Manuel hesitou por um momento antes de responder:— Hoje tenho alguns compromissos no trabalho. Mais tarde, vou passar aí.— Ah, e quando vier, não se esqueça de trazer uns bons suplementos. — Sra. Maria suspirou, preocupada. — No fim das contas, foi a Rosana quem causou tudo isso. Estamos em dívida com a família Pereira! E a Joyce... Você a trancou no balcão, você realmente fez isso de propósito? Me diga a verdade!Manuel franziu um pouco a testa, mas seu tom de voz permaneceu calmo, apesar de um leve desgosto:— Mãe, eu já não te expliquei isso no dia? Eu tinha um compromisso urgente e, por impulso, acabei trancando a porta. Enquanto você continuar perguntando, minha resposta vai ser sempre a mesma.Apesar das palavras de Joyce, Sra. Maria finalmente acreditou em seu filho. Ela pensou bem sobre tudo o que havia acontecido. Mesmo depois de ela ter trancado Rosana no balcão durante a tempestade, Manuel a repreendeu dizendo que aquilo poderia ter causado um grande problema. Sabendo dis
No entanto, Manuel não o fez.Assim, após o almoço, Manuel levou Rosana até o centro pós-natal.Após o parto bem-sucedido de Natacha no dia anterior, Joaquim a levou ao melhor centro pós-natal da cidade M para se recuperar.Inicialmente, Manuel não tinha a intenção de visitar Natacha, mas, se não fosse por Joaquim e Natacha, ele provavelmente nunca teria enxergado claramente seus próprios sentimentos.Por isso, Joaquim achou que, sendo um grande acontecimento como o nascimento de um filho, era necessário que ele fosse com Rosana visitar Natacha.Manuel e Rosana compraram presentes para o bebê e levaram flores.Otília e Adriano estavam lá.Ao vê-los chegar, as duas crianças cumprimentaram com muita educação:— Oi, tio Manuel! Oi, madrinha!Manuel sorriu e entregou os chocolates importados que trouxe de viagem para as crianças.— Obrigado, tio Manuel. — Adriano agradeceu com muita educação.Enquanto isso, Otília, surpresa, perguntou:— Eu pensei que só meu irmão teria presente! Hoje, tod
Manuel sabia que a família Pereira certamente procuraria diversas maneiras de usar Sra. Maria para garantir seus próprios interesses.Manuel, então, disse à mãe:— Essa notícia não foi escrita pela Rosana, foi por um dos jornalistas que ela contratou. E mais, essa é parte do trabalho dela, não tem nada de provocação à família Pereira. Se a família Pereira não tivesse feito essas coisas, quem estaria difamando eles?Sra. Maria olhou para o filho, surpresa:— O que você está querendo dizer com isso? Rosana me fez passar tão mal que quase tive uma crise de epilepsia, e agora você está defendendo ela? Manuel, você está entendendo o que está dizendo? O pai dela foi o responsável pela morte do seu pai, foi ele quem nos fez passar tanta humilhação!— Mãe, não se exalte, o médico disse que o senhor não pode deixar suas emoções ficarem tão alteradas. — Manuel tentou acalmá-la. — Eu sei muito bem o que estou fazendo. A notícia publicada pelos editores de revistas de Rosana não é uma vingança con
— Não sejam impulsivos, isso de romper o noivado não pode ser algo que se fale assim, de qualquer jeito. — Sra. Maria se aproximou da cama de Ronaldo e sorriu. — Provavelmente houve algum mal-entendido. O Manuel já não tem nada a ver com aquela mulher há muito tempo, por isso ela escreveu essa matéria para nos vingança. E olha, quantas mulheres por aí que não sabem encarar a realidade, né? Não podemos culpar o nosso Manuel por isso.Sra. Priscila não conseguiu acreditar. Até agora, Sra. Maria ainda estava defendendo o próprio filho. O problema é que a família Pereira estava com os negócios em baixa e a reputação bastante danificada, sem contar o caso de "Acidentes de trabalho no Grupo Pereira", que também precisava da ajuda de Manuel. Se não fosse por isso, quem iria suportar essa humilhação? Assim, com um ar de vítima, Sra. Priscila disse:— Agora, nossa família Pereira está sendo arruinada por aquela mulher, e o Grupo Pereira está sendo criticado por todos. Só conseguiremos superar
Neste momento, Joyce apareceu de forma frágil de outra sala. Sra. Maria, ao vê-la, rapidamente se aproximou e perguntou com preocupação: — Joyce, como você está? Foi o Manuel, ele está sempre tão focado no trabalho que acabou se esquecendo de você no terraço. Já repreendi ele, mas você não pode ficar brava com o Manuel, viu? Joyce sabia muito bem que Manuel tinha feito isso de propósito, mas também entendia que a defesa de Sra. Maria ao filho não seria algo que ela conseguiria mudar com algumas palavras ou fingindo estar doente. "Mas, agora, a coisa mais importante é que eu me case com o Manuel. Desde que me entendo por gente, nunca desejei tanto um homem." Por isso, Joyce fez um esforço para parecer delicada e gentil. Ela pegou a mão de Sra. Maria e disse: — Mãe, eu não culpo o Manuel. Quando eu melhorar, vamos tirar as fotos de noivado e começar os preparativos para o casamento. Vou me esforçar para dar a você um neto o quanto antes. Sra. Maria, ao ouvir essas palavras,
Manuel não quis continuar a conversa com Joyce e saiu rapidamente do quarto dela. Enquanto isso, Sra. Maria já estava quase terminando sua conversa com o casal da família Pereira. Manuel, com uma expressão impassível, lembrou: — Mãe, já está tarde. Não se esqueça, você também está doente e precisa descansar. Me deixe acompanhá-la até o seu quarto. Depois de voltarem do hospital, Sra. Maria ainda insistiu com Manuel, pedindo que ele resolvesse logo as pendências da família Pereira e minimizasse os danos ao Grupo Pereira. Sra. Maria disse: — Quando você se casar com a Joyce, a família Pereira será a nossa família também. O sucesso e o fracasso do Grupo Pereira vão impactar diretamente a gente. Além disso, eu vi os comentários sobre aquele noticiário. Embora muita gente tenha criticado o Grupo Pereira, não foram poucos os que atacaram você também! Aquela mulher fez você passar por um grande sufoco. Manuel, indiferente, respondeu: — Essas coisas não me afetam, não precisa s
Joaquim, rapidamente, sugeriu: — Manuel, já que você chegou, aproveita e leva a Rosana embora. A Natacha precisa descansar. Dito isso, ele pegou o bebê dos braços de Rosana. Manuel, com uma expressão impassível, foi até onde ela estava, pegou sua mão e disse: — Vamos, Rosana. Deixamos para conversar depois. Com isso, Manuel a puxou rapidamente para fora do centro pós-natal, sem sequer trocar palavras com Natacha. Durante o trajeto até o carro, Rosana permaneceu em silêncio, como se estivesse imersa em seus próprios pensamentos. Manuel, observando ela de canto de olho, sabia que as palavras de Natacha a afetaram profundamente. Enquanto dirigia, ele estendeu a mão direita e segurou a mão fria de Rosana, tentando oferecer algum conforto: — Rosa, me promete que não vai ficar se preocupando com isso. Você só precisa ficar ao meu lado, o resto eu cuido. Rosana, por dentro, estava bastante ansiosa e confusa. Mas, já que tinha decidido seguir em frente e ter o filho, e ta
Naquele momento, o olhar de Manuel se fixou em Rosana, e ele disse:— O que você está fazendo aí parada? Vem cá e vê qual livro você gosta. Eu pesquisei algumas informações na internet, e é melhor começar a educação pré-natal o quanto antes.Rosana, com um jeito tímido, se aproximou e se apoiou no braço de Manuel, levantando a cabeça para olhá-lo:— Você decide, está bem!— Então, quando eu comprar os livros, você vai ler, hein? — Manuel apertou o nariz de Rosana, dizendo de forma carinhosa. — E, quando chegar o momento, vou ler com você.No final, Manuel escolheu alguns livros que achava mais interessantes, além de algumas receitas para o período da gravidez.Rosana, por outro lado, se encantou com vários brinquedinhos. Embora ainda faltasse muito para o nascimento do bebê, ela achava aqueles brinquedos tão fofos e adoráveis.Manuel a deixou escolher os brinquedos à vontade.Enquanto Rosana escolhia e brincava com os itens, Manuel ficou parado ao lado, observando. De repente, ele pego