Capítulo 5

Guilherme Werneck

     Hoje é dia que tenho que viajar e estou sem um pingo de ânimo pra essa viagem, mas preciso ir, pois é uma viagem de negócios e depois o coquetel. Vou ter que levar a minha secretária pois preciso levar alguém pra me acompanhar na reunião e no coquetel também. Porém a mesma, não sabe se vestir, acho que vou ter que compra um belo vestido para ela. Sim, eu fui pergunta a ela que tamanho ela veste. Ela ficou p**a e falou que tinha roupa e não precisava que eu comprasse nada pra ela.

Oh mulherzinha chata, aliás, nós nunca saímos do escritório. Só sei dar trabalho pra ela fazer, e ela sempre faz tudo sem reclamar. Nisso ela é bem competente. Ainda acha que me engana com aquelas roupas horríveis, pois dá pra ver que ela é muito bonita mesmo com aqueles óculos horríveis que ela usa, acho que pra me afastar. Só que nunca senti vontade de ficar com ela, e se tivesse; ela não me escaparia,assim como nenhuma escapa. Elas me vêem e já querem se jogar nos meus braços, o que posso fazer? Sou irresistível.

Essas mulheres gostam de serem fudidas por mim, e eu gosto muito de um bom sexo, sem compromisso, é claro.

Eu não era esse homem que não confia em nenhuma mulher. Mas são todas umas mentirosas, que só querem nosso dinheiro e depois nos deixa por outro com muito mais dinheiro. Eu era um homem super apaixonado por uma mulher, a amava tanto, dava a minha vida por ela. Na época eu ainda não era o homem rico que sou hoje. Não tinha muita grana, simplesmente trabalhava em uma outra empresa, onde eu era um mero empregado. Mas dava tudo que a piranha desgraçada pedia.

Estávamos de casamento marcado com a mulher dos meus sonhos: Verônica. Esse era o nome da m*****a. Faltando apenas uma semana para o nosso casamento, flagrei ela na mesa transando com meu chefe. Meu mundo desmoronou no mesmo instante. A infeliz ia sempre me ver no trabalho, falando que estava com saudade de mim, mas na verdade já estava tendo um caso com meu chefe e transando com ele debaixo do meu nariz. E o cego não via nada.

Na hora, os dois me viram. Verônica nem ligou, só falou que sentia muito, mas não me amava mais, que estava apaixonado por Maurício e que iria casar com ele...Porra!

---- O que está acontecendo? ----vociferei e parti para cima do desgraçado que se dizia meu amigo, mas os malditos seguranças ouviram gritos e vieram, me impedindo de quebrar a cara e todos os ossos do corpo do desgraçado, tamanha era a minha raiva. Todos do lugar vieram ver o que estava acontecendo.

***

Eu amava tanto aquela mulher e ela faz uma coisa dessas comigo. Só por um homem mais rico, aquilo foi muito para minha cabeça. Fui para minha sala, ajuntei todas as minhas coisas e fui embora daquele lugar. Dirigi até chegar no meu apartamento e me isolar lá dentro. Bebi muito naquela noite, quebrei tudo que havia lá dentro de casa, estava uma zona de guerra. Fiquei alguns dias chorando. Eu era um grande idiota. Homem romântico não pode existir e jurei nunca mais ser romântico ou amar mulher alguma.

Se uma que eu conheci a minha vida toda, fez o que fez, imagina uma que eu não conheço.

Minha família queria saber o que havia acontecido, mas não contei para eles. Contei somente o básico: que não ia ter mais casamento e todos ficaram chocados. Insistiram em perguntar o que tinha acontecido, mas eu não falei nada. Só sei que estava desempregado, porém uma coisa eu sabia, que era bom no que fazia. Com isso pedi uma grana para o meu coroa, com a intenção de abrir meu próprio negócio. Abri uma pequena empresa de engenharia, era isso que eu fazia e gostava. Eu era um grande engenheiro.

Gosto de matemática, cálculos, pois um engenheiro precisa gostar disso e eu manjava muito bem dos números, só sei que comecei com pouco e hoje, minha empresa é a melhor empresa de engenharia do mundo, pois meu trabalho me leva pra muitos lugares. Eu também crio e executo e gosto de acompanhar todos os meus projetos; casas, pontes, prédios e muitas outras coisas que eu já criei e executei. Sempre apareço em jornais como o melhor engenheiro civil do Rio de Janeiro.

Fiz muitos estágios para aprender tudo que sei. Hoje com minha profissão eu recebo muito dinheiro. Tenho outro engenheiro que trabalha junto a mim. Já fiz muitos projetos: no começo foi difícil, comecei sozinho e assim minha empresa foi expandindo crescendo cada vez mais e fiquei muito rico com isso. Já fiz projetos para fora do Brasil, e farei outra, por isso essa viagem com Letícia.

Acho que ela iria preferir fazer tudo, menos ir a essa viagem comigo. Essa reunião é para discutir sobre o projeto de uma ponte mal arquitetada que eles querem construir, mas para isso precisa de uma segunda opinião, por isso é um trabalho bem delicado que requer muita atenção do criador. Cada detalhe onde vai ficar cada vingar, eu sou especialista neste assunto, agora eu só supervisiono tudo. Sempre gostei de fazer isso pra não ter um acidente no futuro.

Partimos à tarde no meu jatinho pois detesto aeroporto, já tenho meu próprio jato para as minhas viagens.

Moro em uma cobertura com vista para o mar, em Vieira Souto. Já estou aqui dentro do meu jato, e Letícia também, a mesma não está com uma cara muito boa, MAS, estou pouco me lixando para cara que ela está. Quero só chegar logo no nosso destino. Estados unidos é um lugar maravilhoso, é lindo. Enfim chegamos e fomos pro hotel, amanhã à tarde será a reunião depois terá o coquetel. Eu fui para meu quarto e minha secretária para o dela.

Chegou o dia da reunião e como sempre, minha secretária Letícia sempre pontual, estava lá com seu laptop, para tomar nota de tudo que for dito e mostrar algum dos meus projetos. Porra, tinha muita gente para reunião, estou vendo que vou ficar sem voz hoje de tanto falar. Mas tudo bem, é por uma boa causa.

Eu não ganhei milhões para acharem que estou aqui de graça, com certeza não. De bom coração o inferno já está cheio, caridade eu faço de vez em quando, como por exemplo: no orfanato que eu vivi. É, não falei, mas fui adotado pelos meus pais que tanto amo com nove anos de idade.

Aquele lugar estava caindo aos pedaços quando fui visitar. Fui criado naquele lugar, era um direito meu visitá-lo e principalmente deixá-lo mais confortável, pois na minha época era muito feio e cheirava a mofo. Mesmo assim, não fui maltratado, éramos uma família.

Passávamos fome, às vezes, pois eram poucas as doações e aquele lugar existia somente por conta de doações. Quanto ás tias, as irmãs eram muito boas com a gente, todas elas nos tratavam como filhos. Tínhamos uma professora e eu acho que queria fazer essa faculdade de engenharia mais pelo lugar onde vivi: Eu queria muito construir um orfanato confortável e foi o que fiz, assim que tive dinheiro. E assim, sempre retorno ao lugar que me manteve humano.

Aquelas crianças sem lar, me corta o coração, não sei como os pais abandonam seus filhos. A irmã Carminha, senhora que cuidou de mim quando eu era pequeno (minha mãe) já faleceu. Ela já tava bem velhinha, quando meus pais vieram aqui. Eles foram para adotar uma menina novinha, mas quando a minha mãe me viu naquele cantinho brincando sozinho com meus carrinhos, acho que ela ficou com pena de mim e assim me adotou. Eu tinha poucos amigos ali, que deixaram saudades.

Eu tinha nove anos quando esse povo maravilhoso me adotou,

me registraram como manda a lei.

---- Pronto, agora você faz parte da família. Você é meu filho!

Eu não entendia como aquele povo era tão bom. Aquela mulher não tinha filho, ela não podia ter filhos e resolveu adotar, foi a melhor coisa que me aconteceu.

Quando eu tinha quinze anos minha mãe engravidou, e de verdade, acho que foi o dia mais feliz da vida dela. Eu tive um pouco de ciúme. Agora ela teria o filho dela e na minha cabeça eles não iam mais gostar de mim. Mas não foi assim, eles sempre me lembravam que eu não sai de dentro dela, mas que eu era seu filho, que eles me amavam mais que tudo. Minha mãe teve um outro menino, que hoje é meu melhor amigo, meu irmão Gabriel de 18 anos.

Amo esse moleque e ele sabe que não somos irmãos de sangue, decidimos contar para ele que por sinal não tinha se importado com a notícia. Dissera não se incomodar, pois para ele, eu sempre seria seu irmão. Sendo de sangue ou não. Ele tinha dez anos quando contamos.

Minha mãe chorava feito criança, ela sempre me tratou como se eu tivesse nascido dela também. Eu achei que tudo ia mudar quando meu irmão nascesse, mas não, continuou tudo a mesma coisa.

Estou com meu pensamento em tanto tempo atrás, que me esqueci que estou em meio de tanta pessoa. Foi até bom, era a única coisa boa: pensar na minha família. Ele eram os únicos que sabia que nunca iria me trair, eu amava a minha família, só eles e mais ninguém, ah e meus moleques do orfanato.

***

Falei tudo que tinha pra falar na reunião. Depois subi para o meu quarto, deitei um pouco antes de ir para o coquetel com Letícia. Não sei porque eu não chamei alguém que fale mais, pois ela não gosta de conversar, acho que é por isso que ela tem tanto tempo trabalhando comigo. Não gosto de falar muito também.

Até para falar que minhas fodas eram ouvidas pela empresa inteira, quem veio falar foi a gostosa da amiga dela, Rebeca. Acho que esse é o nome dela, negra linda. Que o marido dela não me ouça. Totalmente diferente de Letícia nem sei como as duas são amigas e por que diabos estou pensando na minha secretária. Vai se fuder pra lá, pensamento maldito.

Me levantei e fui tomar um banho; me vestir e me arrumei, pois já tava na hora. Depois de alguns minutos já estava pronto. Desci, esperei Letícia e ela estava atrasada e eu detesto esperar. Após segundos, a porta do elevador se abriu e eu juro que quase caí para trás quando a vi. Ela estava belíssima. Como eu tenho uma secretária linda dessa e nunca notei? Simples ela fica horrível no trabalho.

Linda pra caralho ela estava com um vestido verde, combinando com seus lindos olhos que só notei agora, seus cabelos ruivos caindo sobre seus ombros e essas curvas perfeitas? P**a que pariu, se controle Guilherme.

---- Você está atrasada! ---- falei. Com certeza eu que não ia falar que ela estava uma perdição do caralho. Nem fudendo.

fomos para o evento. O perfume dela estava simplesmente me embriagando. Caralho de perfume cheiroso é esse. Chegamos no evento e nele já continha uma boa quantidade de pessoas, fui conversar com outros empresários, que eu conhecia. Vou encontrá-los no local, antes que eu agarre a minha secretária, que está sexy pra caralho.

Eu estava conversando e de olho nela, a mesma pegou uma taça de champanhe, parecendo até uma dessas mulheres ricas e se comportava como uma. Não entendo como ela pode fica no meio de tanta gente rica, como se já estivesse acostumada com tudo aquilo. Eu estava bebendo um drink bem forte, pra ver se parava de pensar em Letícia nua. Isso não é nada bom, bebi tanto que estava meio bêbado... Ops

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