DavidO desejo pode ser uma maldição.Não falo do desejo comum, aquele que qualquer homem sente ao ver uma mulher bonita. Falo de algo mais profundo, mais sombrio. Uma fome insaciável, um vício que queima nas veias e se torna insuportável quando não é saciado. E agora, enquanto aperto o copo de whisky entre os dedos, sinto essa maldição me consumir. Porque, pela primeira vez, um corpo específico me atormenta. Uma boca em especial. Um nome que, por mais que eu tente sufocar, ressoa em minha mente como um sussurro maldito.Lizandra.— Porrah, David, você tá com uma cara de quem quer matar alguém — resmunga Darlan, analisando-me com um meio sorriso enquanto gira o copo entre os dedos. — Você precisa resolver essa merrda logo.— Ou afogar esse desejo em outra mulher — completa Derick, relaxado no banco ao meu lado. — Estamos no lugar certo para isso.Estamos na Gemini, um dos meus lugares preferidos para desligar o cérebro e afundar no que realmente importa, prazer sem compromisso. Bebe
DarlanO desejo vem me consumindo e já começa a beirar a insanidade. Posso estar cercado de luxo, negócios e perigo, mas nada disso me tira o pensamento dela, então sai do Sexy Night Club e vou no rastro de Silvia. A mulher que deveria ser apenas a filha de um traidor e agora coordenadora de operações do grupo Lambertini, mais uma peça no tabuleiro. Mas, diabos, ela se infiltrou na minha mente e não sai. Eu sou Darlan Lambertini, e ninguém me domina. Mas ela... ela me desconcerta sem sequer tentar.Dirijo até a logística sem nem perceber o caminho. Estaciono, saio do carro, e sigo direto para a ala feminina.Paro diante da porta de Silvia. Meu peito sobe e desce em um ritmo estranho. Respiração pesada, antecipação crua. Giro a maçaneta e entro sem bater. O clique da tranca ecoa no quarto.Ela está lá. De pé ao lado da cama, usando um baby doll de cetim que gruda em suas curvas. Os cabelos soltos caem pelos ombros. Seus olhos arregalados me encaram. Um lampejo de surpresa. E depois...
DerickNara não sai da minha cabeça. Minha funcionária, responsável pela segurança de Raissa, minha responsabilidade. Nascida na máfia, uma mulher que sabe exatamente o que significa esse mundo. Mas não tem ideia do efeito que tem sobre mim. Eu deveria respeitá-la, manter a distância. Mas está ficando impossível. Ontem me enfiei numa b0ceta quente no Sexy Night Club, mas g0zei pensando nela, nessa b0cetinha ainda intocada.Por isso, invento uma desculpa para tê-la ao meu lado. Digo que precisamos supervisionar alguns pontos da empresa de segurança. O que é, tecnicamente, verdade. Mas o verdadeiro motivo? Quero observá-la, sentir sua presença, absorver cada mínimo detalhe do seu corpo curvilíneo, dos seus lábios carnudos que ela umedece sem perceber, aquela bundinha arrebitada. O dia passa, e o desejo cresce. No final da noite, exaustos, sugiro um jantar.No restaurante, a conversa flui naturalmente. Mas então pergunto:— Você tem namorado, Nara?Ela sorri sem jeito e balança a cabeça.
David O desejo é uma maldição que me consome. Cinco dias. Cinco malditos dias sem vê-la, sem tocá-la, sem ouvir sua voz, além de respostas frias e monossilábicas no celular. Lizandra disse que tentaria, mas o que tenho é o silêncio e a distância. E isso… isso me enlouquece. Hoje, esse inferno vai acabar! Jogo uma mochila no porta-malas do carro, roupas suficientes para alguns dias e algumas sacolas com peças que comprei para ela. Discretamente, aviso a Lucca que precisarei dele após a aula. Depois, sigo para a faculdade fingindo normalidade enquanto meu humor oscila entre ansiedade e fúria. No intervalo, estamos todos na lanchonete. Luna conversa com Darlan, mas vejo o medo oculto em seu olhar, aquele brilho de alerta que me intriga. Maia chega com Lizandra. Meu coração dispara ao vê-la, mas ela evita meu olhar, e isso me tira do sério. Para completar, Derick discute com Raissa, enquanto Daniel Malta chega e cumprimenta todos. O que não passa despercebido é o olhar furtivo que t
David— David… — ela sussurra, os lábios se curvando num sorriso tímido.— Diz que me quer, Lizandra... quero ouvir da sua boca.— Se você disser que não me quer, após gemer feito uma cadelinha no cio depois de cada estocada, vou te f0der, até você desmaiar!— Eu te quero, David! — ela geme, completamente entregue.Tiro meu pau e ela empina mais a bunnda, começo a provocar e coloco só a cabeça, Lizandra choraminga e recebe o primeiro tapa na bunnda, observo a sua excitação aumentar, vou metendo fundo, ela já está completamente descontrolada, dou outro tapa na sua bunnda, tiro o meu pau e digo:— Sabe porque está apanhando sua cahorra?— Não sei. — responde ofegante.— Porque tem uma b0ceta gostosa e ficou negando o seu homem de f0de-la!Minha respiração está descompassada, meu corpo inteiro tomado por uma necessidade avassaladora de possuí-la completamente. Seguro seus cabelos com firmeza, formando um rabo de cavalo, e puxo, forçando-a a se empinar ainda mais para mim. Meu olhar que
LizandraEu deveria estar com medo. Deveria estar furiosa.Mas tudo o que sinto é um calor insuportável queimando dentro de mim.David me sequestrou, me trouxe para essa casa de praia e agora me olha como se fosse informado exatamente o que está acontecendo comigo. Como se sentisse a minha pele formigar de antecipação, como se pudesse ouvir os meus pensamentos mais obscenos.— Você não pode fazer isso! — avanço contra ele, socando o seu peito, empurrando-o com toda a força que tenho.Ele me segura facilmente pelos pulsos e me prende contra a parede. Meu corpo arqueia involuntariamente, respondendo ao domínio do desejo.— Não se esqueça dos nossos bebês, amor. — a voz dele é um rosnado grave, vibrando dentro de mim.Minha respiração falha. O desejo me consome, mas luto contra isso. Contra ele. Contra mim mesma.— Eu te odeio. — sussurro, mas minha voz treme.Os olhos de David brilham, um sorriso torto se forma em seus lábios.— Mente melhor, Lizandra.Ele inclina a cabeça, seus lábios
DavidAbraço Lizandra e ela me beija enquanto acalmamos os nossos corpos suados, a puxo para um banho, ao chegar no banheiro, vou até o espelho, passo a mão no rosto, ela se aproxima por trás, as nossas imagens refletem no espelho, vejo os seus sei0s maiores, a sento na pia, sugo um mamilo, passo a lingua e ouço o seu gemido, começo a sugar o outro sei0, lambo, mordisco, enquanto a minha mão alisa o outro, ela praticamente grita, e começo a alisar o meu couro cabeludo, continuo chupando, revezo, tiro ela de cima da pia.— Me faz sua de novo... A apoio ali mesmo na pia e penetro lentamente mais uma vez.— Lizandra, busque o seu prazer, porque eu vou te f0der com força mais uma vez, até enfiar na sua cabeça que você me pertence! — falo com a voz rouca de desejo no seu ouvido e ela se arrepia toda.Nossos olhares se encontram mais uma vez e ela começa a se mastturbar e gemer, beijo as suas costas, metendo forte, ela sempre provoca empinando mais essa bunnda gostosa, fico estocando co
David O amor, quando verdadeiro, não conhece barreiras. E ali, com Lizandra nos meus braços, essa verdade se impõe com uma força esmagadora.Ela desliza as mãos delicadas pela minha cintura, traçando meu contorno como se precisasse se certificar de que sou real, me puxando e induzindo a velocidade que deseja receber cada estocada profunda, confirma a nossa realidade, a intensidade desse momento, em que a amo, sem pressa, sem punição…— Eu tentei, David — ela murmura, a voz embargada. — Tentei te esquecer. Me convencer de que tudo era um erro. Mas... você nunca saiu da minha cabeça.Meu coração aperta. A dor da separação, da distância forçada por orgulho e medos, se dissolve diante dessa confissão. Inclino-me e beijo sua testa, depois suas pálpebras, seu nariz e, por fim, sua boca macia.— Eu sou seu, Lizandra. Sempre fui. — Mas preciso ouvir de você. Vai voltar pra mim? Por favor, apenas essa chance.Ela desliza as mãos para o meu rosto e me olha com intensidade.— Sim. Mas só essa