Os quatro se sentaram, e Miguel entregou o menu para Luiza.- Veja o que você quer comer.Luiza realmente abriu o menu, mas o passou para Luana.Luana ficou um pouco surpresa, então pediu alguns pratos de que gostava e depois devolveu o menu para Luiza fazer o pedido.- Olá, Srta. Luana, hoje é a primeira vez que nos encontramos. - Yago estendeu a mão para Luana.Luana sorriu levemente e apertou a mão dele educadamente.- Hoje não parece ser a primeira vez. Na última vez, no lançamento da nossa Joia Miranda, acho que nos vimos. Naquela ocasião, você pediu para alguém me chamar, mas quando eu e meu irmão fomos até você, disse que não havia nada de especial.Ao mencionar isso, Yago ficou um pouco constrangido. Naquela ocasião, ele fez isso apenas para afastar Simão de Miguel.Não esperava deixar uma impressão tão ruim em Luana.Ele tocou a ponta do nariz e disse:- Naquele momento, ouvi dizer que a Srta. Luana era uma pessoa notável e quis conhecê-la.- Então foi isso. - Luana não o desm
Quanto à Luiza, bem, ela ainda era uma novata, assistindo a um grupo de crianças aprendendo a esquiar, enquanto aprendia também, se movendo lentamente e desajeitadamente, sem dominar a técnica.Miguel riu levemente:- Todo ano você fala sobre esquiar, mas na verdade não sabe esquiar, né?Luiza achou que ele estava zombando dela e olhou para ele:- O que isso tem a ver com você?Ela continuou a tentar colocar os esquis nos pés. Nesse momento, uma criança passou por ela deslizando, assustando ela a ponto de ela cair de joelhos na neve, batendo o rosto na calça de Miguel. Luiza ficou tão constrangida que seu rosto ficou vermelho. A expressão de Miguel também era indescritível, ele olhou para ela de cima:- Você fez isso de propósito? Toda vez que você esquia, acaba batendo na minha cintura? Quer mesmo me deixar impotente?Luiza ficou sem palavras. Ela se lembrou repentinamente do incidente do ano passado, quando ela caiu de um morro nevado e bateu direto na cintura de Miguel, quase o
- Está frio lá fora. Se quer ver a paisagem de neve, fique aqui dentro. Tem aquecimento e podemos fazer café. - Miguel tirou o casaco, arregaçou as mangas e começou a preparar café na mesa central.Luiza não disse nada. Sentada no futon, ela observava silenciosamente a paisagem de neve lá fora, que parecia ainda mais encantadora.- Tome um café. - Miguel a chamou.Luiza virou a cabeça e pegou o café que ele estendia.Talvez a paisagem de neve fosse tão bonita naquele momento que Luiza não fez nenhuma provocação, aceitando a xícara quente de café que ele oferecia e tomando um gole.A sensação quente era realmente confortável.Vendo ela sorrir, Miguel não conseguiu desviar o olhar, fixando ela silenciosamente.Luiza observou a neve por um tempo, mas logo sentiu o olhar dele sobre si, o que a deixou desconfortável. Sem muita emoção, ela disse:- Pare de me olhar assim.Miguel perguntou:- Por quê?- Eu não gosto.- Mas eu gosto. - Ele se aproximou, com um leve sorriso nos lábios. - Este
O café já havia sido retirado, Miguel se aproximou e perguntou a ela:- Eles vão jantar aqui, e você? Vai jantar aqui também?Luiza estava prestes a responder quando Luana a chamou.- Luiza, vamos jantar aqui, que tal? Vou pedir um churrasco, vamos assistir a neve e comer churrasco juntas.- Tá bom. - Luiza concordou, continuando a olhar para a neve com um sorriso no rosto.Miguel a acompanhava em silêncio, de repente sentindo que aquele momento era muito bom.Então era isso que ela queria em um inverno com esqui.Embora fosse apenas um dia, ele sentiu a paz e a beleza.Ele sorriu levemente, sem dizer nada.Um pouco depois, o garçom trouxe o jantar.Luana chamou todos:- O churrasco chegou, venham comer.Os quatro se reuniram e desfrutaram de um churrasco quente.Talvez estivessem com fome, Luiza tinha um ótimo apetite naquela noite, comeu muita carne e ainda bebeu dois copos de refrigerante.Luana riu e disse:- Luiza, você estava com muita fome, hein?Luiza ficou um pouco surpresa e
Yago disse:- Migue, vamos jogar uma partida.Miguel se aproximou, pegou alguns dardos e perguntou:- Quem começa?- Claro que sou eu. - Yago lançou os dardos, e cada um acertou o centro do alvo, ele virou a cabeça e, cheio de orgulho, disse. - E aí, Migue? Não nos vemos há um tempo. Minhas habilidades não estão melhores?- Está bem. - Miguel olhou para o rosto orgulhoso de Yago, esboçou um leve sorriso e lançou seus dardos.Cada vez que lançava um, derrubava um dos dardos de Yago.No final, todos os cinco dardos de Yago foram derrubados, e os cinco de Miguel caíram exatamente no mesmo lugar que os anteriores.- Incrível! - Luana não pôde deixar de aplaudir.Yago fez um som de frustração e disse, sem escolha:- Migue, você não é mais meu amigo?- Espírito esportivo, amizade em segundo lugar. - Miguel sorriu levemente.- Chega de jogar, vamos beber. - Yago, percebendo que não tinha chance de ganhar, perdeu o interesse e puxou Miguel de volta para a mesa para beber.Miguel o acompanhou.
Luiza ficou atônita, olhando para a mão dele. Seus dedos longos envolviam a mão delicada dela, uma cena muito íntima.Mas ela sabia que não deveria se deixar levar.Seu olhar escureceu, estava prestes a retirar a mão quando ouviu ele dizer:- Fique comigo um pouco.Luiza olhou para ele.Na luz fraca, Miguel apertou a mão dela e disse com a voz rouca:- Minha cabeça dói, não solte minha mão.Luiza ficou um pouco atordoada.De repente, uma luz brilhou diante de seus olhos, seguida pelo som estridente de uma buzina.Luiza voltou à realidade, levantou os olhos e viu um carro descontrolado vindo em sua direção, buzinando loucamente.Os olhos de Luiza se arregalaram de medo.Ela pensou: "Desta vez, vou morrer, com certeza."Com o coração na garganta, ela fechou os olhos e então sentiu um abraço quente.Ela estremeceu e abriu os olhos, vendo o rosto ampliado de Miguel.Nesse momento de crise, ele escolheu protegê-la sem hesitação, e então, o carro deles foi atingido pelo outro veículo e lança
Yago assentiu com a cabeça.O coração de Luiza estremeceu, suas pupilas dilataram.- Ele está lá dentro?- Sim. - Yago acenou com a cabeça.Luiza, hesitante, deu um passo à frente e entrou.Eduardo também parecia incrédulo e tentou seguir em frente, mas foi segurado por Yago.Eduardo virou a cabeça.- Dr. Yago?- Fique onde está. - Yago olhou para ele com um olhar significativo. - Deixe que ela entre sozinha, você não precisa ir.- Mas... Mas o senhor já não... - Eduardo estava à beira das lágrimas.Yago suspirou.- Eu menti para ela. Como um homem adulto, você se emociona tão facilmente?Eduardo ficou surpreso e rapidamente enxugou as lágrimas.- Você mentiu para a senhora?- Se não fosse assim, como ela mostraria tanto pesar? - Yago fez isso para empurrá-la um passo adiante, para que ela entendesse seus sentimentos.Luiza empurrou a porta da sala de emergência.O cheiro de desinfetante era forte lá dentro, dificultando a respiração.Ela avançou e viu uma pessoa deitada na cama, cober
Os dois saíram, Luiza fechou a porta, voltou para a cama e se sentou com uma expressão vazia, ainda sem conseguir reagir completamente. Miguel estava deitado na cama do hospital e olhou para Luiza. Seus olhos estavam vermelhos, assim como seu nariz, transmitindo uma sensação de fragilidade que dava vontade de protegê-la. - Achou que eu estava morto e por isso chorou? - Miguel perguntou a ela. Ouvindo isso, ela finalmente reagiu, negando com uma voz abafada: - Não. - Não negue, você chorou tanto e ainda não quer admitir? - Miguel olhou sem piscar para ela, de bom humor. Luiza olhou para ele, um pouco irritada: - Já disse que não. Miguel disse: - Luiza, se eu realmente tivesse morrido, você ficaria muito triste? Ela franziu a testa, mas ao ouvir Miguel dizer isso, as lágrimas começaram a escorrer de seus olhos. Ela não conseguiu controlar, limpou as lágrimas desajeitadamente, mas elas continuaram a escorrer. No final, ela apenas disse com raiva: - Por que você e