Na rocha marinha.Rosa estava na beira, sentindo a brisa do mar.Já passaram mais de vinte anos, onde estava sua filha?Ao longo desses anos, para encontrar sua filha, ela realmente havia se esforçado muito.Também encontrou muitos golpistas.Várias vezes acendia a esperança e depois era apagada.— Mãe!Raul correu para lá e puxou ansiosamente Rosa para o lado.: — O que você está fazendo aqui? É muito perigoso.Rosa olhou para Raul e sorriu: — Vocês têm medo que eu me jogue?A mulher tinha mais de cinquenta anos e a face envelhecida naturalmente não a fazia parecer fora de harmonia. Na verdade, parecia suave como a água.Era o jeito que alguém daquela idade deveria ter.— Não… — Raul argumentou, com medo de chocar sua mãe.— Mãe, não faça nada de estúpido. Nós viemos participar do casamento da filha do Grupo MAR. — Vitor suspirou com alívio.— Eu não vou fazer nada de estúpido. Minha filha ainda não foi encontrada… — Rosa disse com pesar.— Vamos encontrar, com certeza. — Rafael a acal
Vitor começou a delatar: — Mãe, meu irmão aprimorou Carolina antes, foi muito rude com ela. Se for escolher, escolha-me. Eu sou solteiro e me comporto bem.Vitor se considera a pessoa mais perfeita da Família Oliveira.— Ei, ele não tem um emprego sério. — Raul revelou o defeito do irmão sem cerimônia.— Evan gosta tanto de você, deve ser uma conexão especial. Olá, beleza! Conheçamos. — Rafael se aproximou animadamente, parecendo um pavão despindo sua tela.— Ele até tem filhos ilegítimos. Tem uma série de ex-namoradas. — Raul revelou os defeitos dele com sarcasmo.Ali perto, essas pessoas não notaram que o rosto de José estava tão frio que assustava.Ele sempre disse que deveria prender Carolina bem, caso contrário, ela seria levada embora por alguém cedo ou tarde.— Carolina, meu filho mais velho é maduro e responsável. Você pode considerar. — Rosa olhou para Carolina com olhos brilhantes e segurou a mão dela.José deu uma inspiração profunda. Embora estivesse com raiva, ao olhar ate
De volta ao quarto, José estendeu a mão e puxou Carolina para perto de si e a beijou.Mordeu vingativamente e José queria que Carolina se lembrasse: — Daqui em diante, pense duas vezes antes de fazer coisas perigosas. Você tem uma família, uma criança.E tem um marido.O lábio de Carolina foi mordido e ela teve tanta dor que as lágrimas vieram aos olhos.Acontece que a dor de se morder o canto do lábio e a dor de ser mordido por outra pessoa são duas coisas diferentes.— Você se lembrou? — José perguntou.Carolina assentiu com os olhos vermelhos.— A ferida dói… — José se apoiou todo no ombro de Carolina.Carolina ficou muito nervosa: — Vá tomar um banho primeiro. Eu vou chamar o médico do resort para tratar.José tirou a camisa. Seu corpo tinha textura muscular bem definidos e as linhas bonitas na parte de trás formavam um triângulo invertido natural e suave. Realmente era o tipo de corpo que parece musculoso quando sem roupa e magro quando vestido…— Dê uma olhada para mim. — José zo
Muito erótico.Como o corpo de José pode ser tão bom assim…Ele é tão bonito que é uma pena não estar no mundo do entretenimento.Na empresa de entretenimento de José, nem os maiores astros são tão bonitos quanto ele.É compreensível que muitas mulheres correm atrás dele em bando e querem ficar com ele.O celular tocou.Carolina pegou o celular com o rosto vermelho, era uma mensagem de Matilde.Ela já havia chegado a Cidade A e alugou um apartamento.— Você está viajando a negócios com o Sr. José? — Matilde enviou um emoji zombeteiro.— Sim. — Carolina respondeu com um emoji também.— Vocês estão dormindo no mesmo quarto? — Matilde acrescentou o emoji de um cachorro falante.Carolina ficou um pouco envergonhada, mas confiava totalmente em Matilde: — Sim.— Vocês fizeram… ?— Foi, fizemos... — O rosto de Carolina estava tão vermelho que parecia que ia pegar fogo.— Se você quer se apegar a José, você precisa ser sedutora. Você é muito introvertida. Isso não vai conquistar um homem. — Ma
Cidade A, prisão.- Ao sair, não olhe para trás, viva bem.Carolina se virou e se curvou, ficou tremendo no vento frio.Cinco anos.Quando foi presa, tinha apenas 21 anos.- Entre no carro.Ao lado da estrada, estacionava um Maybach preto, e a voz do homem era fria.Ele era o irmão de Carolina, a quem ela chamou de irmão por 21 anos, até descobrir subitamente que não tinha laços de sangue com ela.- Irmão... - Carolina disse com a voz rouca, olhando para baixo de forma desconfortável.- Não sou seu irmão, não me enoje. - Rui Silva ficou sério e verificou o relógio. - Você roubou vinte e um anos da vida de minha irmã, a fez sofrer abusos naquela casa, como ousa me chamar de irmão.Carolina mexeu os lábios rachados, mas não conseguiu dizer uma palavra.A Silva de Cidade A tinha apenas uma filha, Carolina, filha do empregada, enquanto a verdadeira herdeira da família Silva havia sido secretamente substituída pela filha do empregada.- Desculpe... - Carolina murmurou com a voz rouca após u
Houve um apagão diante de seus olhos quando Carolina foi forçada a entrar no carro, tremendo e desesperada, encolhida no canto.Ela não podia doar um rim. Ela ainda não podia morrer.- Carolina, como foram esses cinco anos na prisão? - Pedro olhou para a mulher encolhida no canto, já não foi mais a mulher orgulhosa e altiva de tantos anos atrás, uma complexidade inexprimível ecoava em seu coração.Carolina deu uma esquivada, talvez um reflexo da violência que sofreu na prisão, e, com medo, segurou a cabeça.- Perdeu a língua? - Pedro olhava com desgosto para a Carolina nesse estado, levantou a mão e segurou o queixo dela, o sangue escuro na testa contrastando fortemente com o rosto pálido.- Estou bem... - A voz de Carolina tremulava, o desespero e o ódio foram evidentes em seu olhar.Sob a interferência de Pedro, sua vida na prisão foi pior do que a morte.No dia em que foi liberta, a colega de cela que a intimidava há tanto tempo finalmente não aguentou e lhe contou a verdade, que fo
A repulsa nos olhos de Pedro cresceu com a menção do filho bastardo, e ele desejava que Carolina morresse.Naquela época, Carolina fazia sexo com outro homem, envergonhando a família Santos, e depois engravidou. Antes de entrar na prisão, deu à luz aquele bastardo.Carolina olhou desesperadamente para Pedro, como se nunca o tivesse conhecido. - A criança, a criança é inocente!- Inocente? Quando Luana foi trocada e levada para viver uma vida inferior em sua casa, ela também era inocente. - Ana gritou agudamente, dando a Carolina mais dois tapas.Se não fosse João intervir, ela teria continuado a bater em Carolina para aliviar sua raiva.Com a cabeça baixa, os olhos inchados e vermelhos, Carolina permitiu-se ser espancada.Vinte e um anos de criação, essa era a dívida que ela tinha que pagar.Respirando fundo, Carolina encheu os olhos de lágrimas, olhou para Pedro, sua voz fraca e determinada. - Vou doar...Desde que não mexam com seu filho, ela faria qualquer coisa.- Você é realmente
A água do balde não conseguiu deixar Carolina acorda, mas a febre repentinamente a acometeu.- O que está acontecendo? Rápido, vamos salvá-la! - Coincidentemente, um médico estava fazendo sua ronda e, ao ver a palidez de Carolina, fez uma avaliação preliminar. - Leve-a imediatamente para a sala de emergência!Pedro permaneceu parado, com os dedos dormentes, agarrando bruscamente a gola da camisa de Rui. - Você disse que ela estava fingindo?Rui também estava nervoso e, ao afastar a mão de Pedro, respondeu: - Como eu poderia saber? Ela é uma mestre em fingir, já ouviu a fábula do Lobo em Pele de Cordeiro?- Não se preocupe, ela não vai morrer. - Ana, exibia toda a sua aura de senhora rica, calçando saltos altos, afirmou com firmeza. - Doutor, já que ela concordou em doar um rim para a nossa Luana, por favor, aproveite para verificar se os rins dela são compatíveis.O médico franzia o cenho. - Primeiramente, vamos salvá-la.- Dr. Pinto, seu pai e o pai do nosso João são bons amigos, há c