Rosana estava completamente entregue aos braços de Manuel, que a apertava com tanta intensidade que parecia querer fundir os corpos em um só. O beijo, cheio de desejo e paixão, durou por longos minutos, até que finalmente começou a diminuir. Ambos estavam com a respiração irregular, e Rosana olhou para Manuel, seus olhos como água, suaves e sedutores, despertando nele um desejo ainda mais forte.Manuel engoliu em seco, tentando se controlar, e com a voz rouca e baixa, disse:— Vai tomar banho e dormir!Ao perceber o calor nos olhos de Manuel, Rosana sentiu seu rosto ficar ruborizado, e rapidamente se afastou, correndo para o banheiro. Ela temia que, se ficasse mais tempo, poderiam acabar machucando o bebê.Quando finalmente se deitaram na cama, já era madrugada. Rosana se aconchegou como um pequeno gatinho nos braços de Manuel, apertando ele com força, relutante em soltá-lo.Manuel, um pouco surpreso, percebeu que, antes, nunca tinha notado o quanto Rosana se apega a ele assim. Ele se
Assim, Manuel já não podia mais se entregar aos impulsos de antes, de se entregar à paixão com Rosana. Ele lutava contra a vontade de amá-la novamente, mas a abraçava, envolvendo ela em seus braços.Dormiram até tarde, e só acordaram perto do meio-dia no dia seguinte. Depois de tantos dias de agitação, finalmente tinham tido uma noite de descanso verdadeiro. A sensação de cansaço que os acompanhava havia desaparecido, e eles se sentiam renovados.Quando Rosana acordou, de repente se sentou na cama e exclamou:— Que horas são? Ainda não fomos ver a Natacha! Eu ainda não vi o meu afilhado! Por que você não me acordou?Manuel pegou o celular e lhe entregou, dizendo:— O Joaquim já postou fotos no Twitter. Você estava dormindo como um porquinho, como eu poderia te acordar?Rosana então se lembrou do caos de ontem, seu olhar se suavizou, e sua mão desceu para o ventre. Um sorriso de felicidade brotou em seu rosto quando disse:— Bom dia, meu bebê!Manuel olhou para o ventre plano de Rosana
Manuel hesitou por um momento antes de responder:— Hoje tenho alguns compromissos no trabalho. Mais tarde, vou passar aí.— Ah, e quando vier, não se esqueça de trazer uns bons suplementos. — Sra. Maria suspirou, preocupada. — No fim das contas, foi a Rosana quem causou tudo isso. Estamos em dívida com a família Pereira! E a Joyce... Você a trancou no balcão, você realmente fez isso de propósito? Me diga a verdade!Manuel franziu um pouco a testa, mas seu tom de voz permaneceu calmo, apesar de um leve desgosto:— Mãe, eu já não te expliquei isso no dia? Eu tinha um compromisso urgente e, por impulso, acabei trancando a porta. Enquanto você continuar perguntando, minha resposta vai ser sempre a mesma.Apesar das palavras de Joyce, Sra. Maria finalmente acreditou em seu filho. Ela pensou bem sobre tudo o que havia acontecido. Mesmo depois de ela ter trancado Rosana no balcão durante a tempestade, Manuel a repreendeu dizendo que aquilo poderia ter causado um grande problema. Sabendo dis
No entanto, Manuel não o fez.Assim, após o almoço, Manuel levou Rosana até o centro pós-natal.Após o parto bem-sucedido de Natacha no dia anterior, Joaquim a levou ao melhor centro pós-natal da cidade M para se recuperar.Inicialmente, Manuel não tinha a intenção de visitar Natacha, mas, se não fosse por Joaquim e Natacha, ele provavelmente nunca teria enxergado claramente seus próprios sentimentos.Por isso, Joaquim achou que, sendo um grande acontecimento como o nascimento de um filho, era necessário que ele fosse com Rosana visitar Natacha.Manuel e Rosana compraram presentes para o bebê e levaram flores.Otília e Adriano estavam lá.Ao vê-los chegar, as duas crianças cumprimentaram com muita educação:— Oi, tio Manuel! Oi, madrinha!Manuel sorriu e entregou os chocolates importados que trouxe de viagem para as crianças.— Obrigado, tio Manuel. — Adriano agradeceu com muita educação.Enquanto isso, Otília, surpresa, perguntou:— Eu pensei que só meu irmão teria presente! Hoje, tod
Manuel sabia que a família Pereira certamente procuraria diversas maneiras de usar Sra. Maria para garantir seus próprios interesses.Manuel, então, disse à mãe:— Essa notícia não foi escrita pela Rosana, foi por um dos jornalistas que ela contratou. E mais, essa é parte do trabalho dela, não tem nada de provocação à família Pereira. Se a família Pereira não tivesse feito essas coisas, quem estaria difamando eles?Sra. Maria olhou para o filho, surpresa:— O que você está querendo dizer com isso? Rosana me fez passar tão mal que quase tive uma crise de epilepsia, e agora você está defendendo ela? Manuel, você está entendendo o que está dizendo? O pai dela foi o responsável pela morte do seu pai, foi ele quem nos fez passar tanta humilhação!— Mãe, não se exalte, o médico disse que o senhor não pode deixar suas emoções ficarem tão alteradas. — Manuel tentou acalmá-la. — Eu sei muito bem o que estou fazendo. A notícia publicada pelos editores de revistas de Rosana não é uma vingança con
— Não sejam impulsivos, isso de romper o noivado não pode ser algo que se fale assim, de qualquer jeito. — Sra. Maria se aproximou da cama de Ronaldo e sorriu. — Provavelmente houve algum mal-entendido. O Manuel já não tem nada a ver com aquela mulher há muito tempo, por isso ela escreveu essa matéria para nos vingança. E olha, quantas mulheres por aí que não sabem encarar a realidade, né? Não podemos culpar o nosso Manuel por isso.Sra. Priscila não conseguiu acreditar. Até agora, Sra. Maria ainda estava defendendo o próprio filho. O problema é que a família Pereira estava com os negócios em baixa e a reputação bastante danificada, sem contar o caso de "Acidentes de trabalho no Grupo Pereira", que também precisava da ajuda de Manuel. Se não fosse por isso, quem iria suportar essa humilhação? Assim, com um ar de vítima, Sra. Priscila disse:— Agora, nossa família Pereira está sendo arruinada por aquela mulher, e o Grupo Pereira está sendo criticado por todos. Só conseguiremos superar
Neste momento, Joyce apareceu de forma frágil de outra sala. Sra. Maria, ao vê-la, rapidamente se aproximou e perguntou com preocupação: — Joyce, como você está? Foi o Manuel, ele está sempre tão focado no trabalho que acabou se esquecendo de você no terraço. Já repreendi ele, mas você não pode ficar brava com o Manuel, viu? Joyce sabia muito bem que Manuel tinha feito isso de propósito, mas também entendia que a defesa de Sra. Maria ao filho não seria algo que ela conseguiria mudar com algumas palavras ou fingindo estar doente. "Mas, agora, a coisa mais importante é que eu me case com o Manuel. Desde que me entendo por gente, nunca desejei tanto um homem." Por isso, Joyce fez um esforço para parecer delicada e gentil. Ela pegou a mão de Sra. Maria e disse: — Mãe, eu não culpo o Manuel. Quando eu melhorar, vamos tirar as fotos de noivado e começar os preparativos para o casamento. Vou me esforçar para dar a você um neto o quanto antes. Sra. Maria, ao ouvir essas palavras,
Manuel não quis continuar a conversa com Joyce e saiu rapidamente do quarto dela. Enquanto isso, Sra. Maria já estava quase terminando sua conversa com o casal da família Pereira. Manuel, com uma expressão impassível, lembrou: — Mãe, já está tarde. Não se esqueça, você também está doente e precisa descansar. Me deixe acompanhá-la até o seu quarto. Depois de voltarem do hospital, Sra. Maria ainda insistiu com Manuel, pedindo que ele resolvesse logo as pendências da família Pereira e minimizasse os danos ao Grupo Pereira. Sra. Maria disse: — Quando você se casar com a Joyce, a família Pereira será a nossa família também. O sucesso e o fracasso do Grupo Pereira vão impactar diretamente a gente. Além disso, eu vi os comentários sobre aquele noticiário. Embora muita gente tenha criticado o Grupo Pereira, não foram poucos os que atacaram você também! Aquela mulher fez você passar por um grande sufoco. Manuel, indiferente, respondeu: — Essas coisas não me afetam, não precisa s