O casamento foi simples, Delfina pouco se importou com isso.
Pode usar um vestido que tivera trabalhando em sua adolescência, e claro, algo longe de uma igreja para ser nada normal, algo seguindo os costumes, sem contar que seu pai não estava presente e com certeza surtaria quando chegasse em casa e não a veria ali, e aquilo foi tão bom de pensar, finalmente fugir daquele lugar e sentir como uma pessoa normal, mesmo que isso possa acabar muito errado.
- Seu pai não vai participar? – Celestino nunca realmente volto a ser cordial com o mais velho. Delfina nunca entendeu essa estranheza entre os dois, foi logo depois daquela viagem ao senado e claro a falta de cuidado parental quando não foi visitá-la na ilha.
- Ele est&
Celestino realmente escolheu bem os vestidos, devia acabar voltando à moda nas horas vagas. O vestido foi belo e gentil no corpo de Delfina, deixando-a elegante e alegre como deveria ser, sem contar que o azul-claro realçou seus cabelos escuros, deixando o foco aos seus olhos avelã.Suas manchas da doença pouco apareciam de tão claras que estavam disfarçadas pelo tecido, espantando-se com flores bordadas. Tinha pedido ao costureiro fazer cravos por todo o tecido, uma mensagem clara de suas intenções sobre a dama. Se ela não visse esse, não entraria em desespero. Todas as roupas que encomendava à esposa tinham flores que representavam o amor e paixão, então uma hora o ouro Delfina ia notar, além do mais, desde pequena foi ela que contou sobre o simbolismo das flores.
A casa solitária e cinza chocou os olhos de Delfina.- Bem-vinda ao lar. – Murmuro celestino sem muita emoção. – O que achou do lado de fora? Porque do lado de dentro é ainda mais cinza. – Não tinha muito mais ânimo.- Porque sua casa é tão, tão, tão... – Delfina não queria terminar realmente, casa é uma coisa muito pessoal, devia ser acolhedora, pelo menos em tese, a fazendo tremer só de lembrar de sua própria casa que vira sua prisão.- Deprimente? – Completou sem rodeios. – Eu sei que é deprimente, é assim que me sinto às vezes. – Já a guiando para dentro, Delfina o olhou de perfil, o deixando ner
Bom, eles tinham que visitar o resto da família.Delfina realmente estava gostando da realidade que estava vivendo com Celestino, eles dormiam juntos e acordavam juntos, tinham seus momentos e poderia até mesmo dizer que pareciam mais à vontade com toque nos braços e nas mãos. Delfina começou a pensar em conta toda a verdade e se entregou a esse amor que está vindo com certa força.Até que celestino chegou com uma carta em mãos.- O que é isso? – Fechando o livro, voltando para o mesmo.- O convite para a próxima parte, precisamos ir para Itália visitar minha tia, onde você vai acabar entrando em alguma coisa benef
A viagem para a Itália foi maravilhosa.Tudo que os livros descrevam, nada se comparava. Delfina parecia uma criança pulando de um lado ao outro, deixando Celestino meio perdido enquanto tudo que podia fazer era rir. Roma foi o marco deles chegarem, mas pararam em todas as atrações possíveis. Celestino não ia tirar esse gosto da mesma.Delfina poderia dizer que, conforme chegava na vila da tia de celestino, começou a entender que a família toda parecia nadar no dinheiro porque não é possível. A vila tinha toques franceses, deixando as coisas grandiosas. Um pequeno exemplar de um palacete deixava o ambiente maravilhoso.- Gosto da obra de arte de minha tia? – Celestino parecia realmente nev
Delfina conheceu os melhores pontos turísticos da cidade, claro que também acabou vendo cenas divertidas dos mais velhos voltando para eles com alegria do jovem casal. Além das paisagens históricas e da comida boa, Delfina pode comprar alguns exemplares de livros que poderiam realmente fazer seu pai não a tentar matar. Claro que pegou algumas roupas finas. Parando para ver, agora viu que a moda desse século voltou para algo de Jane Austen, a fazendo pensar sobre as roupas da nova antiguidade. De como eram as roupas do século XXI, fazendo-me ficar um tempo olhando os laços que iam combinar com seus chapéus e luvas.- Achou tudo que precisa para o grande baile? – Celestino pondera sobre Delfina, que estava bem ali ao seu lado.- Sim, acho que só me perd
Delfina já tinha resolvido tudo do baile, deixando um clima mais leve naquela sala.- Então, o que ia conversar sobre o casamento? – Ângela, volto à amiga que parecia distante.- Quero contar a verdade. – Delfina volto já chorando a Ângela. – Mas tenho medo de que ele não goste de mim mais, o mesmo disse que me amava e falou que fui a única coisa boa em sua vida... – Delfina já tinha lágrimas descendo em seu rosto e Ângela abriu os braços a , deixando Paloma olhar tudo de longe. – Ele é o único honesto, eu o amo, mas estou mentindo...- Então quer ajuda para contar a verdade? – Ângela tentou realmente acalmar a mulher em seu colo
O baile foi um sucesso.Delfina ficou orgulhosa dela mesma, sua fantasia é de Perséfone e bom vendo celestino como Hades fez parecer uma novela grega, seu marido parecia um imperador andando pelos salões conversando com todos, parecia que interessado em falar com o mesmo. Delfina ficou olhando de longe, o admirando.Até que se distraiu com alguém a chamando. Quando voltei ao salão, não o encontrei, fazendo-a ficar chocada. Seus olhos foram para os lados do salão, procurando, até que sentiu uma mão a segurando, voltando alarmada vendo bem ali na sua frente.- Procurando alguém? – Tirando a máscara, Delfina sorriu, vendo-o tirar até mesmo sua máscara.
Hoje seria o dia.Delfina tinha tudo planejado para contar ao seu marido sobre a pequena mentira que está debaixo de sua pele.Estavam de novo em Portugal e, bom, hoje iriam ao parque onde comeriam um piquenique. Delfina faria tudo e estava tão nervosa, enquanto Celestino parecia realmente tranquilo com tudo. Depois que garantiu que o amaria depois de todos os seus problemas de infertilidade, tudo que pedia era que o amor prevalecesse , então era isso, precisava de sorte e coragem.- Vamos? – Celestino realmente volta à mesma.- Sim. – Com a pequena cesta, andaram de forma alegre para um parque romântico. Já eram umas 18h da noite, então o lugar estava mais calmo, sem crianças correndo, um silêncio confortável a fazendo ir para um lugar protegido de olhares no meio dos arbustos com flores.- Algum motivo para me trazer aqui? – Celestino realmente estava curioso, p