David— David… — ela sussurra, os lábios se curvando num sorriso tímido.— Diz que me quer, Lizandra... quero ouvir da sua boca.— Se você disser que não me quer, após gemer feito uma cadelinha no cio depois de cada estocada, vou te f0der, até você desmaiar!— Eu te quero, David! — ela geme, completamente entregue.Tiro meu pau e ela empina mais a bunnda, começo a provocar e coloco só a cabeça, Lizandra choraminga e recebe o primeiro tapa na bunnda, observo a sua excitação aumentar, vou metendo fundo, ela já está completamente descontrolada, dou outro tapa na sua bunnda, tiro o meu pau e digo:— Sabe porque está apanhando sua cahorra?— Não sei. — responde ofegante.— Porque tem uma b0ceta gostosa e ficou negando o seu homem de f0de-la!Minha respiração está descompassada, meu corpo inteiro tomado por uma necessidade avassaladora de possuí-la completamente. Seguro seus cabelos com firmeza, formando um rabo de cavalo, e puxo, forçando-a a se empinar ainda mais para mim. Meu olhar que
LizandraEu deveria estar com medo. Deveria estar furiosa.Mas tudo o que sinto é um calor insuportável queimando dentro de mim.David me sequestrou, me trouxe para essa casa de praia e agora me olha como se fosse informado exatamente o que está acontecendo comigo. Como se sentisse a minha pele formigar de antecipação, como se pudesse ouvir os meus pensamentos mais obscenos.— Você não pode fazer isso! — avanço contra ele, socando o seu peito, empurrando-o com toda a força que tenho.Ele me segura facilmente pelos pulsos e me prende contra a parede. Meu corpo arqueia involuntariamente, respondendo ao domínio do desejo.— Não se esqueça dos nossos bebês, amor. — a voz dele é um rosnado grave, vibrando dentro de mim.Minha respiração falha. O desejo me consome, mas luto contra isso. Contra ele. Contra mim mesma.— Eu te odeio. — sussurro, mas minha voz treme.Os olhos de David brilham, um sorriso torto se forma em seus lábios.— Mente melhor, Lizandra.Ele inclina a cabeça, seus lábios
Lizandra HurstO amor tem um cheiro. Descubro isso no instante em que entro na cobertura e sou envolvida por um aroma doce e inebriante de rosas. O chão está coberto de pétalas, as luzes são suaves, e há um brilho quente de velas acesas em vários cantos. É como se eu tivesse acabado de atravessar um portal para um mundo onde sou adorada, venerada. Meus olhos se enchem de lágrimas. Nunca vivi nada parecido. Nunca fui o centro de um gesto tão lindo. — David, você fez tudo isso para mim? — minha voz sai trêmula, carregada de emoção.Ele sorri e se aproxima, segurando meu rosto com uma delicadeza que me faz estremecer.— Claro, meu amor. Você merece isso e muito mais.Suas palavras me atingem como um afago, e antes que eu possa responder, seus lábios tomam os meus. O beijo dele não é apressado. É lento, intenso, como se quisesse marcar minha alma com sua presença. Minha pele arrepia, e meu corpo aquece de um jeito que nunca senti antes. Eu o amo, e agora tenho certeza de que sou amada tam
LizandraSempre me intrigou como olhares podem carregar histórias que jamais serão contadas. É como se cada par de olhos fosse um quebra-cabeça incompleto, uma coleção de peças que só fazem sentido para quem carrega. Desde pequena, aprendi a observar esses fragmentos, a buscar nos outros aquilo que as palavras não revelam. Mas nunca gostei do que via quando o foco recaía sobre mim. Talvez fossem meus olhos azuis, tão cristalinos quanto um lago sob a luz fria da manhã, ou o jeito calmo e sereno que uso para atravessar o mundo. De uma forma ou de outra, as pessoas sempre esperaram algo de mim. Algo que eu mesma nunca soube o que era.Sou a Lizandra Hurst, 21 anos, e vivo em meu próprio compasso, distante da urgência que parece mover todos ao meu redor. Estou cursando Medicina Veterinária, um caminho que escolhi porque os animais, ao contrário das pessoas, não julgam. Eles não esperam mais do que podem oferecer, e talvez seja isso que me fascine. Minha vida é simples, mas profundamente s
David LambertiniO sangue Lambertini não é apenas azul, é um veneno que paralisa os fracos e uma chama que consome os ousados. Desde cedo, aprendi que poder não se herda, ele se toma, se impõe. Meu sobrenome é um brasão que abre portas e assombra mentes, uma marca que pesa tanto quanto glorifica.Eu sou David Lambertini tenho 21 anos, sou um jovem disciplinado, perfeccionista, com uma mente afiada e um futuro definido e se você acha que a minha juventude me torna menos letal, é melhor rever os seus conceitos. Não sou apenas um estudante de Administração, em breve herdarei o império Lambertini, um trono forjado em concreto, contratos e sangue, muito sangue. Nasci para liderar, e não há espaço para hesitação em meu caminho. Sou o reflexo de meu pai, o Don Vittorio Lambertini, e o eco silencioso das lições de minha mãe, uma mulher cuja força nunca precisou de palavras.E uma coisa é certa, quem tentar se colocar no meu caminho vai pagar um preço alto.Meu coração? Esse foi moldado pelas
David LambertiniAcordo com o som irritante do alarme que esqueci de desligar. Me viro na cama, o rosto enterrado no travesseiro, e a primeira coisa que me vem à mente é o risco iminente de minha mãe, a dona Liana, me matar se souber que passei a noite na esbórnia novamente. Ela não precisa de provas, bastam suas suspeitas para transformar meu dia em um verdadeiro inferno. Meu QI, que já foi exaltado por muitos como “acima da média”, não me salva de sua fúria, mas me permite antecipar suas jogadas como num tabuleiro de xadrez.Hoje é um dia de responsabilidades, mas não posso evitar pensar em como meu aprendizado nunca foi moldado por teorias acadêmicas. Meu verdadeiro treinamento aconteceu na prática, no calor das decisões arriscadas, onde uma palavra errada ou um movimento em falso pode custar milhões, ou vidas. Empreendedorismo, desenvolvimento de novos negócios… Tudo isso soa como palavras bonitas para o que realmente fazemos, expandir, dominar e garantir que ninguém se atreva a
DavidA vida é imprevisível, um emaranhado de momentos que podem virar o destino de cabeça para baixo quando menos se espera. Eu sempre me considerei um homem inabalável, dono de tudo e de todos ao meu redor. Mas hoje, o universo decidiu me provar o contrário.Saio da cantina da faculdade com um café em uma mão e o celular na outra, lendo distraidamente as mensagens que continuam chegando, algumas casuais e outras da máfia. O campus está agitado como sempre, mas nada aqui é novo para mim. Não vejo a hora da conclusão desse curso! Sinto-me entediado, como se tudo fosse previsível. Até que o destino me acerta com força, me deixando claro que nem tudo posso controlar.Viro uma esquina apressado, sem prestar atenção no caminho, e literalmente esbarro em alguém. Não um encontro comum, mas um choque que me faz perder o equilíbrio e derrubar o café. Livros caem no chão, folhas voam, e sinto meu o coração acelerar.— Cuidado! — a voz dela corta o ar, um tom de surpresa misturado com irritaçã
LizandraTrês dias depoisO amor sempre foi algo que me intrigou. Hoje de manhã, ao passar pela cozinha, vi os meus pais aos beijos, tão alheios ao mundo que nem perceberam a minha presença. Eles têm esse amor tranquilo, mas intenso, que resiste ao tempo e às tempestades da vida. Às vezes me pergunto se terei algo assim algum dia. Um amor que seja grande, intenso e duradouro.Por mais que deseje isso, a vida tem um jeito estranho de brincar com os nossos desejos. A minha mente se perde, sem querer, em um par de olhos azuis penetrantes que cruzaram o meu caminho na faculdade. David Lambertini. Ele é tudo o que não quero, tudo o que evito. Um cafajeste assumido, arrogante, com aquele sorriso que parece carregar uma promessa de problemas. Droga, ele é lindo. Há algo no jeito másculo dele, na intensidade de seu olhar, que me faz sentir despida, como se enxergasse além do que estou disposta a mostrar.David Lambertini não deveria ocupar espaço nos meus pensamentos. Mas a verdade é que o