O café já havia sido retirado, Miguel se aproximou e perguntou a ela:- Eles vão jantar aqui, e você? Vai jantar aqui também?Luiza estava prestes a responder quando Luana a chamou.- Luiza, vamos jantar aqui, que tal? Vou pedir um churrasco, vamos assistir a neve e comer churrasco juntas.- Tá bom. - Luiza concordou, continuando a olhar para a neve com um sorriso no rosto.Miguel a acompanhava em silêncio, de repente sentindo que aquele momento era muito bom.Então era isso que ela queria em um inverno com esqui.Embora fosse apenas um dia, ele sentiu a paz e a beleza.Ele sorriu levemente, sem dizer nada.Um pouco depois, o garçom trouxe o jantar.Luana chamou todos:- O churrasco chegou, venham comer.Os quatro se reuniram e desfrutaram de um churrasco quente.Talvez estivessem com fome, Luiza tinha um ótimo apetite naquela noite, comeu muita carne e ainda bebeu dois copos de refrigerante.Luana riu e disse:- Luiza, você estava com muita fome, hein?Luiza ficou um pouco surpresa e
Yago disse:- Migue, vamos jogar uma partida.Miguel se aproximou, pegou alguns dardos e perguntou:- Quem começa?- Claro que sou eu. - Yago lançou os dardos, e cada um acertou o centro do alvo, ele virou a cabeça e, cheio de orgulho, disse. - E aí, Migue? Não nos vemos há um tempo. Minhas habilidades não estão melhores?- Está bem. - Miguel olhou para o rosto orgulhoso de Yago, esboçou um leve sorriso e lançou seus dardos.Cada vez que lançava um, derrubava um dos dardos de Yago.No final, todos os cinco dardos de Yago foram derrubados, e os cinco de Miguel caíram exatamente no mesmo lugar que os anteriores.- Incrível! - Luana não pôde deixar de aplaudir.Yago fez um som de frustração e disse, sem escolha:- Migue, você não é mais meu amigo?- Espírito esportivo, amizade em segundo lugar. - Miguel sorriu levemente.- Chega de jogar, vamos beber. - Yago, percebendo que não tinha chance de ganhar, perdeu o interesse e puxou Miguel de volta para a mesa para beber.Miguel o acompanhou.
Luiza ficou atônita, olhando para a mão dele. Seus dedos longos envolviam a mão delicada dela, uma cena muito íntima.Mas ela sabia que não deveria se deixar levar.Seu olhar escureceu, estava prestes a retirar a mão quando ouviu ele dizer:- Fique comigo um pouco.Luiza olhou para ele.Na luz fraca, Miguel apertou a mão dela e disse com a voz rouca:- Minha cabeça dói, não solte minha mão.Luiza ficou um pouco atordoada.De repente, uma luz brilhou diante de seus olhos, seguida pelo som estridente de uma buzina.Luiza voltou à realidade, levantou os olhos e viu um carro descontrolado vindo em sua direção, buzinando loucamente.Os olhos de Luiza se arregalaram de medo.Ela pensou: "Desta vez, vou morrer, com certeza."Com o coração na garganta, ela fechou os olhos e então sentiu um abraço quente.Ela estremeceu e abriu os olhos, vendo o rosto ampliado de Miguel.Nesse momento de crise, ele escolheu protegê-la sem hesitação, e então, o carro deles foi atingido pelo outro veículo e lança
Yago assentiu com a cabeça.O coração de Luiza estremeceu, suas pupilas dilataram.- Ele está lá dentro?- Sim. - Yago acenou com a cabeça.Luiza, hesitante, deu um passo à frente e entrou.Eduardo também parecia incrédulo e tentou seguir em frente, mas foi segurado por Yago.Eduardo virou a cabeça.- Dr. Yago?- Fique onde está. - Yago olhou para ele com um olhar significativo. - Deixe que ela entre sozinha, você não precisa ir.- Mas... Mas o senhor já não... - Eduardo estava à beira das lágrimas.Yago suspirou.- Eu menti para ela. Como um homem adulto, você se emociona tão facilmente?Eduardo ficou surpreso e rapidamente enxugou as lágrimas.- Você mentiu para a senhora?- Se não fosse assim, como ela mostraria tanto pesar? - Yago fez isso para empurrá-la um passo adiante, para que ela entendesse seus sentimentos.Luiza empurrou a porta da sala de emergência.O cheiro de desinfetante era forte lá dentro, dificultando a respiração.Ela avançou e viu uma pessoa deitada na cama, cober
Os dois saíram, Luiza fechou a porta, voltou para a cama e se sentou com uma expressão vazia, ainda sem conseguir reagir completamente. Miguel estava deitado na cama do hospital e olhou para Luiza. Seus olhos estavam vermelhos, assim como seu nariz, transmitindo uma sensação de fragilidade que dava vontade de protegê-la. - Achou que eu estava morto e por isso chorou? - Miguel perguntou a ela. Ouvindo isso, ela finalmente reagiu, negando com uma voz abafada: - Não. - Não negue, você chorou tanto e ainda não quer admitir? - Miguel olhou sem piscar para ela, de bom humor. Luiza olhou para ele, um pouco irritada: - Já disse que não. Miguel disse: - Luiza, se eu realmente tivesse morrido, você ficaria muito triste? Ela franziu a testa, mas ao ouvir Miguel dizer isso, as lágrimas começaram a escorrer de seus olhos. Ela não conseguiu controlar, limpou as lágrimas desajeitadamente, mas elas continuaram a escorrer. No final, ela apenas disse com raiva: - Por que você e
Não esperava que ela fosse uma mulher tão cruel. Miguel fez uma pausa, assentiu com a cabeça, tomou um gole de água e perguntou calmamente: - É suficiente para a pena de morte? - Métodos tão cruéis de cometer crimes, a pena de morte é praticamente certa. - Deixe o tribunal julgar o mais rápido possível. - Miguel ordenou. - Sim. - Eduardo terminou de falar e saiu. Quando Eduardo saiu, Miguel moveu a cadeira de rodas até a cama, olhou para o rosto pálido de Luiza com ternura e cobriu ela com o cobertor. Luiza abriu os olhos de repente. Miguel hesitou. - Você acordou? - Sim. - Luiza perguntou deitada. - Vocês estavam falando sobre a Nanda? Miguel assentiu.- Já encontraram pistas na América, ela realmente matou alguém, agora temos testemunhas e evidências. - Testemunhas? - Sim, a Jéssica já acordou. - Quando ela acordou? - Luiza ficou surpresa, por que ninguém lhe contou? - Na noite retrasada, eu não te contei porque não queria que você se preocupasse. Mas mand
- Quem é essa? - Alice perguntou.Miguel olhou para Luiza, que estava comendo repolho roxo, e parou os talheres ao ouvir a pergunta.- Ela é minha esposa. - Miguel sorriu.Alice ficou pálida.- Esposa? Miguel, você não se divorciou há meio ano?- Estamos quase reconciliados. - Miguel respondeu gentilmente.Neste momento, Helena finalmente se recuperou e se aproximou para olhar para Luiza, perguntando:- Quase reconciliados? Miguel, por que eu não sabia disso?Miguel respondeu friamente:- Pensei em me reconciliar primeiro, depois trazer a Luiza para casa para falar com você e o avô.- Sério? - Helena tinha uma expressão complexa, ela olhou para Alice com culpa. Havia poucos dias que ela tinha prometido à Sra. Nunes que deixaria Alice tentar sair com Miguel.Mas agora, Miguel estava prestes a se reconciliar com Luiza.Ao ouvir isso, Alice ficou visivelmente abalada.Miguel parecia saber o que elas estavam pensando e disse, olhando para sua mãe:- Depois de tanto tempo separado de Luiza,
No quarto do hospital.- Por que você disse aquelas palavras antes? - Luiza retirou sua mão das mãos de Miguel.Miguel não deixou, segurando ela ainda mais forte, franzindo a testa e disse:- Não é verdade? Estamos de fato em processo de reconciliação, pensando em nos casar novamente.Luiza suspirou profundamente, olhando para Miguel.- Você realmente acha que podemos ficar juntos?Miguel não disse nada.O rosto de Luiza estava amargo, e finalmente não pôde evitar dizer:- Nossos pais passaram por aquelas coisas, como poderíamos ficar juntos? Você pode nunca me culpar? Nunca me odiar? Pensando no que aconteceu com seu pai, você pode não se sentir culpado por ele? Quando você ver sua mãe e seu avô, você pode não se sentir culpado por eles?Luiza fez uma série de perguntas, essas razões eram as que impediam que ficassem juntos.Miguel olhou para ela, Luiza sabia que ele não tinha resposta.A situação entre eles era muito complexa, complexa demais para ser resolvida de qualquer maneira.E