Um dos acionistas simplesmente não acreditava que ela pudesse salvar o grupo. Ele resmungou: - Por que fazer todo esse esforço? Por que você não vai implorar ao Sr. Miguel para investir algum dinheiro na empresa? Isso não resolveria a crise?Luiza o olhou friamente e respondeu: - Eu já me divorciei dele, por favor, não mencione esse homem na minha frente.- Que hipocrisia! - O acionista xingou.Luiza não retrucou. Esperou até que os acionistas saíssem resmungando antes de perguntar a Fernando: - Sr. Fernando, o que devemos fazer agora?Ela não entendia nada sobre a empresa e só podia pedir ajuda a Fernando.Fernando pensou por um momento e disse:- Na verdade, temos um projeto muito bom no grupo. Se conseguirmos atrair investimentos, talvez possamos ressuscitar...À noite.Luiza foi encontrar o Sr. Ademir, do banco. Como havia uma quantia do grupo prestes a vencer, era crucial lidar com o pessoal do banco agora, ou correriam o risco de atraso no pagamento. Para parecer mais séria,
Luiza não disse nada, permaneceu parada no lugar, olhando para o copo de bebida em suas mãos. Ela não podia beber, mas fingir tomar um gole era aceitável. Então, ela fingiu tomar um gole e olhou para o Sr. Ademir. O olhar ardente do Sr. Ademir a fez recuar. Ele a puxou para perto, pronto para derramar a bebida em sua boca. - Um gole não mostra sinceridade suficiente, não é mesmo? Tome o copo inteiro. - Ele disse enquanto envolvia a cintura dela com o braço e tinha a intenção de colocar a mão dentro de suas roupas.Luiza ficou tensa e jogou toda a bebida nele. - O que há de errado com você? Nem consegue segurar um copo de bebida? - Sr. Ademir reclamou. - Rápido, limpe isso para o Sr. Ademir.Outras pessoas entregaram uma toalha para ela e a empurraram na direção do Sr. Ademir, a instruindo a limpar a bebida de suas calças. Sr. Ademir olhou para ela de cima e a fez desabotoar o cinto, claramente sem intenção de se conter. As pessoas ao redor riram. Finalmente, Luiza percebeu que
Eduardo ficou para trás enquanto Luiza observava o olhar de medo nos olhos daquelas pessoas. Provavelmente, estavam em maus lençóis. Fechou os olhos enquanto ele a carregava para fora da sala e a colocava em uma cadeira ao lado da rua. Um segurança trouxe pomada para Miguel, que a abriu, pegou um cotonete e aplicou um pouco do creme em seu rosto. Luiza soltou um gemido de dor.- Você pegou uma faca? - Miguel levantou os olhos para ela. Luiza murmurou um "sim". - Queria matar aquele homem? - Miguel perguntou novamente. Luiza levantou os olhos e viu dois pequenos reflexos de si mesma nos olhos dele, então assentiu com a cabeça. - Sim, naquele momento, eu quis matar ele.- Você não percebeu que ele não tinha boas intenções desde o começo? Por que ficou lá para brindar com ele? - Miguel perguntou. Luiza não disse nada. Talvez fosse realmente estúpida, sempre incapaz de perceber as más intenções dos outros. Após aplicar a pomada, Miguel a fechou e olhou para ela de lado. - Quer
- Chegará o momento da falência. - Fernando suspirou, seu semblante carregado de pesar.Luiza apertou os lábios. - Vamos tentar mais uma vez. Fernando não disse nada. Na verdade, ele esperava que Luiza fosse pedir ao Miguel. Com o investimento dele, o Grupo Medeiros poderia ser revitalizado imediatamente, e todos os acionistas cessariam suas disputas. Mas ela não queria voltar, e ele não podia a forçar. Tinha que lidar com as coisas conforme elas aconteciam.À tarde, Luiza foi encontrar o CEO de outra empresa. Novamente, foi recusada pela secretária. Parecia que todos lá fora pensavam que o Grupo Medeiros estava acabado, e ninguém queria ajudar. Luiza se sentiu desanimada. Se levantou do sofá e se preparou para sair.Ao chegar à porta, viu um grupo de pessoas saindo do elevador. Era Bruna com suas amigas. Ao ver ela, Luiza abaixou instintivamente a cabeça, com medo de chamar a atenção dela. Mas mesmo com a cabeça baixa, sua beleza era notável, fácil de atrair olhares. Bruna a vi
Luiza olhou para a piscina, sem vontade de lidar com a situação, e começou a se afastar.- Luiza! - Bruna segurou sua mão. - Você não pode ir.Luiza endureceu a expressão.- Bruna, já te disse, não temos nenhum ressentimento do passado, mas se você continuar me incomodando, me machucando, eu vou chamar a polícia.- Eu disse, chame então. Se você acha que pode me machucar, tente. Quero ver qual advogado terá coragem de pegar seu caso. - Ela abaixou a voz, com um tom arrogante. - Sem meu primo, você não é nada!No segundo seguinte, elas tentaram empurrar Luiza em direção à piscina.Luiza estava um pouco assustada; ela estava grávida de três meses e, se caísse na piscina, as consequências seriam inimagináveis.Mas aquelas garotas pareciam loucas, insistindo em arrastá-la para a piscina.O medo brilhou nos olhos de Luiza, que encarou Bruna e disse:- Bruna, se você ousar me empurrar para a piscina, eu nunca vou te perdoar!- Tudo bem. - Bruna sorriu. - Estou curiosa para ver como você não
Luiza fechou os olhos, sentindo a pressão quase esmagadora, mas sabia que não podia ceder; se o fizesse, tudo realmente terminaria.Com isso em mente, abriu os olhos e argumentou firmemente com os policiais.Ela lhes explicou que, na noite anterior, foi o Sr. Ademir quem começou a agredi-la, e que ela quase foi violada.Os policiais responderam que entendiam, que já haviam investigado o incidente, mas agora, com o Sr. Ademir gravemente ferido, Luiza teria que enfrentar o processo legal e, em seguida, um advogado viria para pagar sua fiança, permitindo que ela fosse liberada.Advogado para pagar a fiança?Onde ela encontraria um advogado agora?Ela não tinha mais família.Luiza consultou a agenda em seu celular. Theo tinha um advogado, mas este foi levado para o exterior por Miguel e provavelmente não estava ciente de sua situação atual no país.Marina, o pai dela, estava à beira da morte, e ela passava muito tempo no hospital com ele, provavelmente não podendo ajudá-la.Restava apenas
- Bom, envie o projeto para o meu celular. - Luiza encerrou a chamada.Ela voltou para junto do Walter, sorriu para ele e perguntou:- Onde vamos comer?Walter a levou a um clube privado.Havia um campo de golfe lá.Na grama verde, algumas pessoas jogavam golfe.Luiza desceu do carrinho de golfe seguindo Walter e avistou uma figura familiar, que também a deixava alerta.Miguel.Ele vestia um traje esportivo branco e jogava golfe com alguns convidados à distância, cercado por um grupo de pessoas, parecendo nobre e distante.De repente, ele acertou uma bola.Uma garota se aproximou e lhe entregou uma garrafa de água.Miguel a pegou e bebeu calmamente.O coração de Luiza batia acelerado.Ela percebeu que a garota que entregou a água a Miguel se parecia um pouco com ela, tanto nos traços do rosto quanto nas roupas.- Curiosa sobre quem é aquela garota? - Perguntou Walter, olhando para ela.Luiza se recompôs e balançou a cabeça.- Está escrito na sua cara que está curiosa, e ainda nega? Aqu
- Vamos, reservei um salão privado no andar de cima e a culinária daqui é muito famosa. Vou te levar para experimentar. - Disse Walter.- Certo. - Respondeu Luiza, o seguindo.Ninguém percebeu que o movimento de Miguel ao balançar o taco se tornou mais pesado.Apenas Yago notou, se aproximando dele com uma toalha na mão e dizendo seriamente:- Se ainda se importa, então tome de volta, com sua habilidade, não é impossível.Miguel apertou os lábios e não disse nada.Ele não queria?Ela não estava disposta.Com o rosto fechado, jogou o taco de golfe de lado e caminhou até o restaurante.Um grupo de pessoas seguiu em frente.Ao subirem as escadas, encontraram alguns garçons que seguravam flores e um bolo; ao vê-los, os garçons gentilmente deram espaço para que passassem primeiro.Yago olhou para aquelas rosas, percebendo algo, e perguntou:- Essas flores e o bolo foram encomendados pelo Sr. Walter?Yago intuiu que era obra de Walter.- Sim. - Respondeu o garçom, pensando que eles se conhec