Capítulo 578
Os homens de Teófilo, em sua maioria, eram como ele: reservados e pouco inclinados ao riso.

Gael, contudo, era uma exceção.

Não seguia convenções e exalava uma aura de malícia.

Sem obter resposta, Cláudio, fumando e com o ombro sangrando, zombou:

- Você não acha que ela estaria na água, né? Se ela entrou lá, com essa correnteza forte, já era.

Gael ignorou Cláudio e continuou:

- Desta vez, farei uma saída ousada. Fique tranquila, senhora, farei o que você deseja.

Cláudio estava prestes a retrucar quando, de repente, uma figura emergiu das águas com um ruído.

Ele estava prestes a gritar quando viu uma mulher de pele alva como a neve, sem nenhuma imperfeição visível.

Toda a sua maquiagem havia sido lavada pela água, e ela parecia ainda mais pálida que antes, refletindo luz.

Seus cabelos negros e úmidos estavam colados às bochechas, a fazendo parecer uma sereia.

Todos os homens presentes ficaram hipnotizados por sua beleza.

Seria possível existir uma mulher tão bela?

Gael já havia notado
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