Depois de muito conversar com meus pais, e chorar muito, por que eu sabia de todas as possibilidades, eu sabia que correrá o risco de não conseguir prestar atenção em todas as aulas, mas não deu muito certo a conversa, resolvi fazer um curso de diagramação e coisas de gráfica, com possibilidade de um estágio na área. Pensei alto na possibilidade de um emprego em uma Editora.
...
Chegando no local do curso todos ficam me olhando, até parece que sou de outro mundo, estou normal como sempre estou para ir à aula. De jeans regata e cabelo num coque, sem maquiagem. Chego e olho em volta, meu deus só tem NERD’s, sério. Quero ir para minha casa agora. Não sou obrigada a fica aqui. Como eu estava com um livro na mão, alguns olharam para mim, mas nem dei moral, já nem ligo mais para isso.
Quando o professor chega ele explica como será a grade curricular, que as aulas seriam três aulas por semana e que temos que fazer um estágio na área. Com possibilidade de ser na produção de livros. Meu sorriso foi o maior da sala.
Depois que o professor termina de falar, olho para porta e vejo o Lucas com um sorrisinho. O que esse menino está fazendo aqui, ele não estava trabalhando?
— Humm, oi Clara. Tudo bem? Quanto tempo não nos vemos né? — disse com um sorriso desnecessário. Juro que não entendi o porquê do sorriso, não era preciso isso.
— Não se foram nem trinta anos, — disse e sai de onde ele estava, — me dê licença, preciso voltar para meu livro.
— Senti sua falta… — deixei-o falando sentei do outro lado.
Tinha um menino engraçado que ficava me olhando, dei um sorrisinho e ele veio se sentar ao meu lado. Não era a intenção, só queria ser simpática, não tinha o porquê ele vir para perto de mim.
— Oi meu nome é Michael. Qual é o seu? Sempre te vi no ônibus, mas nunca falei com você, — disse ele todo sem graça, ele combina bem com o Igor, fiquei imaginando os dois rindo de mim.
— Oi sou a Clara. Animado para o curso? — perguntei sem querer puxar muito assunto.
Quando ele foi responder tocou o sinal e professor voltou para sala e resolvi prestar atenção, senti ter um par de olhos de encarando, já sabia quem era, mas nem fiz questão de olhar para traz.
O professor pediu atenção. E foi isso que eu fiz. Na verdade, não entendi nada o que o professor estava falando, mas tudo bem, a primeira aula sempre era assim mesmo.
Fui para casa cansada, já que estudei cedo e a tarde fui para o curso, e ainda vi a cara do Lucas, então só preciso relaxar.
Minha mãe vem em minha direção com uma caixa na mão.
— Adivinha o que chegou? — disse ela feliz.
— Meus livros, vou para o quarto organizar eles, — saio falando.
Comprei sete livros, a saga A Seleção da Kiera Cass, Assim que terminar o Morro dos ventos uivantes, começo por eles. Coloco Katy Perry para ouvir, virei fã já sabia que seria assim, e começo a ler. Após umas cinquenta páginas meu celular sai das músicas da Katy e começa tocar Salute da Little Mix, resumindo alguém estava me ligando que raiva. Da próxima deixo no silencioso.
“Alô?”
“Alô Clara?"
Aí meu deus é o Lucas, o que esse garoto quer meu Deus.
“Sim, sou eu, o que você quer?”
“Estava pensando em ir na sua casa para você me ajudar com as atividades que o professor passou”
“Lucas estou cheia de coisas para fazer e ainda vou sair com a minha mãe. Desculpa.”
“Tudo bem então! Até logo!”
Eu desliguei. Parece que é assim, sempre, bom pelo visto, quando você para de pensar na pessoa ela surge das cinzas.
...
Minha semana foi uma bosta. Quase não tive tempo de ler. Que ódio! Mas calma, amanhã é um dia novo. Meu aniversário de 18 anos. Não estou animada, mas o que será que se pode acontecer?
Bom, é meu aniversário de 18 anos. E o mais lindo é que a casa está toda livre para mim. Minha mãe foi para o trabalho, e hoje é sábado, melhor dia para fazer nada, minha casa já está toda limpa então resolvo ir para meu quarto. Terminei de ler o livro, tomei um banho gostoso e vesti um moletom perfeito que comprei com a minha mãe há algum tempo, fiz um café gostoso e fui paro meu quarto. Quando comecei a ler Igor me liga, juro que pensei em não atender, mas era o Igor, então se eu não o atender iria me odiar, essa ideia ficou na cabeça. Gostei.“Oi Clara.”“Oi Igor.”“Parabéns!”“Obrigada.”fiquei meio sem jeito, sem nenhum grito de felicidade nem nada, muito suspeito, queria perguntar, contudo, queria voltar a ler, ele sabe que odeio ser inte
CAPÍTULO 5Essa noite eu não tive mais nenhum sonho, nem nas noites seguintes. E foi assim por um tempo, eu não estava nem lembrando mais do rapaz, ele para mim realmente era só um sonho, coloquei isso em minha cabeça e deixei tudo isso de lado. Eu ainda estudava de manhã e fazia o curso a tarde, estava me dando bem, minhas notas estavam boas, e meu pai ficou feliz por isso… Mas, ele ainda pegava no meu pé, por que com tudo o que eu estava fazendo durante a semana comecei a falar menos com ele, ainda mais depois que ele se separou da minha mãe, ficamos mais distantes. Mas, isso não me afetou tanto, já não vivíamos em flores mesmo, mas ainda assim, tentava falar com ele, e ele claramente demorava muito a responder, então deixava de lado.Voltando do curso numa sexta-feira, recebo uma mensagem, espero chegar em casa para ver quem é, e como pensei, era o
Após ver o Gus, fiquei pensando no que ele me falou por uma semana, estava simplesmente com medo de sofrer assim por alguém, que depois de um tempo me deixasse e me fizesse sofrer tanto, sou muito emotiva, nunca tive orgulho disso, choro por nada, às vezes eu sinto falta de alguém para poder beijar, abraçar, conversar diariamente, alguém que realmente me ame. Claro que tenho meus amigos, mas seria bom ter uma paixão como todos eles têm. Acredito que esse dia vai demorar a chegar, bom assim eu espero né? Me apaixonar, ou querer um relacionamento não era minha prioridade, além disso, eu já vi muitos amigos sofrendo, por causa disso, com vários foras e tudo isso que envolve amor.…O curso estava indo bem, não era aquela coisa, que curso ótimo, mas estava ansiosa para o estágio logo, sempre imaginei em trabalhar em editora, seria lindo, e o professor j&aac
Aron OnDepois de muito tempo voltarei para minha terra natal, Brasil, sinto falta, de coisas bobas, mas, vim morar na Rússia com 4 anos, então tenho poucas lembranças. Tenho 19 anos, sou muito calado e fico muito na minha, sinto-me confortável assim. Moro com meus pais e minha irmã Ária, ela já é o oposto de mim, ela é digamos nervosa. Nunca entendi o porquê. Agora como sinto falta do Brasil? Não sei. Mas sinto que tem uma coisa lá que é só minha, ainda não sei o que é, logo descobrirei, sinto que acharei meu canto, minha alma gêmea, pode parecer ridículo, mas é um sentimento, espero que possa ser verdade.Meu pai teve que vir para cá devido ao serviço dele, e estamos voltando pelo mesmo motivo, isso não é ruim, porém é estranho o motivo de ir, é o mesmo da volta&
Clara OnApós meu primeiro dia de trabalho, consigo dar uma boa lida em um dos exemplares, a história era boa, mas não do meu tipo de história, mas eu tinha que considerar o que o autor quis trazer para o leitor. Esse com certeza será bem avaliado, mas acredito que pedirei a opinião dos meus amigos, por que temos gostos totalmente diferentes.…O curso foi o mesmo de sempre, ficamos nos Macs a tarde toda, aprendendo a diagramar livros. Quando acabou, olhei no relógio ainda era 17:20hrs, tinha um tempinho para passar em casa e tomar um banho, estava precisando. Coloquei shorts e uma camiseta mais larga, estava confortável, e isso é o importante.Quando chego no colégio vejo a minha melhor amiga, claro que sai gritando no meio da sala, estava tão feliz por isso.— Amiga, sabia que você ia conseguir passar para de noite. Você é top viu? T
Foi estranho, mas o beijo foi lindo, não que eu já tivesse beijado muito, mas eu realmente gostei. Cheguei em casa com um sorriso enorme no rosto, estava viajando em meus pensamentos que nem observei a hora, já era tarde e muito, minha mãe me olhou estranho, demorei um certo tempo para voltar a realidade.— Clara você está bem? O que foi? — se eu falasse para ela, ela iria ao colégio descobri quem era o motivo do meu sorriso, garotos nunca foi bem um motivo de conversa entre nós duas, e eu gostaria de deixar assim, pelo menos por enquanto.— Nada mãe, só gostei muito do meu serviço, e que é muito mais do que imaginei que seria — sempre menti mal. Mas, era meio que meu serviço. Ele é meu supervisor, isso é novidade.— Clara, o que foi? — ela passou de curiosa e eu continuava com o rosto estranho estava assustada com meus pr&o
Quem ele pensa que é para falar assim comigo? E isso não é uma resposta descende para me dar. Sim, o beijo foi perfeito. Se eu pudesse, parava aquele momento para sempre. Mas isso não poderia acontecer, não havia possibilidade disso, não é permitido, por vários fatores. Fiquei lendo seu e-mail a manhã toda. Mais ainda estava sem conseguir responder ele…Fiz meu trabalho normalmente, e escrevi minhas anotações para Aron, já que era só para ele que eu podia mandar, disfarcei e perguntei para Diego, o rapaz que ficava na mesma sala que eu.— Será que tem outra pessoa que posso manda os relatórios? Ou só tem essa pessoa que no primeiro dia já falta o serviço? — fui fria — essa pessoa deve ser boa mesmo né? — sou péssima com piadas.— Desculpa, não tem. É só para ele mesmo
E assim foi minha semana, meu mês assim se foi indo. Chato. Sempre conversava com Aron, mas só por e-mail queria ver ele, mas pelo visto esse resfriado foi forte.Já se passou um mês desde o nosso primeiro beijo, e nada do Aron aparecer na editora novamente, e assim eu fiquei como intermédio dele a empresa e a escola. Meu chefe que também era chefe dele disse que ele trabalharia em Home Office por enquanto, todo material deveria passar para o Aron e depois para o Nilton. Então eu que enviava os relatórios por e-mail para ele, mas sempre tinha umtchau Amorno final dos e-mails dele, isso trazia um sorriso enorme no meu rosto.Eu gostava desse carinho, mas não tínhamos conversado sobre a gente ainda, até porque eu não estava mais ligando para nada, já nem sei como ele se parece, mentira, impossível esquecer aquele rosto. Numa sexta-feira à noite quan