Dominic Castellano.11:45 - Mansão do Dominic- Castellano City.Acariciei suas costas uma última vez antes de recostar a cabeça no sofá, o olhar fixo no teto. Meus planos estavam em movimento, mas, por ora, meu único objetivo era mantê-lo ali. Seguro. Nos meus braços.Os desgraçados que o fizeram chorar não veriam o amanhecer.Soltei um suspiro, que logo se transformou em algo inesperado: uma risada baixa e satisfeita. Asher dormia profundamente, o rosto enterrado no meu peito, pequenos soluços espaçados indicando que ele ainda relaxava lentamente.Não queria acordá-lo, mas, por dentro, meu corpo vibrava com uma satisfação perigosa.O simples fato de ele ter vindo até mim… era como vencer uma guerra sem precisar atirar uma bala. No momento em que mais precisou de conforto, não procurou os amigos, muito menos aquele Nick. Correu para mim. E isso significava que meu plano estava funcionando.Deveria estar irritado pelo caos que os pais dele e aquele maldito ex causaram, mas, pensando be
Asher Bennett.21:20 - Mansão do Dominic- Quarto - Castellano City.A consciência retornava lentamente, trazendo consigo uma sensação morna e reconfortante. O corpo, relaxado, parecia envolvido por um calor protetor, como se estivesse blindado contra o caos que sempre insistia em me alcançar. Pisquei algumas vezes, ajustando a visão ao ambiente. As paredes escuras e o leve aroma amadeirado misturado ao tabaco confirmavam minha localização: o quarto de Taehyung.Minha cabeça repousava sobre seu peito firme, e o som ritmado das batidas de seu coração preenchia o silêncio. Levantei o olhar e encontrei seu rosto sereno. Era raro vê-lo assim, desprovido da frieza habitual, sem o olhar calculista que sempre carregava. Naquele instante, ele parecia apenas… lindo.Antes que pudesse me conter, deslizei os dedos suavemente por sua bochecha. Sua pele era quente, surpreendentemente macia sob meu toque, e um tremor percorreu meu peito. Mas então sua voz soou baixa e carregada de satisfação.— Dorm
Dominic Castellano.22:10 - Mansão do Dominic- Quarto - Castellano City.Asher adormeceu sobre meu peito, seu corpo completamente relaxado, a respiração quente acariciando minha pele. Por alguns instantes, fiquei ali, absorvendo cada detalhe do momento. O som suave de sua respiração preenchia o silêncio do quarto, contrastando com a tempestade que se agitava dentro de mim. A sensação de tê-lo tão vulnerável nos meus braços era viciante, um lembrete de que ele já havia cruzado a linha entre resistência e submissão.Os cantos dos lábios se curvaram em um sorriso quase cruel. Contive o riso que ameaçava escapar, levando a mão à boca para sufocar o som. Meu Sojung era tão puro, tão inocente… Manipulá-lo era como brincar com fogo sem se queimar. Seu coração frágil e ingênuo me permitiu entrar sem resistência, como uma porta escancarada convidando um invasor. Agora, toda sua vulnerabilidade me pertencia.Observei seu rosto sereno, alheio ao caos que fervilhava em minha mente. O jogo estava
Asher Bennett.09:20 - Mansão do Dominic- Quarto - Castellano City.Sábado.Meu corpo se moveu levemente, um arrepio subindo pela espinha. Algo quente e úmido deslizava entre minhas pernas, provocando uma onda de prazer que me fez soltar um gemido involuntário, mesmo sem compreender exatamente o que estava acontecendo. Meus olhos se abriram devagar, ainda confusos e pesados pelo sono. Assim que olhei para baixo, o choque me atingiu como um raio.— O-O que... Ahh! — A exclamação saiu entrecortada quando senti a sucção intensa me levando ao limite.O olhar escuro e afiado que encontrou o meu me deixou sem ar. Um sorriso malicioso curvou seus lábios antes que ele falasse, a voz carregada de uma satisfação perigosa.— Finalmente acordou, querido. Já estava começando a ficar entediado.Antes que conseguisse formular uma resposta, voltou a sugar com força, a língua dele deslizou ainda mais fundo, me arrancando um gemido rouco. Meus dedos se agarraram ao lençol enquanto minha mente era engol
Asher Bennett.10:10 - Mansão do Dominic- Sala de jantar - Castellano City.Sábado.Depois de alguns minutos, levantou o olhar e me observou com a precisão de quem analisa cada mínima reação.— Está melhor? — Perguntou, limpando os lábios com um guardanapo de linho.— Sim. — Murmurei, desviando o olhar. Mas, no fundo, sabia que a resposta não era tão simples.Assentiu e voltou a atenção para a refeição. Continuei comendo, mas minha mente insistia em reviver suas palavras antes de sair do quarto. “Quando eu finalmente o reivindicar…”Um arrepio subiu pela minha espinha. A ideia me causava um misto de ansiedade e antecipação, como se meu corpo e minha mente não entrassem em consenso sobre como se sentir em relação a isso. Meus dedos tremeram levemente ao segurar os talheres. Como posso pensar nisso agora? Tive uma crise terrível ontem, e agora minha cabeça está presa na forma como ele falou sobre me possuir. Qual o meu problema?Mas não havia necessidade de perguntar. No fundo, já sabia
Dominic Castellano.Olhei pelo retrovisor e lá estava ele, parado na entrada da mansão, os olhos fixos no carro enquanto nos afastávamos. A expressão carregava hesitação, confusão e um toque de vazio que ele ainda não compreendia. Mas eu entendia. Entendia perfeitamente.Inclinei a cabeça para trás, e uma gargalhada cruel e carregada de satisfação escapou dos meus lábios. Levei a mão ao rosto, tentando conter o riso que insistia em sair, mas era impossível. Estava perfeito. Tudo seguia exatamente como planejei. Minha mente repetia a cena dele perguntando, com a voz vacilante e quase desesperada: “Fiz alguma coisa errada?”Ah, aquilo foi um deleite inesperado. Não imaginei que demonstraria tão cedo essa dependência emocional que venho cultivando. Mas ali estava ela, exposta, vulnerável, como uma ferida aberta esperando ser tocada.Joguei a cabeça para o lado, rindo suavemente enquanto o carro acelerava pela estrada. Meu teatrinho de bom samaritano realmente mexeu com você, não foi? Por
Robert Bennett,Sábado.Ninguém pregou os olhos. O quarto de hotel se tornou um inferno sufocante, onde apenas os soluços abafados de Helena quebravam o silêncio opressor. Desde que saímos da lanchonete, ela não parou de chorar. E a cada lágrima, sentia o peso esmagador do meu próprio fracasso.Ver meu filho daquele jeito foi aterrorizante. Não havia apenas raiva em seus olhos, mas uma mágoa profunda, uma ferida aberta que eu mesmo causei. E o pior? Ele não quer nos perdoar. Deixou isso claro.Sentei na beirada da cama, esfregando o rosto cansado. Helena se encolhia junto à janela, os olhos vermelhos, e, do outro lado da parede, o som ritmado dos passos de Douglas denunciava sua inquietação. Mas o desespero dele não chegava perto do meu. Eu sou o pai. Deveria ter feito melhor. Agora, tudo o que vejo é o resultado das minhas falhas refletido no rosto do meu próprio filho.— Vamos comer alguma coisa. — Minha voz saiu rouca, desgastada. — Precisamos nos manter firmes se quisermos tentar
CENAS EXPLÍCITAS DE TORTURA.Robert Bennett.Deu um passo à frente, ajustando as luvas de couro com uma calma perturbadora.— Ontem, meu bebê veio correndo para mim. Chorando. — A voz, antes envolvente, caiu para um tom gélido, impiedoso. — Me contou o que vocês fizeram. — O olhar cortante desviou primeiro para Helena e Douglas, antes de se fixar em mim. — A traição de vocês dois… e o que você fez, Robert. — Meu nome escorreu de sua boca como veneno. — O pai que deveria protegê-lo, mas só soube destruir.Minha garganta secou. O peito se apertou com tanta força que minha respiração saiu falha.— Ele só queria agradá-los. — O tom se tornou um sussurro sombrio. — Passava noites sem dormir, estudando até os olhos queimarem, buscando um mísero “estou orgulhoso de você”. Mas o que recebeu? — Inclinou a cabeça levemente, como se saboreasse cada palavra. — Tapas, insultos, desprezo. Meu bebê chorou nos meus braços enquanto me contava tudo isso… chorou até não ter mais lágrimas.O silêncio na