— Você quer beber alguma coisa? — Leão perguntou educado.—Água, por favor! — Pediu nervosa.— Você não bebe? — Não escondeu a surpresa.— Não, nunca gostei. — Não quis contar que foi por causa de um bêbado que seus pais morreram.Olhou a casa luxuosa. Assim que chegou ao grande jardim da mansão, ela percebeu que se tratava de um homem rico e poderoso. Mandi meio que ficou preocupada por que nunca se viu nessa situação. Agora só falta dizer a ele que sou virgem. Pensou. Ela percebeu a burrada que fez assim que entrou no carro. Com o frete dos dois, na boate, a mesma esqueceu-se desse rico detalhe. O homem tirava a roupa, na frente dela, sem nenhum pudor. Os olhos famintos em sua direção eram quase que predatórios.— Você está com muita roupa menina. — Proferiu com os olhos faiscando de desejo. É agora. Divagou.— O que quer que eu tire primeiro? — Se sentia sensual, e desejosa. Ele a chamou e pediu que sentasse na poltrona. Com a agilidade de um felino, o homem tirou os sapatos dela e
Game Of Thrones, com toda certeza é a melhor série de todos os tempos. Mesmo assim, nada tirou os pensamentos difíceis da linda negra ruiva, ou ruiva negra... Bem, esse não é o ponto. A questão é que ela nunca foi de ficar deitada no chão, se vitimando. Pelo contrário, a mesma se levanta mais forte. Determinada. No entanto, nunca passou por uma situação como essa.— Poxa, desembucha Mandi. — Liliene falou, chamando a atenção da jovem. — Nós assistimos ao melhor episódio da história de GOT, a batalha do século, e você com essa cara de cu frouxo. Droga mulher, até parece que não gostou. Apesar de que acho isso impossível..— Desculpa Lili, Mali. É que... Aconteceu uma coisa...— Ela contaria o que fez, não aguentava mais esconder delas.— O que você fez? —Amália perguntou, apertando os olhos como uma pessoa desconfiada.— Por que acha que fiz alguma coisa? — Perguntou em um tom de ofendida.— Por que está com uma cara de culpada. — A cozinheira respondeu cruzando os braçosDroga!— Não d
— Maisha ya muda mrefu! — Nasir entrou saudando o seu amigo dizendo longa vida no idioma Suaíli, o reverenciando, com um inclinar de cabeça.— Kifo cha heshima! — Simba respondeu à saudação de seu amigo, falando morte honrada. Esse é o comprimento dos Kuandenses. — É uma alegria te ver meu amigo. O seu Suali está cada vez melhor. Mas o que te traz aqui em meu humilde país?Zayn não queria se meter, mas o bem estar de sua namorada vem em primeiro lugar.— Vim te fazer uma pergunta. — Sentou com uma calma aparente.— E não poderia fazer pelo telefone? — Nyeusi perguntou sarcasticamente.— Infelizmente, não. — Mostrou que não está para brincadeiras. — Você sabe que gosto de ir direto ao ponto. Naquele dia na boate, você viu Mandisa e se interessou por ela. Preciso saber Simba, transou com ela?Bem, por essa ele não esperava.— Por que deseja saber isso? — Questionou se sentindo desconfortável no momento. Nasir nem precisa ouvir da boca dele,está na cara que ele fez.— Porra, cara! Ela er
— Eu não acredito, doutora Obi. Não quero passar meus exames para outro médico, quero que a senhora me opere. — Um dos pacientes de Mandi implorava, mas infelizmente não poderia acatar o pedido.— Senhora Wells, eu não trabalho mais aqui. Mas é uma escolha sua em relação ao médico. Faça os exames e, quando chegar o dia da cirurgia, pode me contatar, se eu estiver empregada posso fazer eu mesma. — A doutora dispensou a senhora de cinquenta anos. Com um sorriso amigável saiu visitando seus pacientes e lhes dando a notícia.Antes mesmo de terminar sua especialização já havia um número considerável de pacientes. Eles simplesmente a queriam como médica deles. Houve muita inveja e disse me disse, mesmo assim, ela seguiu para seu alvo. A perfeição. Ainda não alcançou, mas é assim mesmo. A busca por ela é contínua e árdua.Mandi chegou à porta do hospital e viu uma confusão. Uma limusine preta enorme está estacionada em frente ao hospital. Ela também ficou curiosa, mas foram quarenta e oito h
Mandi chegou a sua casa desnorteada, só deu tempo de se jogar em seu sofá e se debulhar em lágrimas. Se arrependimento matasse, ela estaria morta. Fazer a coisa certa. Ela deveria imaginar que ela fazendo a coisa certa, daria merda. Mandisa deveria saber que uma pessoa como ela, um tanto certinha, se parasse para fazer uma besteira em um dia, com toda certeza, essa besteira viraria um Furacão Catrina. Seu celular apitou lhe avisando de uma nova mensagem. Viu que se tratava de um número desconhecido. Quando viu o conteúdo do texto, simplesmente apertou os olhos com raiva. Ele teve a coragem de me ameaçar. Pensou contrariada.Ela ainda estava em choque com a frieza que demonstrou. Não parecia em nada com o homem quente e carinhoso daquela noite. Voltou sua atenção para as palavras do grande monarca. Desconhecido: “Este é o meu número pessoal, grave”. Simba N.A." Imbecil! — Eu gravo se eu quiser seu reizinho metido a besta. — Vamos dizer que ela está ultrajada. Simba acha que po
—"Lute, e lute novamente Simba. Até cordeiros virarem leões..." Foi o que seu pai lhe falou antes de morrer. Ele sim era um bom rei, mas para Azikiwe melhor não é o bastante. Ele quer superar todas as expectativas. Olhando para sua mãe com uma cara feia, depois olhou para sua esposa. Ela está com suas feições neutras e por incrível que pareça, ele está mais preocupado com ela do que com sua genitora. Ele sabe o que esperar da senhora Kali Azikiwe, agora de Mandisa, não, ele não a conhece. — Eu não dei golpe em seu filho, senhora. — Respondeu calmamente. — Não, então quer dizer que não engravidou dele de propósito para obter vantagem? — Não dava trégua. Mandisa saiu de perto de Simba, foi até a mulher que nem sabe o nome. — Pode falar o que quiser de mim, que eu não me importo senhora. Mas se colocar meu bebê no meio de novo, vai se arrepender. — Ficou em posição de ataque com seus punhos cerrados. — A senhora pode ser a mãe de meu esposo, porém,se falar nele novamente, como uma m
Azikiwe, ao sair do banheiro, percebeu que sua esposa não estava mais no mesmo, porém o seu cheiro estava no ar. Um aroma de framboesa e cassis. Ele respirou fundo, foi se vestir. Saiu à procura dela e a encontrou nos jardins com um sorriso que o desarmou por completo. Ficou de longe observando o quanto é linda e sensual, mesmo não querendo demonstrar esse intuito. Ela o viu e fechou o sorriso para a insatisfação dele. — Está há muito tempo aí? — Perguntou como se não quisesse nada. — Não, cheguei agora. — A encarou por mais alguns segundos antes de falar. — Vamos jantar! Á mesa do jantar eles comiam degustando a carne assada com ervas.— Não sabia que falava Suaíli. — Comentou despreocupado. — Não falava, até um mês atrás. — Deu de ombros. — Depois que descobri sobre você, pesquisei sobre o país, acabei me interessando, quando vi já estava estudando o idioma. — Percebi. Você foi muito bem lá, achei que não daria conta. — Você não me conhece mesmo. — Pronunciou trincada. Mandis
Simba não está satisfeito sobre o jeito que as coisas estão se desenrolando. E o mais frustrante é ter que deixar sua esposa sozinha, sendo que não conhece nada no país. Ele olhava para os homens sentados a mesa que o prenderam durante dois longos dias. Fazendo questão de o enterrar debaixo de problemas e mais problemas. — Ukuu, mandamos alguns homens para conter a pequena multidão que se aglomerou em frente ao palácio que protestavam pela anulação do seu casamento. — Concluiu em pensamento o restante, não querendo contrariar seu rei. Fora a olhada que recebia dele. — Quantos homens, Jahi? — Questionou o chefe do Serviço Secreto Kuandense. Todos naquela bendita sala não escondiam suas reprovações. Foda-se. Pensou contrariado. — Só foram preciso trinta homens, majestade — pausou olhando algo no papel — Mobilizamos todas as forças para fazer a segurança amanhã durante a cerimônia. Simba tentou agradecer, mas o representante da tribo do sul Nassor Bello levantou-se nervoso e tomou a