Capítulo 767
Teófilo, com as mãos trêmulas, pegou a aliança e a carta. O simples ato de abrir a carta fazia suas mãos tremerem incontrolavelmente, como as de um idoso acometido pela doença de Parkinson.

Gabriel falou com uma voz grave:

— Presidente Teófilo, me deixe fazer isso por você.

Na verdade, ler ou não a carta já não fazia muita diferença, todos pareciam ter adivinhado o desfecho.

No entanto, sob o impacto da surpresa e da tristeza, Teófilo lentamente retirou a carta. A caligrafia familiar diante de seus olhos era um lembrete doloroso.

Antigamente, quando ele viajava a trabalho, ela secretamente escrevia cartas para ele. Sem saber o endereço, ela guardava suas palavras numa garrafa enterrada no jardim. Ele, descobrindo por acaso, sempre fazia disso a primeira coisa a verificar ao retornar, escavando em seu "covil secreto" em busca de novas mensagens.

Naquela época, suas palavras e frases eram como as de uma jovem encantadora, não como as desta carta, que, embora curtas, eram claramente
Sigue leyendo en Buenovela
Escanea el código para descargar la APP

Capítulos relacionados

Último capítulo

Escanea el código para leer en la APP