- Então seu pai vai pedir ao padre para preparar os convites de casamento para você amanhã? - Sim.Luiza assentiu com a cabeça e perguntou novamente: - A família do Pietro já foi embora?- Sim, você não gosta muito deles, né? Bryan percebeu que algo não estava certo com a expressão da sua filha. - Eu não gosto deles. - Luiza pensou um pouco antes de responder assim.O pai estava se recuperando bem, e Luiza não queria trazer à tona as questões passadas para não deixar seu pai triste. Bryan disse: - Não fique assim, eu e o Pietro somos irmãos de sangue, se você demonstrar isso para ela, sua avó não ficará feliz.- Eu não disse nada deles. - Luiza achava que seu silêncio já era bastante generoso. Bryan não sabia o que havia acontecido entre eles, então disse para Luiza: - Hoje o Pietro me disse que, agora que está mais velho, não consegue encontrar trabalho e quer voltar a trabalhar no Grupo Medeiros.Luiza ficou surpresa e olhou para Bryan. - Pai, isso foi ideia da vovó?Sua
Luiza ficou surpresa. - Como você chegou aqui?- Sabe que horas são? - Miguel perguntou com uma expressão séria.Luiza olhou para o relógio e viu que já era quase onze da noite. Ela bebeu um gole de água e disse: - Já são quase onze horas, estava tão concentrada no trabalho que nem percebi o tempo passar.- Eu te liguei e você nem atendeu. - Miguel disse um pouco ressentido.Luiza olhou para o celular e viu três chamadas não atendidas. - Desculpe, eu coloco meu celular no modo silencioso durante o trabalho, então não ouvi.Dizendo isso, ela estava prestes a baixar a cabeça e voltar a trabalhar.Miguel franziu a testa e caminhou até ela, segurando o desenho em suas mãos. - É hora de descansar. Se continuar assim, você vai desmaiar antes mesmo de terminar o vestido de noiva.- Não falta muito. - Luiza disse.Miguel sacudiu a cabeça com seriedade. - Você vai continuar amanhã.Ele estava com a testa franzida e a voz pesada, claramente insatisfeito.- Tudo bem, vou descansar um pouco.
Miguel desceu as escadas, com o cenho franzido, e não viu ninguém lá embaixo.Ele ouviu os sons da sala de jantar e foi até lá com uma expressão fria. - Você não disse que não voltaria?Luiza estava preparando a sopa quando ouviu suas palavras e se assustou, levantando os olhos. - Por que você não faz nenhum barulho quando anda?- Eu sempre ando assim. - Miguel parecia irritado.Luiza suspirou e serviu a sopa com queijo ralado na frente dele. - Lembro que você gosta muito da sopa deles, acabei de comprar para você.Miguel olhou para a tigela de sopa, o vapor quente emanava da sopa tarde da noite, parecia muito delicioso. A expressão de Miguel melhorou muito, ele se aproximou e a abraçou pela cintura delicada. Na luz suave, seus olhos profundos olharam para ela.Luiza ficou surpresa. - O que foi?- Achei que você não ia voltar.Seu braço forte a puxou, a abraçando firmemente, seus olhos eram tão profundos quanto o mar.Luiza ainda não tinha reagido quando ele a beijou, o calor de s
A cena se desenrolava na banheira, com ambos mergulhados na água, uma nua e o outro completamente encharcado.Miguel olhou intensamente para Luiza, seu olhar se tornando cada vez mais profundo, até que ele a puxou para mais perto dele, a segurando firmemente. - Não se preocupe. - Ele murmurou.Ele a envolveu em seus braços, sussurrando roucamente: - Eu gosto.O coração de Luiza deu um salto, ela sentiu que Miguel estava interpretando tudo errado, ele não poderia pensar que ela estava o convidando, certo?Mas não havia tempo para explicações, ele virou seu rosto e a beijou apaixonadamente. Os olhos de Luiza se arregalaram, suas mãos foram capturadas por ele, se enrolando em seu pescoço.- Eu não quis... - Ela começou a explicar enquanto estava sentada sobre ele.- Não se preocupe. - Sussurrou Miguel em seu ouvido, seus lábios roçando levemente, fazendo a respiração de Luiza se tornar descontrolada.- Vamos dormir. - Lembrou Luiza.- Espere um pouco. - Miguel recusou, a puxando de vol
De volta ao estúdio, Luiza estava concentrada em fazer os esboços. À medida que o final da tarde se aproximava, uma ligação de Miguel interrompeu sua concentração. Do outro lado da linha, ele perguntou com uma voz sombria: - Luiza, você pode me ajudar?Luiza sentiu um aperto no coração, sem entender o motivo. - O que aconteceu?- A Nanda desmaiou novamente e está na sala de emergência. Precisamos urgentemente de mais sangue, ela já recebeu três transfusões, mas o banco de sangue do hospital está quase vazio.Miguel se sentiu desconfortável ao fazer o pedido. Ele tinha prometido não utilizar mais o sangue dela, mas agora o banco de sangue estava com falta de sangue Rh negativo.Luiza apertou os lábios e respondeu: - Estou a caminho.Mesmo que não fosse por Nanda, ela teria aceitado de qualquer forma. Quando uma vida estava em jogo e o sangue era necessário com urgência, ela não hesitaria em ajudar.- Obrigado. - Disse Miguel em voz baixa.Luiza desligou a ligação e imediatamente se
Luiza olhou para os pratos à sua frente e, de repente, disse baixinho: - Miguel, nós não vamos se separar, né?Miguel hesitou por um momento e olhou para ela. - Por que está dizendo isso?- Estou meio inquieta. Luiza colocou a mão sobre o coração. Talvez as palavras de Clara estivessem mexendo com ela, agora estava um pouco ansiosa.Miguel a puxou para perto, olhando para ela com ternura, e disse solenemente: - A gente não vai se separar.Suas palavras aqueceram o coração dela.Luiza apertou o braço dele, olhando para cima. Ele parecia um pouco cansado, com uma leve vermelhidão nos olhos.Luiza não queria mais desgastar o espírito dele, então concordou com a cabeça e disse: - Está bem, entendi.Depois de dizer isso, ela estava prestes a sair.Mas Miguel segurou a mão dela, a segurou de volta, entrelaçando seus dedos, e perguntou: - Você acredita ou não?Luiza ficou surpresa por um momento.Miguel raramente fazia declarações tão sérias, então Luiza ficou um pouco surpresa. Depois
Dentro do quarto, Nanda estava deitada na cama, e Miguel agora estava com ela. Luiza girou a maçaneta da porta suavemente. Nanda estava deitada na cama, tão bonita, com seus longos cabelos negros espalhados sobre os lençóis brancos, tão limpa e pura... Seus olhos eram grandes e brilhantes. Quando viu Miguel entrar no quarto, ela chamou fraca e debilmente: - Miguel?Ela parecia querer se sentar.Miguel a deteve, se sentando ao lado da cama. - Você acabou de passar pela cirurgia, não se levante.- Miguel, você finalmente veio me buscar... - Nanda tinha os olhos vermelhos, parecia um pequeno coelho ferido. - Eu te imploro, não me abandone de novo...- Eu não vou te abandonar de novo. - Miguel deu umas tapinhas leves no ombro dela, a acalmando.Um sorriso apareceu nos lábios da Nanda, ela relaxou completamente. - Que bom, agora eu posso estar com você para sempre...Ela estava pálida, parecia tão fraca, quebrada, mas bela... Luiza estava do lado de fora da porta, um sentimento de in
Ele disse de forma bastante ambígua. Luiza franziu a testa e disse friamente: - Walter, se você continuar me importunando, vou chamar a polícia.- Vá chamar. - Ele soprou suavemente em seu rosto. - Quando isso acontecer, direi à polícia que estou tão apaixonado por você que não consigo controlar minhas palavras de amor.Luiza estava cansada dele, com uma expressão fria no rosto. - Amor é sobre apreciação e respeito, e esse comportamento que perturba os outros é chamado de assédio.Walter não se importou. - É normal querer possuir aqueles que gostamos.Nesse momento, um carro parou na frente deles.A janela do carro desceu, revelando o rosto sério de Miguel. - O que vocês dois estão fazendo juntos?Luiza ficou um pouco surpresa. Miguel veio pessoalmente?Walter sorriu e disse: - Encontrei minha cunhada aqui e tivemos uma pequena conversa.Depois de dizer isso, ele saiu discretamente, não querendo provocar Miguel. Luiza olhou para as costas dele e sempre sentiu que essa pessoa, a