você é perfeita para o que eu preciso, você é perfeita para se casar comigo.

Eu olho para ele incrédula, isso só pode ser brincadeira, ele não pode estar falando sério.

Pego minhas roupas, vou até o banheiro e me troco, jogo água fria no rosto, eu sou desmiolada, só pode, aceitar vir para a cama com um desconhecido, e ele é mais doido ainda, querendo se casar comigo assim, do nada. Assim que saio do banheiro meu celular começa a tocar, e vejo um nome na tela que eu já não via faz tempo: mãe.

Não tenho uma boa relação com a minha mãe, ela é do tipo que dá preferência ao homem do que a filha, e apesar de eu tê-la alertado faz muito tempo sobre esse namorado dela, ela nunca me deu ouvidos, disse que não falaria mais comigo, pois eu queria envenenar o relacionamento dos dois, então acabei me afastando, afinal, ela não queria enxergar as reais atitudes daquele homem.

Penso um pouco antes de atender, mas acabo aceitando a sua ligação.

— Alô.

— Oi filha, desculpa estar te incomodando, é que eu realmente não sabia mais a quem recorrer, preciso muito da sua ajuda.

Só podia ser isso, ligou pra pedir ajuda.

— Jasmine, filha, fui no médico recentemente, e descobri que estou doente, eu preciso fazer um tratamento, e ele é muito caro, se eu não fizer nada agora, posso acabar morrendo, minha filha, por favor me ajuda.

Parece que o mundo acaba de cair bem na minha frente, com o susto acabo derrubando o celular no chão.

— É um caso de vida ou morte, eu não te ligaria se não precisasse mesmo. — essa frase acaba saindo no viva voz, na queda eu devo ter esbarrado na tela.

Matteo olha para mim no mesmo instante.

— Vou ver o que posso fazer, em breve eu te ligo. — digo para a minha mãe e desligo em seguida.

— Tá vendo? Eu posso te ajudar, aceita se casar comigo, e eu vou te ajudar com o tratamento da sua mãe, vou te dar uma boa mesada, apenas para se casar comigo.

— Você realmente acha que pode me comprar? Que é só oferecer dinheiro que eu vou fazer tudo o que você quiser?

— Não quero te comprar, só quero te ajudar.

— Você quer me ajudar a troco de quê? Somente por dó?

— Olha, senta que eu vou te explicar tudo.

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