— Não, pela deusa eu não posso fazer isso! — falei para Marius. Meu coração batia descompassado e meu sangue estava congelado, o horror do que ele estava propondo me fazia querer vomitar e eu virei de costas para que ele não visse a cor abandonando o meu rosto. Como eu poderia machucá-lo? Como poderia cortar suas mãos a sangue frio com um machado? Marius sacudiu suas mãos contra as correntes fazendo um barulho terrível. — Jane! Caramba vire-se para mim agora! — ele ordenou, sua voz ainda imponente mesmo estando tão ferido. Eu estava me tremendo, todo o meu corpo tremendo enquanto continuava de costas para ele. — Eu não vou fazer isso, não vou. Quando ele chegar vou atacá-lo com o machado, depois pego a chave e liberto você. — falei, ainda sem olhar para ele. Ele voltou a bater as correntes no suporte de ferro para chamar minha atenção. — Isso, vou acertá-lo bem na cabeça! — falei e me abaixei para pegar o machado, mas Marius bateu com mais força e gritou: — Jane! OLHE PARA MIM
JANEO machado estava fincado em suas costas e seus gritos cortavam o ar da sala.Soltei o machado em desespero e olhei para Marius, ele ainda mordia o pescoço do macho, tanto sangue, tanto. Os olhos de Marius estava brutal, vermelhos sombrios e por um instante eu não o reconheci, era como se outro tivesse tomado o seu lugar.Como se alguma criatura das profundezas o tivesse possuído, sua expressão demoníaca que me fez paralisar por alguns segundos, até que eu me libertei do meu torpor e gritei.— Solte-o! Solte-o! Temos que ir.O macho piscou e seus olhos escureceram como se Marius estivesse retornando ao tempo presente.Ele soltou o pescoço do machado que caiu no chão, me aproximei e puxei o machado de suas costas, não tinha certeza do porquê havia feito aquilo, mas se tivesse mais alguém na casa, queria ter algo para me defender.Marius tentou se levantar, mas suas pernas vacilaram e eu corri para ampará-lo. Agora seu rosto estava pálido.— Vamos, vamos. — falei, mais para tentar d
O macho não abriu os olhos de tão fraco que estava e seu aperto em meu braço parecia mais uma tentativa desesperada de me deter.Seu aperto era fraco e eu apenas puxei o braço e o acertei um soco no rosto.O macho voltou a dormir.Continuei procurando em seus bolsos até que encontrei sua carteira. A abri rapidamente.Devon Liam GraysonRastreador realFechei a carteira e olhei no outro bolso.Isso! A chave!Peguei todo o dinheiro que encontrei na carteira do macho e descobri rapidamente onde ficava a garagem, em seguida voltei correndo para a sala, Marius estava de olhos fechados e seu sangue por todo o sofá.Rapidamente coloquei a chave na pequena fechadura da coleira e a joguei longe.— Marius, se cure! Não há mais prata, se cure! — o sacudi e ele abriu os olhos escarlate sobressaltado.Olhei ao redor procurando algum pano para enrolar em seus ferimentos, mas não havia nada.Tirei a blusa e a rasguei, transformando em dois retalhos de pano e os enrolando cada um em uma mão, procuran
O macho estreitou os olhos na direção de Marius que estava ao meu lado.Marius o encarava e não tremia, mesmo estando machucado, mesmo tendo dormido a maior parte do tempo desde que deixamos a casa de Devon, fraco, debilitado pelos ferimentos graves...— Se não fosse filho de Kilian, eu te jogaria desse carro agora. — O macho no volante rosnou as palavras para Marius.Marius não respondeu, mas tampouco baixou sua guarda, encarando-o com firmeza, até que seu olhar vacilou e ele ficou pálido novamente.Sua cabeça pendeu para frente, sua respiração entrecortada e eu me inclinei em sua direção com as mãos sobre suas costas.— Marius? Você está bem? — perguntei.Ele abriu e fechou os olhos, sua respiração arrastada.— Quer água? — perguntei e minha voz estava com um tom de desespero que eu não queria que o macho no volante presenciasse.— Estou bem. — Ele respondeu, sua voz estava arrastada.Ele não estava bem, Marius estava fraco ainda, seu lobo tentando curá-lo e recuperá-lo.— Não deveri
Suas palavras em meu ouvido fizeram todo o meu corpo responder a ele imediatamente.Enviando uma corrente elétrica pelo meu corpo, minhas mãos começaram a suar rapidamente. Fechei os olhos por alguns segundos tentando me lembrar que estava chateada por ele ter mentido.— Marius... você mentiu. — Arfei contra seu peito.Seus lábios roçaram levemente na pele do meu pescoço e isso me fez me lembrar o quão bom eram seus beijos naquela parte específica.— Sim, menti. E faria de novo para proteger você amor. — Sua voz era profunda, fazendo cada parte de mim estremecer com seus braços ao meu redor e aquela altura das coisas, verdade seja dita, ele não estava mais me prendendo junto a ele, e sim eu o estava agarrando.Meus braços estavam em volta de sua cintura agora, lentamente minhas mãos foram subindo por suas costas que agora estavam ásperas e musculosas como sempre, mas sem qualquer vestígio das horríveis feridas pelas chicotadas.Quando me lembrei delas, minhas mãos recuaram por alguns
Não respondi de imediato sua pergunta, apenas me virei para ele e peguei o sabonete de suas mãos.— Minha vez agora. — falei.Marius sorriu suavemente e eu comecei ensaboando seu pescoço, seus ombros, descendo pelo seu peitoral.Coloquei o sabonete na prateleira e voltei para o seu corpo, passando as mãos pelo seu abdômen forte e desci mais.Quando envolvi minhas mãos em seu membro, Marius fechou os olhos e jogou levemente a cabeça para trás, observei sua expressão quando fiz movimentos suaves de cima para baixo, tocando-o.Ele entreabriu a boca e eu ouvi um gemido suave de seus lábios que me fez ficar ainda mais quente. Sua expressão era algo que nunca vi, ele parecia tão relaxado, seus lábios eram tão bonitos e seu rosto tão masculino.Desci mais a mão tocando-o no restante de seu membro, logo abaixo dele e o massageando ali.Marius abriu os olhos de Jaspe e os fixou em mim.Ele levou sua mão em minha nuca novamente e mergulhou seus dedos nos meus cabelos molhados, o jato quente do
MARIUSAquilo só podia ser algum tipo de paraíso. Eu devia ter morrido e ido para o céu, ou para o inferno e aquilo era uma maneira de me torturar me tirando-a depois.Jane envolvia o meu membro em seu interior e eu estava completamente enlouquecido com seu calor, sua maciez... e ela estava tão molhada, porra isso estava me matando de prazer.Ela era ainda mais bonita por trás, sua cintura curvilínea, seu traseiro redondo e macio, suas costas lisas e delicadas. Ela era tão frágil e isso me deixava ainda mais louco.Seus cabelos rebeldes estavam molhados e caindo sobre suas costas e um pouco em seu rosto, mesmo assim eu ainda via sua expressão de perfil, seus olhos fechados, sua boca entreaberta com seus eventuais gemidos.Me lembrei de quando ela gritou o meu nome ao chegar ao clímax e como aquilo me quebrou completamente, eu percebi que queria ouvir aquilo todos os dias da minha vida. Também percebi que não queria que nenhum outro macho ouvisse aquilo.Decidi naquele instante que mata
JANESeus olhos de Jaspe estavam completamente fixos em mim, profundos e quase obscuros. Suas palavras deviam me assustar, ou até mesmo acender algum tipo de alerta sobre aquilo, mas tiveram o efeito contrário.Meu coração quase errou as batidas quando Marius foi tão direto e firme em suas palavras, quando percebi, estava me inclinando até ele e ficando na ponta dos dedos para beijá-lo.Ele se abaixou mais e seus braços me envolveram, seu corpo ainda estava molhado e imediatamente senti através da toalha sua excitação pressionando o meu ventre.— Você promete? — perguntei contra seus lábios.Ele abriu os olhos e eu o vi sorrir. Seu sorriso era tão bonito, nem todos os seus dentes eram perfeitos, mas esse era o seu charme. Ele estava tão sorridente agora que me fazia me senti um pouco mole em seus braços, aquecendo o meu coração.Quando o conheci, havia uma aura sombria sobre ele e parecia que ela nunca o abandonaria. Uma energia de sangue e caos, mas agora olhando-o sorrir para mim, u