- Desse jeito vou acabar contratando a Sra.Maysa brincou.- Eu adoraria. Além de ocupar-me não seria um fardo para Letícia.- E claro que a Sra. não é um fardo. E não precisa se preocupar, o meu pai não vai deixar-lhe faltar nada. Agora vocês são uma família. Ou melhor, nós somos uma família, pode contar comigo para o que precisar.- Eu nem preciso de salário. Só queria me ocupar, e chato ficar em casa o dia todo. Esses dias têm sido muito proveitosos para mim.- Pode vir para cá quando quiser.- Eu nunca me engano com as pessoas. Gostei de você e Theo no momento que os vi. Vocês formam um casal perfeito.Theo passou a tarde pelo escritório para pegar as duas.- Que tal se eu levar as damas para fazer compras?- Está aí uma boa idéia.Maysa aprovou na hora e pôde notar que Elizabeth ficou feliz.- Então as madames fazem compras e depois vamos jantar fora.- Ah menina Maysa, se eu fosse mais jovem você ia ter concorrência. É difícil um homem querer ir às compras.- Não se iluda. Quand
Letícia e Maysa trocaram algumas palavras e logo se sentaram a mesa. Theo fez questão de sentar-se de frente para Javier com Maysa a sua direita e Letícia a sua esquerda.- Como está sua mãe Letícia?- Está bem. Sente falta de vocês, fala o tempo todo em quanto gostou dos dias que passaram juntos.- Vou dar um jeito de fazer uma visita.- Podemos convidá-la para passar o final de semana conosco.Theo já antecipou para evitar Maysa ir a casa do pai. Supunha que Javier poderia aparecer, já que o rapaz não conhecia ninguém na cidade.- Ótimo. Podemos marcar sim. Assim vocês ficam livres para acolher Javier.E o almoço continuou com Erik dando total atenção a Javier e Theo prendendo a atenção de Maysa.- Paí vou sair antes. Preciso passar em casa.- Tudo bem filha. Não se atrase, vou acompanhar vocês a tarde.- Não vou. Até daqui a pouco.- Se me dão licença, vou levar Maysa.Theo se levanta e saí segurando sua mão.- Ainda não te dei os parabéns pelo casamento Erik.Eles ouviram enquanto
Theo recebeu as fotos naquele mesmo dia e ficou furioso. Quando Maysa chegou em casa a confrontou.- Quer me explicar isso?Jogou as fotos sobre a mesa.Maysa tinha a cabeça baixa e Javier estava ligeiramente inclinado segurando suas duas mãos sobre a mesa. A foto parecia um casal, mas não era a realidade.- Não é o que parece.- Está escrito idiota na minha cara?- Acredita no que quiser Theo, nada do que eu disser você não vai acreditar. Para mim tanto faz, eu estou cansada.Para evitar bater boca aquela hora da noite ela pegou sua roupa e foi dormir no quarto de hóspedes.Tinha acabado de entrar e Theo entrou como um raio no quarto. A puxou com força e a beijou com violência. Aliás, aquilo não era um beijo, era castigo.Em seguida rasgou suas roupas e a possuiu deixando marcas de mordidas por várias partes de seu corpo. Theo parecia um animal demarcando território. Maysa ficou enfurecida.- Saia já daqui Theo, nunca, mas nunca mais na sua vida ouse me tratar assim.- O que foi? Est
- Chega os dois.A voz de Luiza era firme sem deixar espaço para discussão. - Theo sobe para o escritório agora.Luiza manda enquanto pega a mão de Maysa.- Maysa se acalma e me diz o que está acontecendo.- Dessa vez acabou, eu cansei mãe.- Quem cansou fui eu. Não nasci para ser corno!- Nem mais uma palavra Theo!Luiza se impôs exasperada. Seu olhar era duro - Eu juro Theo, você vai se arrepender amargamente, só que será tarde para arrependimento.- Maysa espera. Vamos conversar. Maysa! Luiza ainda tentou fazer ela parar. Era tarde a porta se fechou atrás de uma Maysa furiosa como ninguém nunca viu.- Kalel rápido, vá atrás dela, ela não tem condições de dirigir.Quando Kalel saiu pela porta Maysa já tinha arrancado o carro e estava para sair pelos portões da mansão.No entanto, freou bruscamente e desceu do carro, jogou a chave para o segurança dizendo:- Devolva para mim, por favor. E não precisa me seguir, não sou mais uma Montenegro. A Partir de hoje, vocês estão definitivam
Mas apesar de não ser longe desistiu, pois estava escuro lá fora e esse horário não passava um táxi.Pegou a pequena bolsa e fez de apoio para a cabeça, ia descansar um pouco e depois iria para casa do seu pai.E foi assim que Eric encontrou a filha e o seu coração se partiu. A sua filha já tinha passado por tantas provações na vida e agora isso. Com muita tristeza ele a acordou.- Maysa, vamos para casa filha.Ao abrir os olhos, ela se deparou com o pai, em um instante se levantou e o abraçou. As lâmpadas novamente inundaram seus olhos.- Papai.- Vamos filha, vamos para casa. Você têm para onde ir. Não precisava passar a noite aqui, porque não me chamou?- Eu só queria ficar sozinha. Não tinha a intenção de passar a noite. Mas, ficou muito tarde e não tinha táxi para eu voltar.- Porque não me ligou para vir te buscar?- Não tenho celular. Aquele aparelho foi Theo que me deu, deixei na casa dele. Não quero nada dele pai. - Tudo bem filha. Vamos para casa, não faz mais isso. Eu quas
Eric os olhou com pesar, seu maior interesse era a felicidade da filha.- Vocês são pais e eu acredito que querem o melhor para eles. Eu quero o melhor para minha filha, e seu filho já demonstrou várias vezes que não é o melhor.Sem mais argumentos, Luiza e Kalel sairam da casa de Eric abalados.No carro Luiza ia chorando em silêncio.- A gente tentou amor. Não é nossa culpa se Theo estragou tudo.- Eu sei. E o nosso primeiro neto, e se ela sumir com ele?- Não temos certeza se é nosso neto. Ela não confirmou.- E também não negou. É claro que e de Theo. Maysa não seria capaz de uma traição, ela é louca por ele.- Vamos investigar esse assunto e depois vemos o que fazer.- Maysa vai ficar furiosa se souber que a investigamos. Eu tenho certeza que é nosso neto.- Então esperamos nascer e fazemos o DNA.- O que também vai deixar ela furiosa.Theo que já estava meio tonto, não gostou de saber que Maysa queria o divórcio. Mandou longe o copo de whisky e bradou alto.- Nunca! Nem em sonho
- Está saindo Maysa?Letícia que estava com a mãe na sala se levantou.- Vou a empresa falar com meu pai.- Eu te acompanho.Letícia também pegou a bolsa e o celular.- Não precisa.- Estou em casa para cuidar de você. Seu pai ia ficar muito chateado se algo acontecer com você.Maysa deu um sorriso sem brilho.- O que poderia me acontecer?Elizabeth respondeu com sabedoria.- Grávidas sentem enjoo, tonteira e desmaiam do nada. Melhor andar acompanhada nos primeiros meses.- Entendi. Mas não quero dar trabalho. Eu estou bem!Ela não desconfiou, afinal a poucos dias havia se sentido tonta e descobriu que estava grávida. Mas, a verdade é que eles estão com medo que ela faça uma insensatez, dado o tamanho de seu sofrimento.- Seu pai ficará mais tranquilo se estiver acompanhando você. Não custa deixar ele feliz.- Então vou te incomodar.- Não é incomodo, já disse que pode contar comigo. Vamos indo?Letícia fez um joinha para a mãe e saiu com Maysa.Erik realmente a pediu para cuidar de s
Claro que Sharon se referia a Letícia. Seu olhar enciumado era inconfundível e sua arrogância não tinha tamanho.- Respeita a minha mulher Sharon. Ela não está no mesmo nível que você.- Claro que não! Está muito abaixo.Constrangida Letícia não disse nada, mas seus olhos estavam vermelhos.- Vamos filha. Você não tem que aguentar esse tratamento. Educação é um artigo raro e não vem de berço.Elizabeth não se contém.Maysa foi que deu um basta na situação.- Vovó eu posso ter passado um pano nas nossas diferenças, mas não vou ficar no mesmo teto que essa mulher. Melhor irmos para um hotel.- Eu tenho um apartamento em Boston. Se vocês quiserem, vamos para lá.- De jeito nenhum! Sharon já estava de saída.Rizza deu a dica e Sharon perdeu a cor da face.- Sogra até quando vai deixar essa pirralha fazer o que quer? Erik só me deixou por causa dela.- Não sou sua sogra Sharon. Carter já é casado com Letícia. Por favor vá. Eu quero receber minhas visitas sem brigas. Lamento por você, mas a