- Primo, espere por mim um momento. – Disse Sarah, apertando os lábios e se levantando.Ela saiu rapidamente da sala....Walter estava prestes a voltar para a empresa, enquanto Larissa ia para o hospital visitar sua mãe. Eles se separaram na entrada do restaurante, e Larissa disse de maneira simbólica: - Sr. Walter, estou indo.- Você ligou para denunciar Luiz por fumar dentro da sala? – Perguntou Walter, olhando para ela com desconfiança.- Sr. Walter, eu realmente não fiz isso. – Respondeu Larissa, mantendo a expressão inalterada.Walter não acreditou, deu um sorriso irônico e disse: - Eu não disse que você fez algo errado. Larissa não seria idiota o suficiente para acreditar nele e confessar tudo. A única pessoa que ela podia confiar completamente era ela mesma. No mundo, as traições podiam acontecer a qualquer momento.- Sr. Walter, eu realmente não fiz. – Insistiu Larissa.Walter também não quis continuar com essa conversa, ele segurou o queixo dela, os olhos ligeiramente cer
Então, Walter saiu da Mansão das Costas Leste ontem à noite porque Bianca sofreu um acidente.As manchas de sangue e o cheiro de desinfetante em seu casaco eram dela.Ele passou a noite toda cuidando dela? Isso realmente mostrava muito carinho.Larissa olhou para elas, depois falou devagar: - Esta noite, também ficarei na Mansão das Costas Leste. Nos próximos dias, estarei com Walter. Bianca, se quiser continuar ligando para ele e chamar ele, desde que ele esteja disposto a ir com você, eu não vou impedir. Bianca ficou atônita por um momento, de repente, ergueu a cintura.- Você! Você!Seus olhos ficaram vermelhos e úmidos, como se tivesse sofrido um grande golpe. Ela tentou dizer algo, mas as palavras não saíam.A mãe de Bianca estava ainda mais irritada, tentando empurrar Larissa.- Sua vagabunda, o que você está dizendo! – Xingou ela. Larissa se esquivou do toque de mãe de Bianca e, com indiferença, curvou os lábios antes de se afastar. A mãe de Bianca continuou xingando por trás.
Larissa optou por deixar ele morrer.Agora era inverno, não era fácil suar, e não trocar de roupa por dois dias não seria um grande problema. No entanto, ela encontrou uma solução. Ela entrou em contato com a vendedora de uma loja que ela costumava frequentar pelo WhatsApp e pediu que ela escolhesse duas roupas. Larissa se ofereceu para pagar mais para que um entregador as levasse diretamente para a Monte Serenidade.No entanto, dada a hora tardia, a vendedora já havia encerrado o expediente, pedindo desculpas e prometendo providenciar a entrega pela manhã. Larissa agradeceu a ela.Quando chegaram, já era meia-noite. Luiz recebeu eles pessoalmente, quando ele viu Larissa, estava com interesse nos olhos, dizendo:- Sr. Walter trouxe a secretária Larissa também? Beleza, quanto mais gente, mais animado! Estamos jogando cartas lá em cima, venha se juntar a nós!Walter concordou, se virando para Larissa perguntando:- Você vem?- Sr. Walter, estou um pouco cansada. – Recusou Larissa, com
Walter franzia a testa, acendendo o abajur ao lado da cama.O nariz de Larissa estava avermelhado de leve devido aos espirros consecutivos, lágrimas se acumulando nos cantos dos olhos.Sob o olhar dele, ela espirrou de novo.Walter, sem qualquer entusiasmo, se levantou da cama e perguntou com voz séria: - Você está com frio?- Talvez seja porque você está gelado. – Respondeu Larissa, fungando.Walter, recém-chegado do frio penetrante da madrugada de inverno, involuntariamente se afastou mais, observando ela encolhida sob as cobertas. Ele franziu a testa novamente e perguntou: - Você vai dormir de calça jeans, não acha desconfortável? Larissa refletiu que, mesmo se estivesse desconfortável, teria que suportar. Deveria ela vestir um roupão de hotel? Isso facilitaria para ele.- Não tenho roupas para trocar, preciso me virar. – Respondeu Larissa.Walter desabotoou a camisa, olhando para ela de forma indiferente e dizendo: - Suas roupas estão na mala, vá pegar você mesma. - Sr. Walter
Walter estreitou os olhos, pegou o celular e ligou para Jéssica.- O assistente da Dra. Jocelyn ainda está cuidando da mãe de Larissa? - Perguntou Walter.- Sim, ainda vai cuidar até amanhã. - Respondeu Jéssica.- Peça ao departamento jurídico para preparar um contrato. - Disse Walter....Larissa perguntou à empregada onde poderia tomar café da manhã. A empregada levou ela até o restaurante da Monte Serenidade.Ela pediu uma tigela de lámen e estava prestes a devolver o cardápio ao garçom quando alguém se sentou à sua frente.Era Walter, vestido casualmente.- Me ajude a pedir também. - Disse Walter.Larissa teve que pedir para ele.Ela percebeu que ele parecia indiferente, talvez por causa do que aconteceu de manhã. Pensando bem, ela perguntou com preocupação: - Sr. Walter, por que não dorme um pouco mais? Você foi dormir tarde ontem à noite. - Fui perturbado por alguém e perdi o sono. - Disse Walter, enquanto pegou um copo limpo, se serviu de água morna.- Você pode voltar para a
- Não, eu pensei que seria por três ou cinco anos. Dez anos me surpreendeu um pouco, mas, pensando bem, em qualquer lugar que eu trabalhe, é tudo a mesma coisa. Trabalhar para o Grupo BY por uma década vale a pena. - Disse Larissa, com calma, prendendo a respiração.- Então assine, uma assinatura eletrônica tem o mesmo efeito legal. Eu vou observar você assinando. - Walter continuava pressionando.- É claro que confio em você, Sr. Walter. Só que, dez anos... Se eu puder viver até os 80 anos, esses dez anos serão um oitavo da minha vida. Considerando que já vivi 25 anos, não me restam muitos dias. - Disse Larissa, colocando o celular de lado.- Pedir para você assinar um contrato, você fala como se eu estivesse pedindo sua vida. - Disse Walter, rindo debochado.- Mesmo que não esteja pedindo minha vida, ainda está pedindo metade dela. - Disse Larissa, com um sorriso amargo. - Eu me formei na universidade aos 22 anos e te segui. Nos últimos três anos, além de ganhar um corpo doente, não
Após discussão emocional com Walter, Larissa, finalmente relaxada, desviou o olhar para fora da janela. - Os alvos no gramado são para arco e flecha ou tiro ao alvo? - Perguntou ela.O garçom entregou o café da manhã com um sorriso, respondendo: - São para arco e flecha, mas também temos um campo de tiro, embora seja em um ambiente fechado. - Arco e flecha. - Disse Larissa, ficando interessada.Walter recebeu um café e espaguete, ele pegou os talheres, percebendo o interesse dela e sugerindo: - Quer experimentar tiro com arco? Posso te levar. Entre dormir e praticar tiro com arco, Larissa, era claro, escolheu a última opção. Então, após o café da manhã, eles foram juntos para o gramado.Inicialmente, esperavam estar sozinhos, mas ao chegarem, se depararam com Murilo, Susana e uma garota que não conheciam. A atmosfera entre as duas mulheres e o homem era um tanto delicada.Devido à entrada deles, os três desviaram o olhar discretamente. Murilo se aproximou deles e cumprimentou
Entretanto, Murilo permaneceu indiferente.Cláudia, cruzando os braços, estava ainda mais satisfeita.- Algumas pessoas são simplesmente desprezíveis. Ela nem foi convidada, mas continua nos seguindo como um adesivo. Se ela gosta tanto de servir, que sirva bem. É só isso que ela tem a oferecer. - Provocou Cláudia. Ouvindo como uma observadora imparcial, Larissa achou as palavras de Cláudia perturbadoras. Cláudia piscou os olhos, continuando. - Oh, gerente Susana, não me entenda mal. Não estou falando de você. Mas você poderia levantar o guarda-sol? Estou sendo queimada pelo sol. Susana, maquiada, não deixava transparecer suas verdadeiras emoções. No entanto, seus lábios se apertaram com firmeza.De maneira inexplicável, Larissa sentiu que a reação emocional de Susana não era causada pelas provocações de Cláudia, mas sim pelo fato de Murilo, mesmo ouvindo tais palavras, permanecer indiferente.Curiosa, ela olhou para Walter. Afinal, Susana tinha passado algum tempo com ele anteriorment