A descoberta dos gêmeos

Lizandra

Meu peito aperta de um jeito que nunca senti antes. Meus dedos tremem levemente enquanto ajusto a blusa, tentando manter a respiração sob controle. Eu nem sei por que estou tão nervosa. Talvez seja o peso da incerteza, do desconhecido. Ou talvez seja o medo de que essa tontura constante seja algo muito maior do que estou preparada para lidar.

Chego ao hospital e respiro fundo antes de entrar. O cheiro característico do local me atinge, e um calafrio percorre a minha espinha. Não gosto de hospitais de humanos, prefiro um hospital veterinário. Mas ali, entre aqueles corredores brancos, está a minha mãe. Elaine me vê de longe e sorri calorosamente.

— Minha filha! Que bom que veio. A doutora Selma é maravilhosa, você vai estar em ótimas mãos.

Sorrio de leve, tentando me acalmar. Minha mãe sempre foi o meu porto seguro, e vê-la ali, tão acolhedora, me conforta um pouco. Conversamos um pouco enquanto espero ser chamada. Ela parece animada, mais do que o normal, como se soubesse de
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