— Fabi! — Benjamin franziu a testa. Fabiana estava sendo tão impetuosa, sem nenhuma educação!Fabiana olhou ele com um olhar carregado de tristeza, se virando com uma expressão de mágoa.Josiane sorriu levemente e disse:— Ben, vou indo, você se cuide e descanse bem.— Vou mandar o motorista te levar. — Benjamin respondeu.— Não precisa, eu vou ao mercado primeiro. — Respondeu Josiane, sorrindo.Ao ouvir aquilo, Benjamin sorriu também.— Então, tudo bem. Se cuide no caminho.— Pode deixar.Josiane saiu do quarto e, imediatamente, Fabiana se virou para Benjamin, olhando para ele fixamente. — Ben, quem é ela? Se já é casada, por que venho correndo atrás de você?Benjamin ficou um pouco resignado.— Fabi, você não é mais uma criança. O que você fez agora foi falta de educação, você entende isso?Os olhos de Fabiana se encheram de lágrimas instantaneamente.— Ben, como você pode dizer isso de mim? Eu só estou pensando nela! E se o marido dela descobrir que ela veio te procurar, ficar com
— E o que isso tem a ver comigo? — Josiane perguntou de volta.Henrique ficou sem palavras.A respiração dele ficou mais pesada, e mesmo com a distância do telefone, ainda era possível sentir a mudança em seu estado emocional.— Josiane, nós ainda não nos divorciamos. — Henrique disse.Josiane soltou uma risada fria.— Qual lei diz que um casal casado tem que morar junto?Henrique ficou sem palavras novamente.Josiane respondeu com frieza:— Se não for nada, não me ligue mais. — Ela ia desligar, mas então se lembrou de algo e acrescentou. — Se for sobre o divórcio, me avise.Depois de falar, desligou a chamada.Jogou o celular de lado e foi até a cozinha para ver a sopa de costela que estava preparando....No escritório, com uma iluminação fria, o clima tenso dava a sensação de sufocamento.Henrique olhou para a chamada desligada, com o rosto visivelmente abatido.Ele sabia onde Josiane estava, mas se fosse até ela naquele momento e a forçasse a voltar, ela certamente não aceitaria.E
— Eu já estou satisfeito, não precisa ir pegar mais nada. — Benjamin disse.Josiane franziu levemente a testa. — Ben, não é incômodo, eu posso ir pegar sim.Mas Benjamin respondeu:— Ele tem te seguido. E se você for pegar e ele aparecer de novo?Josiane ficou em silêncio.Henrique teria ido até o hospital, sem provocação, sem arranjar briga, só para disputar a comida. Ela realmente não esperava por isso.Benjamin fez um som de desdém, dizendo:— Parece que ele não gostou de ver você fazendo comida para mim.Josiane estava arrumando a marmita e disse:— A comida que eu faço, é direito meu decidir para quem dar. Não importa o quanto ele fique insatisfeito, não tem nada que ele possa fazer.— Está certo. — Benjamin assentiu com aprovação. Seus olhos de raposa, suaves e brilhantes, sorriram enquanto observava ela.Josiane arrumou a marmita e, em seguida, disse:— Ben, você pode pedir o que quiser.— Sério? — Benjamin a olhou surpreso.Josiane assentiu, seus olhos brilharam um pouco mais.
Fabiana ficou surpresa, mas logo se irritou e disse:— Que relação eu tenho com o Ben não é da sua conta!Josiane ergueu uma sobrancelha e respondeu:— Você mesma disse que o Ben está solteiro. Então, de onde vem a sua autoridade para me dar lição?— Você! — O rosto de Fabiana ficou ainda mais feio com a resposta.Josiane continuou:— Eu sou amiga do Ben, e percebi que você parece ter uma relação mais próxima com ele. Quero te dar um conselho: se você continuar agindo assim, toda vez que aparecer alguém do sexo oposto perto dele, apenas parecerá que você é muito sem educação.O rosto de Fabiana ficou ainda mais fechado.— Você se atreve a me dar uma lição? Por que você acha que tem esse direito?Josiane respondeu calmamente:— Eu não estou te repreendendo, estou apenas fazendo uma recomendação amigável.Depois daquilo, ela olhou para Benjamin.— Ben, já está tarde, eu vou embora.Com aquelas palavras, ela pegou a marmita e se virou para sair.— Não vá, explique melhor o que você quis d
Ela tentou controlar suas emoções e disse:— Henrique, esta é a casa da minha amiga, não comece a surtar à toa!A respiração de Henrique ficou próxima aos lábios dela. Quando ele falava, seus lábios tocavam os dela, e sua voz soava rouca:— Então venha comigo, eu te levo para outro lugar para surtarmos.Sem vergonha!Josiane xingou mentalmente, respirou fundo e disse:— Me solte, não estou a fim de brigar com você.Henrique arqueou uma sobrancelha.— Eu não estou brigando com você, estou fazendo algo importante.— Isso que você está fazendo é “algo importante”? — Josiane franziu a testa.Henrique riu baixinho.— Isso que eu estou fazendo não é importante?Josiane ficou sem palavras.Ela sentiu a raiva subir, desejando dar um empurrão nele e mandar ele embora.Mas ela sabia que não tinha força para aquilo.Se dissesse algo que o irritasse, ele poderia realmente perder o controle ali.Josiane fechou os olhos por um momento e desviou o olhar, em silêncio.Henrique a observou, vendo a luta
Josiane olhou para ele com frieza. — Se você não tivesse batido nele, eu realmente não precisaria levar comida para ele.Henrique apertou os dentes.Aquela mulher estava culpando ele?Ele a encarou com um olhar gélido.Josiane ignorou seu olhar e continuou comendo.Henrique apagou o cigarro e jogou no lixo, em seguida, aproximou-se sem cerimônias e pegou o garfo para começar a comer.Josiane franziu a testa e disse:— Eu não deixei você comer!— Você é minha esposa, a comida que é sua pode ser comida por outro homem, mas não por mim? — Henrique respondeu.— Sim, você não pode comer. — Josiane respondeu.Henrique a olhou profundamente e disse:— Eu vou comer. O que você vai fazer a respeito?Josiane ficou sem palavras.Aquele homem, quando ficou tão sem vergonha?Ela ficou um pouco atordoada, sentindo algo estranho.Nem o Rique de antes, que havia perdido a memória, nem ele depois de recuperar as lembranças, jamais agiram assim.Sem vergonha, sem vergonha até o limite!Para ele, pareci
Henrique olhou para Benjamin.— Ouviu? Saindo do hospital, vire à esquerda, tem uma cafetaria.Josiane ficou sem palavras.Benjamin sorriu de leve, como se estivesse prestes a rir.— Sr. Henrique, parece que Josiane está falando com você.Henrique manteve a expressão indiferente.— Só parece.Josiane ficou completamente sem palavras.Ela prendeu os lábios, mas logo olhou para Benjamin.— Ben, peça para a enfermeira cuidar disso. Eu vou sair um pouco.Ela colocou a marmita sobre a mesa e então segurou a mão de Henrique, saindo do quarto do hospital.Henrique imediatamente percebeu que ela estava segurando sua mão. Seus olhos escuros, quase negros, pareciam perdidos, como se até o motivo de sua visita tivesse se dissipado.Tanto tempo se passou, e ela finalmente tomou a iniciativa de segurar sua mão.Josiane não notou sua reação estranha, até que já estivessem fora do hospital. Foi quando ela soltou a mão dele e o olhou com frieza.— Henrique, isso não tem graça.Henrique olhou para a pa
— Você acha que vai conseguir fugir? — Por trás dela, a voz profunda e magnética do homem soou.Josiane parou por um momento, se virou e olhou para ele.— O que você pretende fazer?Henrique estava ao lado do carro, com os dedos longos e bonitos segurando um cigarro, mas não o acendeu, apenas o manipulava. Seus olhos de águia estavam fixos nela, escuros e profundos.Josiane se sentiu desconfortável sob seu olhar.O olhar dele era extremamente agressivo, como se fosse devorar ela viva.Quando ela já não aguentava mais, ele de repente desviou os olhos e se dirigiu para a Mansão Água Azul.— Me siga. — Henrique lançou as palavras, sem nem olhar para ela.Ele não se preocupava com a possibilidade de ela fugir.Josiane não tinha poder nem influência, não conseguiria escapar das mãos dele.As mãos de Josiane se fecharam em punho. Sem escolhas, ela teve que o seguir.No entanto, ele não entrou na linda mansão, mas foi em direção ao jardim.Houve uma expressão de dúvida nos olhos de Josiane.P