Josiane foi isolada na empresa.Ela foi retirada da equipe do projeto em parceria com o Grupo Camargo, pois o projeto já estava na fase final e não havia mais grandes exigências para o pessoal ali.Quando foi informada, Josiane sentiu que aquilo já era esperado.Seu coração estava tranquilo enquanto lidava com as tarefas cotidianas.No entanto, os outros colegas também perceberam que Josiane havia sido excluída. Aqueles que antes a bajulavam, começaram a se distanciar.Isso, por outro lado, trouxe uma certa paz a ela.Na hora do almoço, um entregador apareceu, dizendo em voz alta:— Entrega para Josiane!Josiane parou por um instante. Ela não tinha comprado nada, então, de onde veio aquela encomenda?Ela estendeu a mão para pegá-la, era uma pequena caixa. Ela a balançou levemente e ouviu um som desordenado vindo de dentro.Josiane olhou para o remetente, e era anônimo.Ela hesitou por um momento e decidiu não abrir.Considerando que anteriormente ela havia sido perseguida, arrastada pa
Josiane olhou friamente para ela.— Mexeu nas minhas coisas sem autorização e ainda quer argumentar? Cadê a sua vergonha?Joyce ficou com a expressão ainda mais fechada.— Você tem coragem de me insultar?— Se você falar mais uma palavra, não vai ser só um insulto. — Respondeu Josiane, em um tom gelado.Joyce ficou com o rosto sombrio e imediatamente foi procurar o gerente.O gerente chegou rapidamente. Quando viu o que tinha dentro da caixa de encomenda, sua expressão mudou na hora. Ele olhou para Josiane e perguntou:— Isso é seu?Josiane, com o semblante frio, respondeu:— O que você quer dizer com isso?— Por que trazer algo tão nojento para dentro da empresa? Você não trabalha, e os outros também não precisam trabalhar? — O gerente disse.Antes, o gerente jamais teria falado com Josiane daquele jeito. Não só porque ela era responsável pelo projeto do Grupo Camargo, mas também pela atitude ambígua do chefe em relação a ela.Mas naquele dia, o gerente havia recebido uma notificação
Josiane parou por um instante, mas logo em seguida continuou andando sem desviar o olhar.Felipe respirou fundo e se aproximou.— Srta. Josiane.— O que foi? — Josiane parou e perguntou.Felipe tirou os documentos e exibiu um sorriso profissional e forçado.— É melhor você assinar, Srta. Josiane. Será melhor tanto para você quanto para o Sr. Henrique.O semblante de Josiane escureceu ao olhar para os documentos na mão de Felipe.— O que você quer dizer com isso? Se eu continuar sem assinar, você vai continuar me enviando esses documentos todos os dias? Além disso, vão continuar me provocando dentro da empresa?— É exatamente isso, mas eu não mandei ninguém te provocar. — Felipe respondeu.Ele não queria ser injustamente acusado.Josiane falou em um tom frio:— Se não foi você, foi o Henrique. Dá na mesma.Felipe ficou sem palavras.A Srta. Josiane parecia ter entendido tudo errado. Será que ele deveria explicar?Melhor não.Ele decidiu falar com o Sr. Henrique primeiro. Do contrário, s
Josiane deu um olhar frio e disse:— Você tem provas disso?— Ele foi envenenado com a comida que você fez, precisa de mais alguma prova? — Viviane respondeu.— A comida foi comprada por ele, de acordo com a sua lógica, eu posso dizer que ele se envenenou sozinho e tentou me incriminar? — Josiane respondeu.— Você...! — Viviane ficou visivelmente irritada. — Srta. Josiane, isso é um argumento falacioso!Josiane retrucou diretamente:— Pelo menos é melhor do que tirar conclusões precipitadas.A tensão entre as duas era palpável, com o ambiente carregado de hostilidade.— Chega! — Henrique finalmente falou, seu rosto bonito e severo estava claramente irritado, e seus olhos se voltaram frios para Josiane. — Por que eu deveria me divorciar de você? Você não sabe a razão? Josiane, não quero ser cruel, então é melhor você assinar os papéis, ou então...— Ou então o quê? — Josiane o encarou fixamente, olhando para o homem que um dia amou, com quem um dia viveu feliz. Sentia uma onda de zombar
Henrique olhou para os olhos claros dela, o rosto ainda estava um pouco pálido, e a expressão nos seus olhos gradualmente se tornou mais sombria.Josiane, no entanto, de repente se sentou novamente.— Deixa para lá, você já está sujo, eu não gosto mais.Henrique ficou sem palavras. Depois de um longo tempo, ele falou com a sua voz fria e ameaçadora:— O que você disse?— Enfim, era algo que ia acontecer mais cedo ou mais tarde. Agora que eu falei, qual é o problema? — Josiane respondeu.Henrique a olhou com um semblante indiferente, até com um ar de arrependimento, e a raiva que subia em seu peito parecia querer explodir!— Você veio aqui para falar sobre o divórcio, não veio? — Perguntou ele.Josiane fez uma cara como se estivesse percebendo só naquele momento.— Ah, se você não tivesse falado, eu até teria esquecido.Ela pegou o acordo de divórcio, folheou, e logo soltou uma risada debochada. Em seguida, diante dele, rasgou o acordo de divórcio novamente.— Minha ideia é não me divor
— Pensando bem, essa realmente é uma boa ideia. — Josiane disse.O sorriso nos lábios de Lúcia se aprofundou um pouco.— Na verdade, eu até gosto de você. Se você conseguir viver bem com o Henrique, isso seria ótimo.— Vou pensar nisso. — Josiane sorriu levemente e respondeu.— Certo, qualquer coisa que você precisar, é só me falar. Eu com certeza vou te ajudar. — Lúcia assentiu.— Obrigada, Sra. Gomes.Josiane manteve a formalidade. Ela tinha uma leve suspeita de que Lúcia poderia estar tramando algo, mas com a posição e o status de Lúcia, ela sabia que não tinha condições de confrontar ela diretamente.Por isso, Josiane apenas concordava com tudo o que Lúcia dizia. Fazer ou não fazer, no entanto, já era outra questão.— Sra. Gomes, preciso voltar para casa, com licença. — Josiane se levantou e disse.— Tudo bem, tome cuidado no caminho.Lúcia a acompanhou com um sorriso, observando ela sair enquanto tomava calmamente seu café. Depois, pegou o celular que estava no colo e apertou o bo
Josiane ficou atônita. Benjamin estava por perto?— Ah, tudo bem. — Respondeu ela.Ela desligou o celular. Josiane foi até a porta, e logo a campainha tocou. Ao abrir, viu Benjamin com seu característico cabelo curto e, agora, roxo parado diante dela.— Ben, você veio. — Josiane deu um leve sorriso para ele.Benjamin curvou os lábios em um sorriso. Seu rosto, com traços ainda mais marcantes e belos, exibia uma expressão travessa e sedutora. Seus olhos encantadores pareciam ter o poder de enfeitiçar qualquer um.— O que aconteceu? — Perguntou ele.Josiane o convidou para entrar e, em seguida, explicou brevemente o que havia acontecido.Benjamin notou os pratos sobre a mesa e ergueu as sobrancelhas, questionando:— Então, você saiu da delegacia por causa disso?— Sim. — Josiane assentiu.— Quando eu te perguntei naquela hora, por que você não contou? — Benjamin continuou.Josiane ficou um pouco sem graça com a pergunta. Passando a mão no nariz, ela respondeu:— Eu pensei que resolver iss
Josiane perguntou de maneira um pouco tímida:— Não... Está bom?Benjamin olhou para ela e, de repente, respondeu:— Uma refeição só não vai ser suficiente.— Hã? — Josiane ficou surpresa. — Então, quantas refeições seriam suficientes?Benjamin, achando graça da expressão inocente dela, levantou a mão e fez o número três com os dedos.Josiane começou a rir.— Três refeições, né? Sem problema! Quando você tiver tempo, me avisa e eu faço na hora.A atitude humilde e respeitosa dela parecia a de alguém tratando um amigo mais velho.Benjamin sentiu uma sensação estranha e familiar, mas lentamente abaixou a mão.— Quando eu estiver com vontade, eu te aviso.— Sem problema!Josiane concordou de imediato.Fazer comida não era grande coisa. Se isso resolvesse o que ela devia, ela ficaria completamente satisfeita.Embora Benjamin ainda estivesse um pouco incomodado, ele admitia que a comida que Josiane preparava era realmente muito boa, bem ao gosto dele.Tanto que ele acabou comendo duas tigel