No outro dia pela manhã Mary se antecipou ao ligar para Jhon pedindo pra que ele marcasse o horário e escolhesse um laboratório de confiança para que fizesse o DNA de Anna pra confirmar sua paternidade. Ele se assustou com a pergunta; - Mary, não creio que seja necessário, eu não tenho nenhuma dúvida quanto a paternidade da nossa filha, somos adultos, não precisamos de um papel que prove o que está explícito. Ela respondeu: -Jhon, você sabe, eu sei, mas nós dois sabemos em que mundo ela está entrando e sabemos que um papel no seu mundo não é algo desnecessário pelo contrário, garantirá a segurança dela, ela tem pensado muito em ir morar com você após o encerramento das aulas e eu estou apoiando, será difícil, mas ao mesmo tempo terei um tempo para me dedicar a minha vida pessoal. Ele engoliu seco, se dedicar? Seu rosto queimava, ainda bem que estavam se falando por áudio somente. E pensou, como assim estou com ciúmes? Já se passou tanto tempo! Mais como ela quer ter tempo
Após alguns minutos de silêncio o casal sorriu sem graça, tentando mudar de assunto Mary deu um sorriso ao ver a cafeteria que tanto gostava e que não tinham no interior.Disse pra eles já em passos acelerados:- vamos vamos quero muito meu café!Entrando o três na cafeteria ela já seguiu para o balcão e os dois sentaram se a sua espera nas mesas da entrada. Mary já veio com os três cafés, de Anna um Mocha completo com bastante chantilly, e dois caramel Machiato para ela Jhon, entregou o copo e ambos ficaram corados. Ele pensou, ela ainda se lembra! Sorrindo ele agradeceu mas não pode deixar de comentar:-Mary, você ainda toma isso! Cuidado não somos mais crianças!Ela respondeu:-Querido, não há nada melhor do que se presentear com as pequenas doçuras da vida, não fiquei tão preso aos detalhes só aproveite esse momento, a comida também é memória afetiva. O cheiro a cor o lugar, pra mim quase uma máquina do tempo. Depois disso um longo período de silêncio se estabeleceu ali, a impres
Sentindo-se ofendida Eva titubeou e por alguns segundos se calou. Mary conhecendo bem a antiga amiga aproveitou os segundos de descanso entre as palavras negativas e saiu agradecendo a Eva e a ajudante o delicioso lanche e caminhou em direção ao quarto de visitas, Eva estava perplexa em saber que Mary estava hospedada tão próximo do seu noivo. Mary fechou a porta e foi para o banheiro para ficar o mais longe possível do corredor e poder chorar sem ser ouvida e ela chorou, chorou muito. Se sentiu perdedora, invalidada pela arrogância da ex amiga. Sentiu ódio dela, mas também sentia muito ódio de Jhon, sentia que seu peito iria explodir e refletia em cada palavra q havia acabado de ouvir. Pensava nelas várias e várias vezes. Depois de chorar bastante tomou um banho olhou as horas e percebeu que já eram 21h olhou para o celular e viu uma mensagem de Anna dizendo que iam visitar alguns amigos do pai mais estariam em casa até as as 22h. Mary se sentiu sobrando naquele momento, mas não
Após a saída dramática de Eva, Mary desabou em prantos. Anna por sua vez era deveras forte parecida com seu pai, tomou 1 copo de água e seguiu como se fosse inabalável. Jhon buscou água para Mary que tremia muito e rindo sem jeito disse: - Algumas coisas não mudam nunca não é? Acalme- se, jamais deixaria que ela as ofendesse e saísse impune. Sentado muito próximo a ela, Anna percebeu e foi se deitar deixando os dois a vontade. Mary estava tão assustada que não percebeu a saída proposital da filha. Jhon não resistiu a proximidade, o cheiro dela, e o quanto ela precisava dele, ansiava por proteção e cuidado, ele sentiu uma vontade descontrolada de abraça- la e resolveu ceder ao impulso, abraçando- a gentilmente sentado ao seu lado, frágil, ela cedeu deitando a cabeça sobre o ombro do seu único amor. E ficaram presos nesse abraço por um tempo incontável. Juntos, sentido o cheiro um do outro todos os sentidos foram provocados. Mas ainda não encontraram o caminho um para o outro. Mary
Jhon se sentia culpado, envergonhado ao se lembrar da forma com que havia falado com Eva, a final ela estava em um relacionamento porque para ele era cômodo é extremamente seguro, a responsabilidade era dele de ter a colocado em meio a essa confusão. Realmente Eva foi grosseira é extremamente invasiva ao abordar Eva antes mesmo de falar com ele. Mesmo assim eles viveram uma história esses anos, construíram um afeto que deveria ser acompanhado com a responsabilidade afetiva e emocional um com o outro. Ele estava a caminho do hospital, o na maior velocidade possível e não parava ter fleches em sua lembrança da noite anterior. Chegando no hospital seu sogro estava visivelmente abatido com olheiras enormes e rosto de quem havia chorado bastante. Jhon não consegui parar de pensar no que havia feito e pedia muito a Deus pela recuperação dela. Pensava nas inúmeras possibilidades de sequelas de tudo. Ele foi diretamente ao guichê do hospital e disse que garantissem o melhor tratamento q
Finalmente quase as 14h Eva mandou chamá-lo, Jhon entrou pensando e ver até onde ele iria esconder a gestação, ao entrar no quarto viu que ela havia tido bastante escoriações pelo rosto mãos e braços, mais havia se trocado lavado os cabelos e aparentemente estava bem. Pediu para que ele entrasse sozinho, ele chegou bem próximo a ela e perguntou como ela se sentia. - Me sinto melhor por fora do que estou por dentro! Essas palavras rasgaram seu peito feito uma flecha . Deixando sem palavras. Somente abaixou a cabeça e ela continuou a desabafar. - Não quero falar muito sobre isso, acho que já sofri demais por ter feito o que fiz. Me arrependo sim, a todo momento. Mas você errou bastante comigo Jhon, todos esses anos. Eva falava e lágrimas rolavam em seu rosto parecia estar sendo muito franca e continuou: - Tenho tanto a conversar com você que hoje eu não conseguiria terminar o assunto que preciso começar. Prefiro deixar para outra oportunidade. - Como assim? Outra oportunidade
Após sua chegada de volta a cidade Mary, que estava acostumada a viver somente ela e a filha, todos os dias, sempre em companhia uma da outra, estranhou a casa e se sentiu bastante desanimada. Olhando para o telefone , viu uma chamada da filha, prontamente retornou, era apenas para saber se havia chegado bem. A filha a tranquilizou dizendo que lá corria bem evitando entrar em detalhes sobre os últimos acontecimentos com Eva, brevemente encerraram a chamada. Mary desfez as malas preferindo não no quarto da filha para não se emocionar, continuou seus dias, mesmo assim sentia um vazio gigantesco no peito, o primeiro dia foi mais difícil mais no decorrer da semana ela foi preenchendo os seus dias com seu trabalho, fazendo seus sabonetes naturais, aromatizadores e essências vegetais, já estava cheia de encomendas da loja pra quem vendia, resolveu fazer também itens a mais para vender por conta própria deixando um bom estoque já que agora tinha mais tempo. No outro dia ela resolveu
Tarde quente, final da aula de educação física na High Scool Avenue no Texas. Como em todos os colégios, a turma do colegial era divida em 4 grupos, os descolados, os nerds, a equipe de teatro e aqueles que não se encaixam, os excluídos. Ana tem 17 anos, alta, usa óculos e possui umas sardinhas, seus cabelos ruivos naturais completamente lisos compridos até a cintura. Saiu da corrida esbaforida e com falta de ar, não tem lá muito talento para atividades físicas, mais bastou Ethan passar ao seu lado e ela retomou a postura e colocou um sorriso no rosto mesmo que o cansaço ainda fosse visível, e os fiapinhos do seu cabelo liso já tivessem desprendido do rabo de cavalo e estivesse sobre o rosto denunciando sua dificuldade em realizar as atividades. Ethan era descolado e muito bonito e sabe disso faz questão de ressaltar sua beleza atlética usando sempre a jaqueta do time de futebol americano do qual ele é o astro principal . Ana é dona de uma beleza verdadeira porém a esconde e