Ele a virou e disse: - Seu pai não pode vender as ações que possui, então você não pode sair da Valenciana do Rio. Então, pare de fazer birra, seja boazinha e evite um pouco de sofrimento. Depois de falar, ele a abraçou firmemente, querendo a levar para tomar banho, ele disse:- Eu vou te levar para tomar banho.- Eu não vou. - Ela apertou sua mão com força. - Miguel, me solte, eu não quero que você me dê banho.Ela não queria o ver agora.Miguel ficou em silêncio por um momento, olhando para ela, e saiu sem dizer nada.Quando ele saiu, Luiza se levantou, sentindo o estômago. Embora a noite passada tivesse sido intensa, seu estômago não doía, então estava tudo bem, certo? Mais tarde, ela pensou, confusa, o que deu no Miguel? Ele costumava a desprezar, não era? Como ele se tornou assim? Nem mesmo a deixava sair?Depois de tomar banho, ela desceu as escadas. Miguel ainda não tinha saído, estava sentado à mesa tomando café, parecendo refinado. Ele estava de bom humor.Luiza o encaro
Miguel ficou com o rosto sombrio. - Você está dizendo essas coisas só para me provocar?- Se você acha isso. - Luiza olhou nos olhos dele, com uma expressão indiferente.Miguel ficou em silêncio por um momento, olhando para ela, e então retirou a mão, amarrando sua própria gravata. - Está bem, se não quer amarrar, não amarre. Eu mesmo faço. Terminou de comer? Vamos embora.- Eu ainda não quero ir. - Luiza ficou sentada, imóvel. - A paisagem da Quinta do Lago é agradável, pretendo descansar mais uma hora.Miguel estreitou os olhos, sua voz ficando um pouco mais fria:- Luiza, não desafie minha paciência com essa atitude.Luiza riu:- Só quero descansar um pouco mais. Como isso desafia sua paciência?O rosto de Miguel ficou cada vez mais frio.Depois de um tempo, ele se levantou e saiu com passos pesados. Eduardo o seguiu.Lívia ficou parada ao lado, sem se atrever a dizer nada.Luiza ficou sentada à mesa, quieta, até ouvir o barulho do motor do carro se afastando no quintal, então el
- Sim.- Onde ele está? Luiza agora desejava poder o matar mil vezes.Fernando respondeu: - Ele fugiu. Já abrimos um processo, agora estamos esperando notícias da polícia.Luiza esperava no corredor enquanto a cirurgia estava em andamento, a luz vermelha continuava acesa e ela se sentia muito ansiosa.O que ela mais odiava agora era Ivan. Se ela não tivesse ouvido a avó e o tivesse deixado voltar para o grupo, isso nunca teria acontecido hoje...No Grupo Sunland.Miguel acabava de sair de uma reunião quando viu Eduardo entrar às pressas. - Sr. Miguel, algo aconteceu no Grupo Medeiros.- O que aconteceu? Miguel assinou seu nome nos documentos.- O Sr. Bryan teve um choque.Miguel parou de escrever subitamente, levantando a cabeça abruptamente.Eduardo continuou: - Ninguém do grupo quis comprar as ações do Sr. Bryan esta manhã. Depois, alguém vazou informações dizendo que foi o Ivan quem espalhou o boato. O Sr. Bryan foi o procurar para acertar as contas, os dois brigaram e o Ivan
Luiza olhou para ele, sem expressão alguma.Ele disse: - Os especialistas já estão aqui, logo tudo ficará bem. Não se preocupe tanto.Luiza não disse nada.- Você está com fome agora? Quer comer alguma coisa? - Miguel perguntou cuidadosamente.Luiza permaneceu imóvel e respondeu hesitante: - Não quero comer.Miguel não a forçou nem saiu, apenas se sentou no corredor, quieto, ao seu lado.Luiza não estava com humor para se importar com onde ele estava agora.Seu coração estava totalmente preocupado com a condição de seu pai; ela só queria que ele saísse da sala de cirurgia em segurança. O restante não importava para ela.Não se sabia quanto tempo se passou até que as luzes da sala de operações finalmente se apagassem, e os médicos saíssem.Ao ver os médicos, os cílios de Luiza tremeram, e ela se aproximou perguntando: - Doutor, como está meu pai agora?- Ele passou por uma ponte de safena, mas a situação dele ainda não está estável. Ele precisará ficar na UTI por alguns dias.Ao ouvi
Se passaram mais dois dias e Bryan acordou. No entanto, uma grande quantidade de anestesia afetou seus nervos cerebrais, o deixando um tanto confuso e sem lembrança das pessoas. O médico explicou que algumas pessoas ficavam assim após a cirurgia, e talvez ele se recuperasse em breve. Luiza só podia manter a esperança. Ela ia ao hospital todos os dias para acompanhar o pai.Não demorou muito para o Carnaval chegar. Luiza ouviu dizer que Nanda tinha saído do país, mas isso não importava para ela, não tinha nada a ver com ela. Então, dez dias se passaram e chegou o dia do divórcio.Naquela manhã, Luiza acordou, pegou um vestido claro do guarda-roupa e de repente percebeu que não conseguia mais o vestir. Sua barriga havia crescido um pouco, o bebê já estava com três meses e o vestido não servia mais. Por fim, optou por um casaco largo e encontrou Miguel no cartório. Depois de uma ausência de cerca de dez dias, ele emagreceu consideravelmente, mas ainda mantinha sua elegância, vestin
Um dos acionistas simplesmente não acreditava que ela pudesse salvar o grupo. Ele resmungou: - Por que fazer todo esse esforço? Por que você não vai implorar ao Sr. Miguel para investir algum dinheiro na empresa? Isso não resolveria a crise?Luiza o olhou friamente e respondeu: - Eu já me divorciei dele, por favor, não mencione esse homem na minha frente.- Que hipocrisia! - O acionista xingou.Luiza não retrucou. Esperou até que os acionistas saíssem resmungando antes de perguntar a Fernando: - Sr. Fernando, o que devemos fazer agora?Ela não entendia nada sobre a empresa e só podia pedir ajuda a Fernando.Fernando pensou por um momento e disse:- Na verdade, temos um projeto muito bom no grupo. Se conseguirmos atrair investimentos, talvez possamos ressuscitar...À noite.Luiza foi encontrar o Sr. Ademir, do banco. Como havia uma quantia do grupo prestes a vencer, era crucial lidar com o pessoal do banco agora, ou correriam o risco de atraso no pagamento. Para parecer mais séria,
Luiza não disse nada, permaneceu parada no lugar, olhando para o copo de bebida em suas mãos. Ela não podia beber, mas fingir tomar um gole era aceitável. Então, ela fingiu tomar um gole e olhou para o Sr. Ademir. O olhar ardente do Sr. Ademir a fez recuar. Ele a puxou para perto, pronto para derramar a bebida em sua boca. - Um gole não mostra sinceridade suficiente, não é mesmo? Tome o copo inteiro. - Ele disse enquanto envolvia a cintura dela com o braço e tinha a intenção de colocar a mão dentro de suas roupas.Luiza ficou tensa e jogou toda a bebida nele. - O que há de errado com você? Nem consegue segurar um copo de bebida? - Sr. Ademir reclamou. - Rápido, limpe isso para o Sr. Ademir.Outras pessoas entregaram uma toalha para ela e a empurraram na direção do Sr. Ademir, a instruindo a limpar a bebida de suas calças. Sr. Ademir olhou para ela de cima e a fez desabotoar o cinto, claramente sem intenção de se conter. As pessoas ao redor riram. Finalmente, Luiza percebeu que
Eduardo ficou para trás enquanto Luiza observava o olhar de medo nos olhos daquelas pessoas. Provavelmente, estavam em maus lençóis. Fechou os olhos enquanto ele a carregava para fora da sala e a colocava em uma cadeira ao lado da rua. Um segurança trouxe pomada para Miguel, que a abriu, pegou um cotonete e aplicou um pouco do creme em seu rosto. Luiza soltou um gemido de dor.- Você pegou uma faca? - Miguel levantou os olhos para ela. Luiza murmurou um "sim". - Queria matar aquele homem? - Miguel perguntou novamente. Luiza levantou os olhos e viu dois pequenos reflexos de si mesma nos olhos dele, então assentiu com a cabeça. - Sim, naquele momento, eu quis matar ele.- Você não percebeu que ele não tinha boas intenções desde o começo? Por que ficou lá para brindar com ele? - Miguel perguntou. Luiza não disse nada. Talvez fosse realmente estúpida, sempre incapaz de perceber as más intenções dos outros. Após aplicar a pomada, Miguel a fechou e olhou para ela de lado. - Quer